It Seems Like I Fell into a Reverse Harem Game - Novel (Tradução Pt-Br)

Side Story 11 e 12 (V9)

História Paralela, Capitulo 11

O imperador nunca se casou oficialmente com ninguém.

Em parte, para evitar a inevitável divisão de poder que se seguiria ao surgimento de um novo membro da família imperial e herdeiro, e em parte por causa de seu caráter pessoal, sua relutância em favorecer qualquer um de seus homens em detrimento dos demais. No entanto, ela não poderia ficar sem um consorte para sempre, e os aristocratas não faziam questão de esconder suas tentativas de fazê-la escolher seu favorito.

Nos dias em que o imperador estava de mau humor, eles se calavam conscientemente, mas quando ela estava mais animada, não hesitavam em propor o homem que acreditavam ser o mais adequado. Entre todos eles, havia um grupo específico de aristocratas que se uniam com um propósito comum, mas também eram os que mais brigavam entre si — eram estes que apoiavam Kairos como consorte imperial.

Todos os outros amantes do imperador se mantinham afastados de assuntos oficiais sempre que possível, e se distanciavam especialmente quando se tratava da questão do casamento dela, embora todos esperassem que se tornassem gananciosos por poder, já que o amor do imperador era dividido entre eles. No entanto, Kairos era a única exceção à regra, e só ele se reunia com entusiasmo com os aristocratas. Sem surpresa, não demorou muito para que os nobres se dividissem claramente em facções políticas.

Os que apoiavam Kairos eram, em sua maioria, oriundos das famílias nobres mais proeminentes, agora expulsas pelos novos poderes em ascensão. Eles estavam particularmente interessados ​​em se basear no título de Kairos como antigo imperador e, de modo geral, estavam insatisfeitos com o reinado atual do imperador.

Para eles, Kairos era como a única lufada de ar fresco. Ele era o único amante do imperador a participar da política, e talvez por causa de sua linhagem nobre, mas também parecia ter o maior potencial, e os aristocratas o viam como sua única chance.

Ele não era como Éclat, que reagia com rigidez e desprezo a tudo o que diziam; nem como Robert, que nunca respondia, apesar das provocações; e definitivamente não era como Siger, que simplesmente odiava aristocratas. Kairos era bonito, doce e alegre — nada comparado ao seu sangrento reinado de terror no passado. Os aristocratas frequentemente se perguntavam entre si, em particular, por que o imperador de outra nação viria até ali e se voluntariaria para se tornar amante não oficial do seu próprio imperador.

Enterrado na cama do imperador, Kairos murmurou languidamente: "Acho que eles estão planejando trazer o jovem barão que acabou de ser nomeado."

"Hmm", disse o imperador, sem se comprometer, folheando os documentos dela à luz da vela ao lado da cama.

"O que devo fazer?" perguntou Kairos.

"Deixe-os em paz. Isso me poupará o trabalho de testá-lo para ver se ele vale a pena."

"E se o roubarem?"

O imperador riu baixinho enquanto se virava para Kairos e o encarava. "Eles podem roubar o quanto quiserem... No fim, todos são meus."

"Eu adoro quando você me lembra que sou seu", disse Kairos.

Então, ele rapidamente puxou as cobertas sobre a cabeça do imperador e a prendeu, cobrindo-a de beijos por cima dos lençóis. O imperador gemeu e caiu na gargalhada. No instante seguinte, Kairos estremeceu e se dobrou, gargalhando alto enquanto ela começava a fazer cócegas nele através dos lençóis. Ela colocou a cabeça para fora dos lençóis quando o aperto dele afrouxou, com os cabelos crespos devido à estática e as bochechas intensamente coradas.

Ela só parou quando Kairos acenou com as mãos, irritado. Ele enxugou as lágrimas, o rosto vermelho de alegria. Os documentos do imperador estavam espalhados por todo o carpete, em completa desordem. Quando Kairos estreitou os olhos, o imperador puxou seu nariz de brincadeira. Então, os dois se abraçaram e se beijaram, rindo alegremente, com os cabelos despenteados e bagunçados.