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"Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho
Vivo tranquilo, a liberdade é quem me faz carinho"

Marisa Monte

Com todo esse negócio do Intak, eu realmente não lembrava do Keeho — e nem queria

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Com todo esse negócio do Intak, eu realmente não lembrava do Keeho — e nem queria. Mas ele parecia não me esquecer: sempre que me via, abria a boca querendo falar algo, só que Intak ou a namorada dele sempre apareciam.

Estava andando pelo corredor quando senti uma mão me puxando para uma sala. Como não sou pesada, o "sequestro" não precisou de muito esforço.

— Sou eu, Keeho... — ele cochichou, e eu respirei fundo para me acalmar.

— Agora deu de ser sequestrador também? — falei, e ele riu, inclinando a cabeça para o lado esquerdo. — O que você quer?

— Primeiramente, você se afastou do nada. Não que eu ligue, mas a gente era amigo, poxa — o tom de voz sério contrastava com a cara despreocupada dele. — E que história era aquela de sentimentos?

— Como assim história? Você mesmo escreveu — falei, tirando a mochila e procurando nos compartimentos. — Achei!

— Tá pior que doido do centro — disse ele, rindo e pegando a carta da minha mão. Começou lendo sério, mas logo soltou uma risada sincera.

— Você acha bonito brincar com os sentimentos dos outros? — dei um tapa no ombro dele, e ele exclama de dor, rindo.

— Eu não acho isso bonito não — disse, parando de rir. — Mas isso aqui não é meu, é claramente o Intak. Por que você acha que eu não te dava bola? Eu não sou talarico, Ji-ah.

Olhei para Keeho, surpresa com a reação dele. Ele suspirou e se sentou em uma das cadeiras da sala, fazendo um gesto para que eu me sentasse também.

— Acho que Intak fez isso pra você não se decepcionar com a minha resposta e provavelmente usou a carta como desabafo.

Sentei-me ao lado dele, sentindo uma mistura de emoções.

— Mas por que ele não me contou nada? — perguntei. Keeho dobrou a cartinha com cuidado.

— Ele estava fingindo ser eu na carta, mas na verdade, é ele quem tem sentimentos por você. Não acho que isso seja motivo para briga —disse, levantando-se. — Talvez você deva conversar com o Intak para entender melhor os motivos dele.

Quando saí da sala, a raiva tomou conta de mim. Não acredito que Intak mentiu, fingiu que nada aconteceu e ainda começou a ficar comigo... sem ao menos explicar o que fez.

— Ji-ah! — chamou ele no corredor, mas antes que terminasse, saí andando sem olhar para trás, deixando-o parado e confuso. Não queria que pensasse que eu era boba ou fácil de enganar.

˗ˋ ୨ ♡ ୧ ˊ˗

Alguns colegas comentavam sobre um convite para uma festa. Olhei ao redor procurando respostas, mas o único contato que tive foram os olhos de Intak, do outro lado da sala, conversando com os amigos.

Já faziam uns três dias que eu estava ignorando ele. Não era a melhor forma de agir, mas era o único jeito que encontrava para criar coragem.

Desviei os olhos de Hwang e peguei o celular para conferir se havia recebido algo. Uma notificação confirmou:

"Festa de Primavera
Data: Sábado, 21 de março
Hora: 18h
Local: Casa de praia do Lucas
Música, bebida e diversão garantida! Não perca a chance de se divertir com a turma!
RSVP: Mande um zap para o Lucas ou o Pedro"

— Também foi convidada? — Na-hyun perguntou, e eu acendi que sim. — E você vai?

— Ah, não sei... as festas deles não têm muita fama — falei, mexendo no caderno.

— Aaah, Ji-ah!! — ela me sacudiu. — Vamos na festa! Todas as festas deles são o evento do ano!! Por favor!!

— Ah, não sei...

Foram necessários cinquenta e sete "por favor" desesperados da Na-hyun para eu finalmente aceitar.

𝗖𝗨𝗣𝗜𝗗 𝗜𝗦 𝗦𝗢 𝗗𝗨𝗠𝗕.  Hwang Intak Место, где живут истории. Откройте их для себя