Park ji-ah é uma estudante extrovertida e sociável que tem uma paixão secreta por um menino chamado Yoon Keeho. Então um dia ela decide enviar um correio elegante para ele, confessando seus sentimentos. No entanto, o destino tem outros planos. O por...
"Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga"
Carlos Drummond de Andrade
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Uma coisa que eu posso ter certeza é que eu vou acabar abrindo um buraco nesse chão. Estou muito ansiosa para saber se o Keeho gosta de mim de volta. Mas, se bem que ele recebeu umas sete cartas… será que ele vai ligar para a minha? Quer dizer, a minha é só mais uma.
— Então quer dizer que a bonita tá mandando cartinha de amor? — minha irmã entrou no quarto me assustando. — Me fala pra quem é?!
— Não, você não conhece — falei tentando cortar o assunto, mas falhei quando o Yul entrou no quarto.
— É pro Keeho — ele falou rindo, e eu olhei para ele com raiva.
— Aquele amiguinho que foi o único que apareceu no seu aniversário de sete anos?! Nossa! Acho que vocês vão ficar fofos juntos.
— Não, esse aí foi o Intak… Para de falar tão alto sobre isso! — falei, me sentando na cama.
— Então é aquele que sempre andava atrás dela? — me levantei da cama num pulo, assustada. Minha tia, Joon-hui, entrou no quarto me assustando.
— Não, esse aí eu sei que era o Hwang Intak — minha mãe entrou no quarto logo em seguida. — Ah! — ela bateu uma palma e todos olharam para ela, confusos. — O Keeho! Aquele lá com quem você dançou numa apresentação no 4° ano?
— Isso, mãe! — meu irmão gritou, e todos deram pulinhos felizes, menos eu. — Não comemorem, eles não vão dar certo.
— Quê? Por quê? — minha mãe perguntou enquanto se sentava na cama.
— Porque agora ele é popular e super mulherengo, todo dia rodeado de meninas em cima dele. Se alguma sentar no colo dele, ele nem vai fazer nada — Yul falou, antes de empurrar minha irmã da cadeira para sentar. — E outra, a cartinha da Ji-ah é só mais uma entre quase sete.
Depois do comentário dele, minha mãe começou a reclamar com ele por estar "estragando" o meu amor. Então, eu apenas deitei na cama, com a cabeça embaixo do travesseiro.
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Na escola, eu estava com vergonha de olhar para a cara do Keeho. O que meu irmão falou realmente mexeu comigo. Eu já pensava nisso, mas ouvir outra pessoa falando pareceu pesar mais.
— Tá pensando no quê? — Intak apareceu atrás de mim, me assustando.
— O que é isso? Não sabe chegar em ninguém como gente normal, não? Nem “bom dia” dá mais.
— Não, e eu sei que você gosta — ele colocou o braço no meu ombro enquanto andávamos. — Você não respondeu minha pergunta, Ji-ah.
— Tava pensando em nada, não. Tira o braço do meu ombro, vão pensar que a gente namora.
— Ah, Ji-ah, eles já pensam mesmo.
— Mas, mesmo assim, as meninas que são doidinhas por você vão me bater no banheiro se continuar — falei, tentando de qualquer jeito evitar tanto toque físico com ele perto das outras pessoas.
— Eu não sou tão popular quanto o Keeho. Se duvidar, são só duas ou três. Mas, mesmo assim, se alguém for atrás de você, me avisa — ele piscou para mim antes de a gente entrar na sala.
— Bonito o casal, vieram caminhando por quê? Não viram o horário?! — o professor começou a discutir com a gente, mas antes eu vi a hora no meu celular: estava alguns minutos atrasada. Aquela conversa com a minha família me atrasou.
— Vocês se atrasaram porque estavam se pegando, né?! — Na-hyun gritou e, logo depois, a sala começou a gritar que a gente estava namorando. Na mesma hora, eu me soltei do braço do Intak, que só riu, indo até a mesa dele atrás de mim.
— Olha só o que você fez — eu sussurrei para ele antes de abaixar a cabeça.
— Eu?! Você ficou reclamando, mas, em momento nenhum, tentou tirar meu braço e muito menos mandou eu sair de perto de você. — Droga, ele está certo. Muito certo.
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Dessa vez, o Jongseob resolveu fazer diferente de ontem: em vez de entregar as cartinhas na sala, iniciou nos armários das pessoas.
— Tá ansiosa para ver o seu, amiga? — Na-hyun me perguntou. O armário dela era colado no meu, então a gente abriria juntas. — Eu vou contar até três. Um… dois… três!
Quando abrimos o armário, do dela caíram duas cartinhas e do meu caiu apenas uma. Mas, mesmo assim, eu estava mais que feliz.
Espero muito que seja do Keeho.
— Uh! Olha ela com os admiradores — falei, provocando a Na-hyun.
— Nossa… — ela bufou irritada. — É tudo do Theo… Ele ainda não aceitou que eu não quero ele. Que menino persistente.
— Para, que todo mundo sabe que você gosta dele — falei feliz, indo abrir a minha. Mas pensei melhor… Acho melhor ler em casa.
— Nada a ver!
— Olha ele ali — falei na brincadeira e ela se virou na mesma hora. — Nada a ver, né?
— Ji-ah… Vai ler? Aposto que é do Intak — ela disse, agarrando meu braço.
— Vou ler em casa mesmo — falei, sorrindo.
— Ai, que bom! A gente já aproveita e faz festa do pijama — rimos da ideia e continuamos andando.