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"Amor não se transforma de hora em hora, antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou."

William Shakespeare

O amor é um mistério que sempre me fascinou

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O amor é um mistério que sempre me fascinou. É como se fosse uma força mágica que pode mudar a vida de alguém em um instante. Eu sempre me perguntei se é possível encontrar o amor verdadeiro, aquele que faz o coração bater mais forte e a alma se sentir viva. Agora sou uma estudante do 3º ano do ensino médio, e minha vida é um turbilhão de emoções e mudanças. Mas, apesar de tudo, sempre encontro tempo para sonhar com o amor verdadeiro. Sinto que estou à beira de um precipício, pronta para dar um salto de fé e ver onde o destino me levará.

Cresci em uma casa cheia de amor e risadas, mas minha vida mudou drasticamente quando eu tinha 10 anos. Meu pai, Park Jae-ho, faleceu após uma longa batalha contra uma doença. Eu me lembro da última vez que o vi, ele estava deitado na cama, com um sorriso fraco no rosto. Ele nos chamou, minha mãe, meus irmãos e eu, e disse: "Eu amo vocês. Todos vocês. Nunca se esqueçam disso." Essas foram as últimas palavras que ele nos disse, e elas estão gravadas na minha memória. Depois da morte do meu pai, minha mãe, Kim Hye-soo, fez tudo o que pôde para criar meus irmãos e eu. Ela trabalhou duro para nos dar uma vida confortável e feliz, e eu sempre serei grata por isso.

Sou a filha do meio, entre dois irmãos. Minha irmã mais velha, Park Seung-hye, concluiu a faculdade e agora trabalha em uma empresa de marketing. Já meu irmão mais novo, Park Yul, está no 2º ano do ensino médio e é um menino travesso e cheio de energia. Crescendo em uma família tão unida e amorosa, sempre sonhei em experimentar o amor verdadeiro. Vejo minha mãe lutando para superar a perda do meu pai, e quero sentir o mesmo amor e apoio que eles tinham um pelo outro. Mas, ao mesmo tempo, tenho medo de não ser correspondida ou me decepcionar.

Esses pensamentos me assombram desde a infância, mas nunca perdi a esperança. Acredito que o amor verdadeiro existe, e que um dia eu o encontrarei.

E agora, sentada à minha mesa, estou prestes a dar um passo em direção ao meu sonho. Estou escrevendo uma carta para Yoon Keeho, o menino mais popular da escola e objeto da minha paixão secreta. Nós não somos exatamente amigos próximos, mas conversamos de vez em quando na escola. Ele sempre é gentil e educado comigo, mas eu nunca tive a coragem de revelar meus verdadeiros sentimentos.

A carta é um risco, eu sei disso. Mas não posso mais guardar meus sentimentos para mim. Preciso saber se Keeho sente o mesmo, ou se estou apenas sonhando acordada. Respiro fundo e termino de escrever a carta. Eu a releio uma última vez, certificando-me de que está perfeita. Em seguida, coloco-a no envelope e selo-o com um beijo.

- A mãe falou pra você ir rápido, senão vai atrasar. - Yul, meu irmão, abre a porta me assustando e vem até mim. - O que é isso na sua mão? Mentira! É o que eu estou pensando?! Seung-hye!!! A Ji-ah está apaixonada e vai dar um bilhete no correio elegante! - ele gritou, saindo correndo do quarto.

No portão da escola, eu estava um pouco nervosa - na verdade, muito. E se dá tudo errado? E se ele me dá um fora vergonhoso e fala que eu confundi as coisas? E se ele fala que só fala comigo por caridade? Se bem que isso já seria sacanagem, eu falo com a escola toda. Antes que eu percebesse, já estava na frente da barraquinha que meu amigo, Jongseob, "o cupido", estava pra pegar os bilhetes.

- Olha só quem está aqui - ele falou com um tom provocante. - Deixa eu só adivinhar, Keeho?

- Fala baixo! - falei rindo. - E quem mais seria?

- O Intak! - minha amiga, Na-hyun, gritou pulando atrás de mim, fazendo eu pular de susto enquanto o Jongseob ria. - Ah, fala sério, vocês são tão fofos juntos!

- E sem contar o quanto ele baba por você - o "cupido" continuou.

- Como se eu tivesse chance...

- E quem disse que você não tem? - eu e meus amigos damos um pulo quando percebemos a presença do Intak atrás de nós.

Me virei pra ele e tive aquela visão linda de seu rosto. Eu gostei dele por quase 5 anos, mas hoje eu não sou tão apaixonada por ele, mas sempre tem uma gotinha de paixão. Antes que eu respondesse, o sinal tocou e eu agradeci a Deus. Na sala de aula eu estava muito nervosa, estava muito ansiosa pra quando Jongseob entrasse na sala entregando as cartas dos apaixonados.

- Professora, licença. O amor é mais importante do que matemática - o mesmo entrou na sala e todos riram da sua fala e da asa de anjo e arco e flecha que ele usava.

Ele passou em fila em fila entregando. Teve gente com nenhuma e outras com quase sete, como por exemplo Keeho, que, quando percebeu que eu o encarava do outro lado da sala, deu um sorriso e eu retribuí, toda boba.

- Não baba, Ji-ah - congelo quando ouço a voz de Intak novamente. Esqueci completamente que ele senta atrás de mim, por conta do mapa de sala horrível que fizeram.

Quando Jongseob parou na minha frente, meus olhos brilharam. E se fosse carta do Keeho? Esses dias ele tem conversado comigo bastante... ou eu apenas estou me iludindo sozinha. Mas todos os meus pensamentos vão pro ralo quando o Jong finge que vai pegar a carta, mas tira a mão com um coração nos dedos da cesta, e todos ao redor riram.

- Tá tão engraçado hoje... - ele riu saindo da sala, e eu me virei pra trás e vi a mesa do Intak com 5 cartinhas.

- Eu não entendo - ele quebrou o silêncio.

- É o que você entende? - falei rindo, mas parei quando senti seus pés chutando minha cadeira. - Brincadeira, pode falar.

- Por que você não ganhou nenhuma carta? Não faz sentido.

- Claro que faz. Olha pra mim, Hwang - eu não me acho feia, mas mesmo assim, tem meninas muito bonitas na sala e na escola, tipo a Wonyoung. Me virei pra frente, porque a professora começou a dar a aula novamente.

- Exatamente, Ji-ah. Olha pra você...

𝗖𝗨𝗣𝗜𝗗 𝗜𝗦 𝗦𝗢 𝗗𝗨𝗠𝗕.  Hwang Intak Donde viven las historias. Descúbrelo ahora