Capítulo XV - Verdades II

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Ana ficar em choque com o que falei, mais e preferível assim cansei de fingir e esconde as coisas delas. Sou interrompido pela preocupação de Kate. 

— Acho que deveria chamar o John, Christian? – Kate fala preocupada com a saúde metal de Ana

— Não. Eu vou resolver isso Kate, mas obrigado por tudo – espero que eu saiba mesmo

— Sempre estarei aqui pelos dois Grey ou melhor pelos três – sorriu para ela tendo certeza que ela estará mesmo

— Certo

—Qualquer coisa ligar – ela fala com uma voz preocupada

—Não será necessário

Me despeço de Kate e vou ao quarto buscar algo que a 3 anos vem preparado para Ana, assim que pego me dirijo ao seu quarto.

— Posso? – pergunto assim que entro em seu quarto

—Claro – ela sussurra sem olha para mim

— Venha comigo Anastácia quero te mostra algo – estendo minha mãos para ela

—O que? – pergunta curiosa

—Sempre curiosa – sorriu para ela

—Alguma coisa eu tinha que manter, não e mesmo? – ah! Como sentiu saudades de suas respostas

—Sempre vou amar suas respostas baby, agora venha comigo

—Sim senhor – as vezes penso que ela está fingido estar sem memoria

—Tem certeza que não lembra de nada mesmo? – pergunto com sarcasmo em minha voz

—Tenho porquê? – pergunta confusa

— Por nada venha – deixa isso para depois

Levei Anastácia para uma sacada que tem uma vista panorâmica da cidade. Entreguei a ela a caixa e me sentei um pouco afastado dela

— O que isso Christian? – pergunta passado suas mãos por cima da caixa

— Suas memorias vividas mais não lembradas e não vividas

— Como? – ela pergunta confusa

—Abra Ana ai estão todas as respostas para suas perguntas

— Christian eu não sei se estou pronta para isso – ela abaixa a cabeça

—Como vai descobrir se não ver Anastácia – ela respira fundo e parece torna coragem ela abre a caixa com cuidado, retira um livro e começa a olha-lo, e um álbum de fotografias que ela começou assim que nos casamos, eu descobri ele depois do seu acidente e continue a preenche-lo nas primeiras páginas contém fotos nossas que ela mesmo colou – o recorte do jornal nossa primeira foto juntos, fotos nossa na sua formatura, depois na festa do jantar beneficente da minha mãe, nossa no nosso casamento, no barco na lua de mel e em Londres, e inúmeras outras fotos de nós dois, ela olhava com cuidado cada foto e cada página olhava para mim, como se não acreditasse que era ela mesmo ali, mas seus olhos arregalaram quando chegou as páginas com fotos do Teddy que eu havia feito - ele bebe na incubadora, seu primeiro banho, sua primeira mamadeira, ele no hospital comigo, com Mia , com minha mãe e meu pai, com os pais dela Carla e Ray e seu padrasto Bobby – ela ficou um bom tempo olhado essa foto – quando passou a pagina tinha uma foto da sua chegada em casa, do seu primeiro sorriso que conseguir captura, do seu primeiro mês, do segundo, terceiro, quarto, quinto alias de todos até ele fazer um ano – ela sorriu - da sua primeira festa, da sua primeira visita ao meu trabalho

— Você estão com a mesma roupa – sua voz era fraca como se tivesse segurado o choro, que tenho certeza que estava

— Sim,  Mia mandou fazer e quando ficou pronta o levou ao meu trabalho vestido assim – sorri com a lembrança

— Vocês estão lindos – ela sorriu e continuou a olhar o álbum até que parou em uma montagem de fotos que eu amava era de Teddy dormido com Anastácia – uma era dele bem pequeno assim que pode sai da incubadora ainda com o respirador, outra ele também no hospital já sem o respirador é outras dele à medida que crescia no já no escala – parece que sua ficha caiu nesse momento, ele me olhou com seus lindo olhos cheios de lagrimas e levantou os braços para mim, eu a peguei no colo e a abracei, ela soluçava

— Ele meu filho, Teddy é meu filho e eu não lembro dele – sua voz que desesperou

— calma baby, calma – eu não sabia o que fazer, será que eu deveria chamar o John

— Que tipo de mãe eu sou Christian? – ela falou entre o choro

— Não tem como se lembra dele Ana – falei olhado em seus olhos – fique calma

— Eu não lembro nada Christian nada que está ali – ela falou apontado para o livro – não me lembro de ter casado com você, não lembro – eu abracei e comecei a falar

— Ana – falo o mais calmo possível - muita gente me falou que o tempo era inimigo do amor, que as relações se desgastam com o passar dos meses e anos – ela me olhou seu rosto estava cheio de lagrimas eu as limpei e continuei– mas isso não é verdade, pois vem os dias, as noites, mudam as luas e as estações e eu continuo te amando com a mesma paixão de quando te conheci – ela balançou a cabeça em sinal de negação– Na verdade, sinto como se o tempo reforçasse meus sentimentos a cada dia, como se os laços que nos unem estivessem mais estreitos e firmes a cada minuto. E o melhor é que esses laços apertados não me oprimem nem limitam os meus movimentos, não retiram a minha liberdade mas, pelo contrário, me dão a sensação exata da grandiosidade meu amor, este sentimento que permite que você se complete no outro sem deixar de ser você mesmo! Eu te amo. – quando eu falei que amava seu olhar se tornou suave, falei novamente que a amava e continue – Eu te amo, cada vez mais e mais a cada dia, porque sei que juntos somos capazes de vencer todas as barreiras, de vencer as horas com alegria e de voar sobre as asas do tempo, sugando os bons ares da experiência que ele proporciona, e tornando-nos cada vez mais confiantes na eternidade deste sentimento que nos une. Mesmo tendo a certeza de que esse amor é para sempre, ainda sim quero dizer-lhe que valorizo cada minuto que passamos juntos, como só tenho boas recordações de todos os momentos que já desfrutamos e que a partir de agora vamos se você quiser construir nossas nova memorias vividas.

— Eu quero te ama Christian – fiquei surpreso

— Você já amar baby só não lembrar – ela sorri

— Eu quero te amar mesmo sem lembrar – eu a puxo para mim e a beijo

50 tons - PARA SEMPREWhere stories live. Discover now