*Prólogo* (Samira)

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- Espere, baby. Eu queria lhe dizer algo.  - Baby? Oh. Meu. Deus. Ele me chamou de baby!

- Hum, tudo bem...  - Ele olha para Diana pela primeira vez que já está se afastando de nós.

- Eu cuidarei dela. - Ela olha para mim e sorri.

- Tenho certeza de que sim. - Coro como um tomate quando Diana grita para nós sem se virar para trás.

- Você fica linda corando assim, você é diferente de todas as meninas que já conheci. - Ele para de falar como se ele não podesse falar o que acaba de sair de sua boca. - Tome um sorvete comigo? - Ele parece sem jeito ao me perguntar, eu acabo gostando disso demais.

- Ok. - Ele entrelaça nossos dedos. - Deixe-me leva-la assim. Uma moça tão bonita não deve andar sozinha, está cheio de urubus querendo pousar aqui. - Olho para ele, cada vez me sinto mais a vontade com ele.

- Está me chamando de carniça? - Ele arregala os olhos, mas solta uma gargalhada logo em seguida.

- Não neste sentindo, menina bonita. Você sabe, você é linda. Não quero brigar com ninguém pela sua atenção. - Ele me chamou de linda? Oh Deus, sou tão idiota, me dou um tapa mentalmente e penso comigo mesma: "Pare de agir como uma idiota"

- Você não precisa brigar por ela. - Eu coro por admitir isso em voz alta, ele parece satisfeito com a resposta. Seu sorriso está enorme.
Chegamos na sorveteira, ele puxa uma cadeira para que eu me sente. De onde esse cara veio?

- O que você vai querer? - Sua voz grossa me trás para realidade.

- Hum? - Eu sou tão idiota. - An, quer dizer... - Eu coro pela milésima vez. - Milk shake de morango está bom. - Ele sorri, seu sorriso revela que ele sabe como me afeta.

- Meu preferido. - Eu sorrio.

- O meu também.

Ele volta logo em seguida com uma taça que tenho que sorrir, é gigante. Ele parece inseguro.

- Eu espero que não se importe, peguei o Milk casal. - Estou surpresa comigo mesmo, pois eu não me importo.

- Está ótimo. - Ele tira dois canudos e coloca-os na taça.

Nossa conversa flui com muita facilidade. Ele é tão doce, tão amoroso, tão afetivo. Eu me perco em cada palavra que ele diz. Fico tão a vontade que perco a noção do tempo. Me levanto desesperadamente, estou atrasada e mamãe não vai gostar do meu atraso. Droga.

- Eu preciso ir. - Ele se levanta e segura minha mão.

- Deixe-me leva-la? -  Eu posso fazer isso? E se mamãe vê-lo? Seus olhos esperançosos me fazem assentir com a cabeça.

- Tudo bem.

Quando chegamos em minha casa, vejo que ele observa tudo com curiosidade. Minha casa não é bonita, é limpa, mas não deixa de ser pobre. Eu sei que ele não é rico, mas seus pais tem uma boa condição financeira. Ele olha para mim e me dá um sorriso doce.

- Então, você mora aqui? - Maldita vergonha que me faz corar.

- Sim... - Ele nota meu desconforto.

- Ei, eu não ligo para onde você mora. Eu só quero que você me dê uma oportunidade. Eu realmente gosto de você, Samira. - Poxa vida. Ele acabou de dizer o que eu acho que disse?

- Eu também gosto de você. - Digo baixinho. Ele dá um passo em minha direção. Meu. Deus. Ele. Vai. Me. Beijar.

- Eu quero muito beija-la agora, mas sei que você ainda não está pronta. - Quem disse que não estou pronta? Nunca senti vontade de beijar ninguém como sinto agora. Jogo minha decepção para o lado e sorrio com todo o cuidado que ele está tendo comigo.

Uma Lição de AmorOù les histoires vivent. Découvrez maintenant