Capítulo 26 - Amor entre demônios

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Nos primórdios do cosmos, enquanto os Deus ainda criavam os fios do mundo, em que habitavam, ele fazia parte da Tríade divina, sendo irmão mais velho de Poseidon e Zeus, e filhos de Cronos

Zeus e Hades em um campo de grama, uma das únicas vezes que ele era visto por seu irmão, os dois pareciam estar se divertindo e rindo, mas logo Zeus acaba com todos os sorrisos que foram soltados - Hades, por que você não nos ajuda aqui? Em vez de se distanciar de todos - questionou Zeus, Enquanto observava uma estranha fumaça preta em torno de seu irmão

Hades parece relutar em sua mente - os céus, ou melhor, aqui em cima, não me agrada muito - Hades se levanta e fica olhando para a paisagem - lá embaixo é mais conveniente a mim, eu gosto de comandar aqueles que foram levados para lá - dava para ver em sua feição que o'que foi dito pelo Deus não era verdade, mas Zeus não quis discutir

com uma aura melancólica no ar, Hades é totalmente coberto pela névoa negra, e desaparece, logo aparece em seu trono que foi visto durante as lutas do Ragnarok, e Thanatos dá boas vindas ao Deus do submundo

Thanatos se aproxima do Deus e o indaga - eu ouvi a conversa, aquilo é realmente verdade? -

- acho que não, mas estou protegendo meus irmãos - Hades solta sua postura no trono, ficando de um jeito mais relaxado - eu preciso ficar longe de combates, ou de qualquer tipo de luta - Hades se levanta e olha para uma das janelas olhando para as almas do submundo - apesar de que, eu ficaria aqui de qualquer jeito, alguém precisa cuidar dessas almas, e impedir que voltem ao mundo dos vivos -

Mas, antes mesmo de ser conhecido como Hades, ou antes de assumir o papel de governante dos mortos, Hades era conhecido como plutão, o Deus das Riquezas, mas mesmo assim, antes de virar o senhor do submundo, ele já era um Deus solitário, envolto a mistérios, ele vagava por sombras e túneis escuros

alguns Deuses dizem, que Plutão certa vez se apaixonou, por uma mortal, e certo dia, pelos campos da Terra, a tal dama, que se chamava Perséfone colhia flores, onde sua beleza rivalizava com as próprias rosas que a mesma colhia

- P-Perséfone.. - murmurou Plutão, observando-a de longe, com uma aura de desejo por todo o campo

Perséfone se assustou, derrubando as flores colhidas no chão, enquanto olhava em volta, tentando encontrar a voz, que ecoou por todo o local - quem foi? onde você está? - seus olhos finalmente encontram a névoa negra formando uma serpente no chão

Logo a forma de Plutão finalmente é revelada, alto e esguio, com uma postura ereta. Seus traços faciais são finos e elegantes, com maçãs do rosto marcadas. Seus olhos profundos e penetrantes, de um tom escuro que parece refletir toda a luz do campo, e no pescoço um colar de gemas preciosas

seu cabelo longo e escuro, fluindo por seus ombros, ele o usa solto, adicionando uma sensação de grandiosidade, em sua pele pálida

Plutão com um manto escuro, mas luxuoso, tecido com fios de ouro e decorado com gemas preciosas incrustadas. O manto flui ao redor do corpo, adicionando uma aura de nobreza e extravagância, sob o manto, ele veste roupas ricamente ornamentadas

Os dois começam a andar por todo o campo, e os dois se apaixonam, logo no final da tarde, Hades enquanto conversa com Perséfone para ir com ele para seu reino, onde ela aceita, a névoa começa a circular os dois, onde são engolidos e em um piscar de olhos os dois aparecem no castelo de Plutão

No instante em que Perséfone desapareceu dos campos da Terra, um grito ecoou por todo o submundo, ressoando nas paredes de pedra das cavernas e túneis sombrios. Era a voz de Deméter, a Deusa da Agricultura, cuja ira era muito poderosa

O som era estrondoso, como o rugido de uma tempestade iminente, ecoando por todos os cantos do reino de Hades. As almas dos mortos se encolheram diante da fúria da Deusa, enquanto as sombras pareciam se contorcer e se agitar em resposta ao seu chamado

Ragnarok: O extermínioWhere stories live. Discover now