Capítulo 21 - Além das Aparências

9 2 0
                                    

No submundo de Hades, onde a atmosfera é sombria e opressiva, encontra-se o imponente Palácio das Sombras, o local onde o trono de Hades está situado. O Palácio das Sombras se ergue majestoso em meio a uma paisagem desolada e sinistra, com picos de rocha negra pontiagudos que se elevam contra um céu perpetuamente envolto em nuvens escuras e neblina.

uma entrada imponente, guardada por estátuas grotescas de criaturas do submundo, como espectros e demônios. As paredes do palácio são feitas de pedra escura e fria, adornadas com ornamentos sinistros e entalhes que retratam cenas sombrias da mitologia do submundo.

Dentro do palácio, os corredores são escuros e labirínticos, com luzes fracas e sinistras que lançam sombras dançantes nas paredes. O ar é pesado e carregado com um sentimento de melancolia e desesperança

Salão do Trono de Hades, uma vasta sala dominada por um trono de ébano maciço, adornado com detalhes intrincados de ossos e crânios.

O Deus dos Mortos está sentado em seu trono de ébano maciço. Sua presença é imponente, uma aura de autoridade sombria envolvendo-o enquanto ele observa atentamente a figura de Thanatos diante dele.

- Quem te deu a ordem para levar alguém para o Tártaro? - a voz de Hades ecoa pelo salão, carregando um tom de autoridade e inquisição.

A figura de Thanatos com outra roupa diferente da de quando estava no conselho divino, com um aspecto imponente e sombrio. Seu cabelo branco e grande flui livremente em volta de seu rosto, adicionando um ar de mistério e autoridade. Seus olhos verdes límpidos brilham com uma intensidade

Em vez da camisa preta e do blazer branco, Thanatos agora veste um manto negro, feito de um tecido leve e fluido que parece se mover como sombras ao seu redor. O manto é adornado com padrões sutis de crânios e ossos

Sobre o manto, ele usa um broche de prata em forma de foice, símbolo de sua divindade e da morte que ele representa. O broche é delicadamente trabalhado, com detalhes meticulosos que capturam a essência da própria mortalidade.

- A gente tem um acordo, não tem? - Thanatos diz, sua voz firme e decidida ecoando pelo salão. - Enquanto o submundo está sob seus cuidados, o Tártaro é meu lar. Eu não preciso pedir sua autorização para nada, e aliás, eu nem levei ninguém para lá -

Hades observa Thanatos com uma expressão imperturbável, mas uma faísca de desagrado brilha em seus olhos sombrios. Ele pondera as palavras do Deus da Morte por um momento antes de responder

- É verdade que o Tártaro é seu domínio, Thanatos, e reconheço sua autoridade sobre ele - Hades fala em tom calmo e baixo - eu sei que não levou, apesar de não ter o comando do Tártaro, eu fico sabendo de todos que entram no meu submundo, mas falar um segredo, desse nível pro Miguel? que provavel que está ajudando os humanos -

- Eu confio no Miguel, sei que você e o Lúcifer têm suas brigas com ele, o Lúcifer mais do que você, mas eu não tenho nada contra ele, então eu o dei a informação - Thanatos diz, mantendo sua postura diante de Hades, que está sentado em seu trono

De repente, com a velocidade de um raio, o Deus mensageiro Hermes chega ao palácio de Hades

- Sinceramente, esse submundo de vocês é bem frio, ein. Minhas pernas estão congelando - Hermes reclama, tremendo de frio enquanto se aproxima de Hades. Ele entrega uma carta lacrada com o selo de Athena ao senhor do submundo - Vocês podiam fazer um pouco mais quente esse lugar - Hermes continua, esfregando os braços para se aquecer, enquanto lança um olhar de desaprovação ao ambiente sombrio do palácio.

- Eu gosto assim - responde Hades com uma expressão impassível, enquanto Thanatos, que está um pouco à frente do trono, concorda com um aceno de cabeça. O ambiente sombrio e gélido do palácio parece não incomodá-los.

Ragnarok: O extermínioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora