Capítulo 13 - lagrimas e sorrisos

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- Oi filho, quanto tempo, não é mesmo? - uma mulher de cabelos castanhos, indo até o chão da arena, com olhos da mesma cor, com a pele branca, parecendo a lua, mas em volta de seus olhos, uma espécie de maquiagem borrada, está usando roupas simples, uma túnica, com algumas armaduras de couro, e um colar parecendo um floco de neve – parece que você venceu – a Deusa coloca ao mãos nas feridas de Baldur – parece que meu conhecimento não foi o suficiente -

Baldur ainda parece não estar acreditando que está falando com sua mãe, e ele desaba de joelhos, chorando - mãe, foi o suficiente sim, eu que fiz merda, desculpa mesmo – Baldur continua chorando cada vez mais, e encosta sua cabeça aos pés de sua mãe

- Não foi culpa sua, para de se culpar – Freya segura a cabeça de Baldur e o levanta, fazendo o ficar de pé novamente – eu estava com saudades de você, você cresceu – Baldur é o dobro do tamanho de Freya, tendo que ficar olhando para baixo, para poder olhar nos olhos de sua mãe

- Aconteceu muita coisa... - Baldur continua chorando

- É... eu sei, mas agora você tem que ir – Freya corta a conversa com seu filho

- Mas mãe - Baldur tenta conversar com sua mãe, mas percebe que ele está com uma expressão séria e decide obedecê-la, quando passa por ela, ela desaparece, e Baldur vai em direção a saída da arena, e o portão se fecha, e todos na arena, ouvem os passos de Baldur, que logo param

Camarim de Hela

- Era uma ilusão né? - Hela pergunta para Belzebu

- Sim, foi por conta dos ferimentos, ele estava alucinando já - Belzebu responde e logo se levanta, tomando um copo de vinho inteiro – eu tenho uns assuntos para resolver, mas parece que você também tem – Belzebu olha para Hela que está sentada ainda

- Sim, eu vou ir ver como ele está, mas e você, vai fazer o que agora? - Hela se levanta, ficando frente a frente a Belzebu

- Tenho algumas pesquisas a fazer, quero que minha diversão continue, sabe, é difícil arrumar algo para me deixar tão animado quanto estou agora – Hela fica confusa, por que Belzebu não expressa nenhuma reação de felicidade

- Então é isso? -

- Não entendi – Belzebu fica confuso

- Tudo o que te move, é a felicidade – Hela se vira e vai em direção a porta e sai andando pelo corredor

Belzebu não responde nada e simplesmente some do camarim

Plateia

Na plateia, todos os humanos estão de cabeça baixa, a maioria está chorando, enquanto gritos de felicidade dos Deuses, ecoam por toda a arena, e eles começam a gritar para os humanos, provocando

- CALEM A BOCA – Bjorn grita, fazendo todos os Deuses da plateia, ficarem quietos - VOCÊS NÃO VEEM? NO FINAL, ELES SE TORNARAM AMIGOS, NO FINAL, ELES ENCONTRARAM UM OPONENTE DIGNO, NÃO ESTOU COM ÓDIO DE BALDUR, mas sim, agradecido, por fazer meu pai lutar ao máximo... - Bjorn e o resto de sua família, se retiram e saem da plateia

Mas logo em seguida, ouvimos um Deus gritando – E QUEM LIGA, A GENTE GANHOU – e os Deuses voltam a gritar e brincar com os humanos

Rollo, irmão de Ragnar se irrita, e começa a caminhar na direção dos Deuses, mas é impedido por Bjorn, que faz um simples sinal de "não" com a cabeça e Rollo desiste

Camarim de Brunilda

- Maomé, o Alexander já acordou? - Brunilda parece preocupada com Alexander

- ainda não, ele está em coma ainda, mas ele deve acordar logo, Rafael e as enfermeiras já cuidaram dele, ele está até com um braço novo - Maomé fala em um tom de alegria

Ragnarok: O extermínioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora