Capítulo 17 - O despertar do monstro

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1940 - 1955

Desmond Blackwood ele emergiu das sombras, onde uma infância conturbada, que foi marcada por escuridão e caos. Criado em uma família desestruturada, no norte da Califórnia, ele enfrentou um ambiente permeado pela violência, onde o amor era uma palavra estranha e a crueldade era uma língua materna. Desde cedo, Desmond foi envolto por um véu de desespero e dor, e seus dias foram atingidos por um toque gélido dos abusos e negligência dos pais

Os sufocantes gritos, de sua infância ressoavam em seus sonhos, cada pesadelo ecoava pela sua cabeça, com gritos horrorosos. Os rostos distorcidos de seus pais, manchados por raiva e desespero, eram figuras demoníacas, que assombram seus pensamentos mais profundos. e cada dia era uma batalha pela sobrevivência emocional, e uma luta solitária contra as trevas

Ele foi diagnosticado com transtornos de personalidade ainda na adolescência, Desmond carregava o peso de suas angústias internas, seus demônios, eram alimentados diariamente. Tormenta constante, o transformaram em uma criatura sombria e atormentada, ele andava por aquele caminho cinza, torturante e sombrio. Perdido em um labirinto de desespero e auto aversão

Cada cicatriz, ficava pior, a cada vez que ele tinha uma lembrança sombria de sua luta para sobreviver em uma mundo que parecia determinado a esmagá-lo. A escuridão o envolvia como uma sombra, que sussurrava promessas, e que persistia na redenção através de seu caminho sangrento. Desmond era um produto, de seu ambiente distorcido, uma manifestação demoníaca, de feridas profundas que marcaram sua alma, quebrada e controversa

Na escuridão, solitária e sangrenta de sua juventude. Desmond vagava como uma sombra entre os vivos, uma figura distante e enigmática para aqueles que o cercavam, um demônio, solto pelo mundo, onde não consegue se encaixar. Desconectado emocionalmente, ele era um estranho, ali no meio, um estranho que o mundo não compreendia, seus olhos, obscurecidos, pela névoa, do desespero e da solidão

Enquanto outros humanos, buscavam conexões significativas e calor humano, Desmond encontrava refugia nas profundezas sombrias do oculto

No entanto, esse refúgio logo se transformou, em impulsos sombrios e sádicos, que residiam em seu corpo, despertando-o para a vida. O toque gelado da maldade o envolvia como uma segunda pele, seus pensamentos corrompidos por visões de violência e destruição.

A cada batida do coração do Desmond era um eco, um eco dentro da escuridão que se agitava dentro dele, uma tempestade iminente, prestes a varrer em tudo em seu caminho. Ele era uma criatura de sombras e tormentos, um monstro à espreita, prestes a sair do escuro e emergir e espalhar o caos em seu rastro

Em 20 de dezembro de 1968

Em uma estrada escura, e isolada, em uma noite tranquila. Aquela estrada era conhecida por ser o local, para casais românticos, e ali estavam, um casal apaixonados, curtindo a brisa da noite, barulhos da floresta. Estavam os dois em cima do capô, olhando para os céus, estrelas brilhantes e a lua cheia, uma lua linda. Mas logo foram surpreendidos por um caro que estacionou atrás deles

Um homem sinistro emergiu do veículo, seu rosto envolto em sombras ameaçadoras. Usando um capuz cobrindo seu rosto, com aquela jaqueta preta, com o símbolo da cruz cortando o círculo. Alarmados, os dois tentaram entrar em seu carro, com seus corpos trêmulos de medo, enquanto o jovem consegue entrar em seu carro, mas é recebido por uma saraivada de balas, já a jovem tentou correr para longe do carro, onde também foi acertada. aquela noite foi marcada por uma tragédia, o som dos disparos rasgam o silêncio da noite, os pássaros voando assustados, enquanto o barulho do carro do assassino terrível, desaparece em meio a noite

Em 4 de julho de 1969

Em uma noite, envolta na escuridão, um jovem casal percorria as estradas, envolto pela promessa de uma festa e fogos artifícios. o calor daquela noite de verão em seus corpos, enquanto passavam por aquelas ruas desertas, impulsionado pela alegria

Mas nesse tempo, a sombra da tragédia pairava sobre eles, o demônio da humanidade, se esgueirava pelas sombras, um veículo os seguindo, suas luzes do carro, cortando a escuridão, e o casal não tinha ideia do perigo que estava se aproximando

Quando os jovens pararam, o veículo parou, e se desligou, a noite volta a ficar silenciosa, um homem misterioso emerge do veículo, em volta a escuridão, o seu rosto oculto pelas sombras daquela noite, ele se aproximou, segurando uma lanterna e sua arma letal

Sem aviso, sem falas, o ar foi rasgado por som de disparos, o terror toma conta dos dois, enquanto tentavam escapar do perigo que estava sobrevoando eles, mas tentativa não foi executada, o demônio levou um deles, enquanto o outro lutava pela vida

O predador desaparece em meio a noite, deixando só um rastro de sangue e o eco de desespero

00:40

em meio a mesma noite, um telefonema perturbador ecoou na central telefônica da delegacia do vallejo, a operadora da polícia, atendeu, e aquela voz, ecoando pelo fio da ligação, como um sussurro tenso na escuridão

"Quero relatar um duplo assassinato", a voz do homem do outro lado da linha soou, firme e controlada, como se cada palavra tivesse sido ensaiada em antecipação ao momento.

Sem dar tempo para perguntas, o homem continuou, sua voz preenchendo o espaço com uma urgência fria. Ele descreveu o local do crime com precisão, indicando aos policiais o caminho que deveriam seguir para encontrar o crime que ele mesmo cometeu

a mulher tentou fazer perguntas, mas o homem estava seguindo um roteiro, muito bem planejado, falando de maneira e uma determinação implacável

"Eu também matei aqueles garotos no ano passado", as palavras do homem cortaram o ar como uma faca afiada, deixando a mulher gelada de terror.

ao meio daquela noite, lembranças sombrias do ano passado voltaram a tona, e a operadora, só escuta chiados vindo do telefone, mas as palavras continuavam soando em sua mente, como um aviso

Em 27 de setembro de 1969

Em uma tarde serena, outro casal de jovens escapou da agitação e gritaria da cidade em direção ao lago. O carro branco que os transportava cortava o vento enquanto se aproximavam das margens tranquilas do lago.

Após encontrar um local isolado, eles aproveitam um belo de um piquenique na sombra de uma clareira tranquila. Estendem um cobertor sobre a grama verde e confortável, abraçando-se enquanto o sol mergulhava lentamente no horizonte, pintando o céu de tons alaranjados

O cenário logo foi logo interrompido pela aparição sinistra de um homem encapuzado, emergindo das sombras como um espectro da escuridão. Sua figura é de uma pessoa imponente, vestido de forma macabra, com roupas pretas adornadas com o símbolo do zodíaco

Com passos pesados, respiração pesada, o homem se aproxima, sua presença opressiva pairando sobre eles, como uma nuvem sombria. Sem uma palavra logo o casal foi amarrados e ele os forçou a se deitar no chão frio, como peças de um teatro macabro

Sem piedade ou remorso, ele desencadeou uma torrente de violência, desferindo golpes de faca afiada contra seus corpos indefesos. Cada golpe era como um eco do terror que permeia a noite e cada ferida uma marca indelével da crueldade do assassino

Enquanto o rapaz lutava pela vida, envolto em agonia e desespero, a garota sucumbiu ao frenesi assassino, seu corpo marcado por 24 ferimentos fatais. O silêncio da noite foi ensurdecido pelo lamento dos inocentes e pelo triunfo do mal

Mais uma vez, o Zodíaco deixou sua marca sangrenta na cidade, espalhando medo e horror em seu rastro

De volta para a arena

Os dois oponentes estão de pé, enquanto seus corpos estão quase no limite, o golpe final se aproxima, qual dos dois mal vai ganhar? o maior mal da humanidade ou o maior mal dos Deuses

Fim do capítulo

Ragnarok: O extermínioWhere stories live. Discover now