🔥11 - O Despertar do Passado - Parte 1 ❄️

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— O CELEIRO ESTÁ EM CHAMAS, VENHAM RÁPIDO! — James exclama fortemente, ao adentrar nosso quarto com urgência e em seguida, saindo em disparada para fora

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— O CELEIRO ESTÁ EM CHAMAS, VENHAM RÁPIDO! — James exclama fortemente, ao adentrar nosso quarto com urgência e em seguida, saindo em disparada para fora.

   Aquela é uma das noites que ainda vive em minhas memórias.

   Os ataques. As palavras do homem estirado ao chão reverberam em minha mente, como ecos em uma caverna.

— Vá ver as meninas. — o homem olhou para o celeiro — Podem haver mais deles por aqui. — disse me empurrando para seguir em frente — Às proteja filho, elas precisam mais de você do que eu agora. — Acho que percebeu minha hesitação, pois logo em seguida, o homem ordenou em tom de urgência — Vá, eu ficarei bem — sabia que não ficaria, ele estava começando a ficar com seus lábios pálidos e havia uma espada lhe atravessando o abdômen — Vá agora! — bradou James em um tom sério, firme desta vez.

   Levantei, lutando para não tropeçar em meus próprios passos. Com sensação de impotência, por não poder fazer nada para salvá-lo, corri em direção ao celeiro, ao entrar, avisto Martha com os braços do homem em volta do seu pescoço, sendo levada por mais outro homens enquanto Astryd lutava com outros três com dificuldade por causa do fogo. Outros dois jaziam mortos.

   Astryd, munida de um punhal, enfrentava dificuldade para respirar enquanto os homens protegiam seus rostos, com máscaras.

   Por um momento, achei suas memórias haviam voltado, pois com uma força fora do comum, ela socou a costela do homem num baque surdo e quando outro a chutou Astryd permaneceu imóvel, como se nada lhe houvesse atingido, este tentou lhe socar novamente, mas ela segurou sua mão, atingiu seu tórax e afundou sua mão no maxilar, o deixando inerte. O último que restara, vendo aquela cena, tentou fugir, mas veio de encontro comigo que o derrubei no chão com um golpe e logo em seguida torço sua cabeça , quebrando seu pescoço.

   Ao fitar Astryd, notei seus olhos brilhando como as chamas. Um arrepio me percorreu pela espinha. As chamas ao seu redor crepitavam como se estivessem a protegendo, prontas para atacar, ao seu comando, lhe obedecendo para não avançarem. Ela não notou suas mãos pegando fogo, mas elas não estavam queimando.

   Por um instante, achei que ela havia se lembrado de mim, mas logo, aquele olhar rotineiro voltou ao normal nos trazendo a realidade novamente.

   Algo estava reprimindo aquelas lembranças. Ela não acreditaria em mim, assim como das outras vezes.

   Nunca havia acontecido algo parecido, nunca houve motivo para isso. Nada vinha à mente, até ver a forma que reagiu às palavras daquele homem, "Ele poderia muito bem me substituir." ela disse, me dava uma estranha sensação de que entendi o porquê dela não se lembrar, e isso fora o suficiente para ser consumido pela fúria ardente.

   O simples fato cogitar alguém tocá-la sem permissão, além do fato de estarem com a vida da mulher que cuidou de nós quando estávamos prestes a morrer de frio, fazia com que meu único pensamento fosse matá-lo de uma forma lentamente e miserável, uma das coisas as quais nunca esqueci e era muito bom em sua prática, infligindo cada gota de dor que minha fúria e sede de vingança poderiam proporcionar. Eu teria o prazer de fazê-lo com minhas próprias mãos aquela noite.

A Sombra da RealezaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon