🔥 04. Lamentos e Descobertas ❄️

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   Uma noite, um incêndio ocorreu no celeiro

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   Uma noite, um incêndio ocorreu no celeiro. James e Ygor tentaram controlar as chamas, enquanto eu e Martha retirávamos os cavalos rapidamente, para longe do perigo.

   Enquanto Ygor buscava mais água, o avistei do lado de fora, enquanto estava em meio às chamas, sendo cercado por alguns homens que o atacaram simultaneamente, mas Ygor lidou facilmente com eles. Roubando a espada de um dos seus oponentes, ele golpeou os homens e logo os três que o cercavam foram ao chão.

   Tudo aconteceu muito rápido, e embora eu quisesse ajudar, pedi para Martha ir para um lugar seguro enquanto tentava alcançar Ygor. Entretanto, um homem alto e robusto apareceu à minha frente, bloqueando a saída.

   Tentei passar por ele, mas não conseguia, mesmo tentando desviar em zigue-zague.

   Ainda conseguia ver o que estava acontecendo. Foi rápido demais, e quando Ygor estava correndo para o poço buscar mais água, um homem apareceu por trás e o atacou com uma espada.

   Estava prestes a gritar seu nome quando James, que saiu do celeiro pela saída dos fundos, estava voltando para buscar mais água, viu o homem e, correndo em sua direção, interveio, recebendo o golpe para si, segurando o punho do homem. Sua espada o atravessava.

   Um grito angustiado rasgou minha garganta.

   Ygor parecia paralisado por um momento, mas lentamente parecia voltar a si, e então, com determinação, pegou a arma que o homem tinha em seu coldre, agarrou seu cabelo, afastando-o de James, desferindo repetidos golpes em suas costelas e em seguida cortou-lhe a garganta.

   Depois de deixar o homem estirado no chão, Ygor dirigiu-se a James, que estava de joelhos assistindo à luta.

   Um ódio fervente corroeu meu coração, fazendo com que meu corpo agisse automaticamente. Dando alguns passos para trás para pegar um pequeno impulso, corri em direção ao homem, dando um salto e acertando seu rosto, fazendo-o cair de joelhos. Enlacei o braço em seu pescoço, travando-o com o outro, quando vi Martha observando e um homem surgiu às suas costas, prendendo um de seus braço para trás. Ela tentou se desvencilhar, mas o homem pôs uma faca em seu pescoço.

   Senti o pescoço do homem quebrando em meus braços, ao aplicar toda a minha força a ponto de fazer o braço doer, cega pelo ódio que me consumia, fazendo-o cair morto no chão. Mais três homens apareceram à minha frente, e um deles veio em minha direção. Peguei um punhal que estava na cintura do cadáver.

   Agora, munida de um punhal, enfrentava dificuldades para respirar pela fumaça enquanto os homens protegiam seus rostos com máscaras, atacando-me simultaneamente. Ataquei com mais intensidade e fúria ao perder Martha de vista, vendo apenas outro dando-lhe cobertura. Estavam levando-a para fora do celeiro e vi Ygor entrar no mesmo momento. Por algum motivo, seu olhar demonstrava espanto e assombro ao olhar para mim.

   Senti meu corpo efervescer ao perceber a iminência do perigo. Com toda minha força, soquei a costela do homem num baque surdo. Outro golpeou meu abdômen com um chute, mas permaneci imóvel, não sentindo dor alguma, como se nada houvesse me atingido. Ele tentou me socar novamente, mas logo segurei sua mão, atingi seu tórax e afundei minha mão em seu maxilar, deixando-o inerte. O último que restara, vendo aquela cena, tentou fugir, mas foi de encontro com Ygor, que o derrubou com um golpe e logo em seguida quebrou seu pescoço.

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