Caminho 5.2- A resiliência. O renascimento Final.

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Blade e Seraphine estavam do lado de fora da casa. Seraphine acabou tomando as dores daquela pobre senhora, toda aquela situação a deixava extremamente triste.

— A não pode ser! Ela esta num loop temporal de 700 anos esperando o filho isso é horrivel! — Seraphine estava desesperada.

— Se acalme, pode ser que isso sequer seja real.

— O que? É isso que importa pra você? se é real ou não? Ela esta presa aqui esperando alguém que provalvemente esta morto, deveria estar pensando em como podemos ajuda-la e não se isso é real ou não!

— Ficar euforica não ajuda em absolutamente em nada, guarde sua revolta e coloque a cabeça para funcionar.

Tinha momentos onde Seraphine definitivamente sentia vontade de bater em Blade até ele aprender a se comportar como um ser decente. Mas de toda forma ele tinha um pouco de razão, fazer alardes não ajudaria agora.

— Ela deve estar tão cansada de tudo isso... Ela disse que para descansar ele precisa voltar para casa, isso é tão cruel...

— Ei crianças! Poderiam me ajudar aqui? — A senhora gritava da porta. Seraphine e Blade foram ao encontro dela até a porta.

Ela os levou para dentro do quarto dela. Era pequeno com uma cama arrumada. Tinha muitos quadros de Alexio nas paredes.

Ela se sentou na cama e pegou sua caixinha, haviam linhas agulhas botões entre outras coisas, ela pegou a linha e agulha e estendeu para eles.

— Minha vista esta cada vez pior, eu mal enxergo, vejo apenas silhuetas e poucas coisas, quero por a linha na agulha para poder costurar o sueter do Alexio, ele me pediu isso a dias mas eu acabei me esquecendo.

Seraphine olhou para Blade e depois pegou a linha e agulha dela.

— T-tudo bem eu faço isso..

A jovem era muito emotiva e o pouco era suficiente para mexer com suas emoções, suas mãos tremiam e ela não conseguia acertar o buraco da agulha de forma alguma. Ela sentiu sua vista marejar.

Blade suspirou e pegou a linha e a agulha da mão de Seraphine, ao fazer isso Seraphine limpou os olhos.

— Desculpe — Ela saiu do comodo.

— O que houve? A sua namorada esta bem? — A senhora perguntou.

— Ela não é minha namorada velha...

Ela riu então bateu a mão algumas vezes no colchão.

— Venha se sente aqui jovenzinho. Se tem uma coisa que eu entendo é sobre o coração dos jovens.

Blade se sentou ao lado dela. Ele passou a linha na agulha como ela pediu.

— Da pra ver que ela é uma menina muito sentimental... Ela deve gostar muito de você — Ela suspirou — Mas sei que os jovens hoje evitam seus verdadeiros sentimenos, isso é tão bobo não é mesmo? Se você tem a chance de demonstrar o quanto ama alguem deveria faze-lo todas as vezes que o tempo permitir...

Para Blade tais palavras foram as mais verdadeiras que poderia ter ouvido durante toda sua vida. Por mais que sua faxada não mostrasse sua grande admiração ele estava de fato admirado pelas palavras mais simples que ele ja ouviu alguem dizer.

— Ah, estou enrolando outra vez — Ela pega o sueter cor caramelo e começa a procurar o lugar rasgado, ao encontra-lo ela começa a remenda-lo.

— Porque ainda esta esperando por ele? Você sabe que ele não voltou em 700 anos porque ainda esta esperando?

Honkai Star Rail - Bardo: A saga de Blade contra a maldição da imortalidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora