Honkai Star Rail - Bardo: A saga de Blade contra a maldição da imortalidade

Caminho 2.1 - A dor. O começo do fim.

Ao atravessarem a porta juntos a luz que cegava dificultou a visão e eles só puderam ver o que os aguardava ao atravessarem a porta.

Seraphine depois de tudo que passou imaginou um vulcão em erupção do outro lado com criaturas maleficas ao seu aguardo. Quando atravessou a porta e abriu os olhos ela mal acreditava.

— Neve? — Ela diz confusa.

Ela ficou imediatamente maravilhada com tudo isso. O lugar era uma vasta floresta nevada. As folhas das arvores estavam carregadas de neve e o sol brilhava tão fraco, parecia um lindo amanhecer, era magnífico. A única cor diferente da vastidão branca era a cor escura das milhares de arvores espalhadas.

Não era possível saber se Blade havia gostado ou não, sua expressão era neutra.

— Incrível! Olha esse lugar — Era notavel a empolgação na voz dela.

— Não se anime de mais, não sabemos o que esta nos aguardando nesse lugar — Blade cortou seu barato.

Seraphine apenas o ignorou e começou a caminhar pela vasta floresta, ela estava tão encantada com tudo, seu sorriso brilhava mais do que o sol daquele lugar.

Blade ficou para traz caminhando enquanto Seraphine ia na frente despreocupada com tudo. Ali para ela não havia o que temer. Não havia medo nem tristeza, ao menos era isso que ela pensou assim que pisou nesse lugar tão magnífico aos seus olhos.
Ela corria pelo lugar que para ela era como um sonho.

Blade a perdeu de vista mas não deu muita importância para isso e continuou seguindo seu caminho sozinho tranquilamente.

Ele continou caminhando pelo lugar mas começou a achar aquilo estranho, Seraphine simplesmente ficou silenciosa e sumiu, ele ficou em alerta com isso. Ele continuou caminhando e ainda estava tudo silencioso de mais, aquilo começou a ficar de certa forma preocupante. Sua suspeita era que a garota poderia estar em perigo levando em consideração que ela só tem a lingua grande e não consegue se defender sozinha.

Blade ouviu um grito ecoar, um grito feminino, deveria ser ela. Ele olhou para todos os lados e então ele correu até onde ele achava que vinha o grito. Não havia nada apenas silêncio outra vez. Ele parou por um momento enquanto olhava ao redor quando sentiu que algo estava se aproximando pelas suas costas.

Ele se virou rapidamente e cortou o que estava vindo em sua direção com sua espada. Era neve, e se espatifou por ele todo quando ele a cortou.

Seraphine saiu de traz de uma arvore e começou a rir. Ela havia lançado a bola de neve nele.

— Você acha isso engraçado?! — Ele se irritou.

— Você precisava ver a sua cara — Ela jogou outra bola de neve nele que o atingiu na cabeça, por distração ele acabou não se defendendo.

— Sua garota tola!

— Você só anda bravo, precisa de diversão — Ela arremessou outra bola de neve na direção dele mas ele desviou dessa — Ela fez outra vez e o acertou.

Ela começou a rir outra vez. Ela conseguiu irrita-lo, ele foi na direção dela e ela correu dele o mais rapido que conseguia.

— Você ta muito velho, nunca vai me alcançar — Ela disse se virando para traz. Quando ela fez isso ela viu que ele sumiu. Ela olhou para todos os lados e depois se virou para frente, ao se virar ele estava parado na frente dela. Ela estremeceu, ele estava irritado.

Ela deu alguns passos para traz.

— Eu retiro o que eu disse — Quanto mais ela caminhava para traz mais ele chegava perto.