O final.

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A noite estava chegando, totalizando três dias desde o início do plano, hoje a máfia que Jackson comentou iria dar suporte para transportar os objetos do museu. A produção do dinheiro estava a todo vapor, a maioria dos membros ajudavam e trocavam de turno devido a supervisão dos reféns restantes.
Jimin estava auxiliando Pitter na distribuição de alimento, Seulgi havia questionado se algum deles possuía alergia a determinados tipos de alimentos. Jungkook verificava tudo, anotava e passava recados para Wang, este que não saía da sala de segurança. Hoseok precisou ser suporte na gestão do dinheiro, estavam contando os placos e colocando em sacos enormes para transportar na fuga.

— Finalmente iremos sair daqui! — Yeji sentou-se no chão — não aguento mais ter que dividir um único banheiro com chuveiro.

Hoseok riu com o grande problema da garota, não estava dando a devida atenção pelo motivo óbvio: não podia errar na quantidade de cada um.

Seulgi ajustava a velocidade de produção, estava correndo de um lado para o outro verificando como estava o resultado. Suas risadas eram gostosas de ouvir, todos estavam felizes naquele momento.

O detetive conseguiu as senhas dos cofres, soltou o político e Jimin pediu que Pitter cuidasse dos ferimentos do homem, ao menos limpasse o sangue seco e colocasse gelo para diminuir o inchaço.

— O nariz dele está inchado, você quebrou? — o tom incrédulo dizia muito.

— Em minha defesa, não quebrei e não tive intenção de quebrar, logo não sou culpado.

— Ah sim, não é mesmo, jamais será — a ironia seguida de uma risada diminuiu o clima tenso.

Jeon segurou o queixo de Park, mirou seus olhos e em seguida sua boca, desferiu um selar que se tornou um beijo breve devido ao redor. Beijar em público não era o forte de nenhum, a vergonha deixava Jimin travado enquanto Jungkook sentia-se apenas desconfortável sobre.
Quando o turno do casal encerrou-se e trocaram com Hoseok, este que reclamou devido a "hora extra", foram a caminho do quarto dormir e ter um momento de intimidade e calmaria.

Os olhos de Park pesavam, Jungkook percebeu devido suas falas arrastadas e a voz baixinha. Deu-lhe um selar, afirmou que o amava mais do que tudo no mundo e o rapaz dormiu.

Na cabeça de Jimin, tudo estava indo bem, seus planos sendo realizados de acordo com o que planejou. Jungkook era seu real e oficial namorado, desejou isso por anos em todos seus aniversários e viradas de ano, Pitter estava distante mas sempre seguindo o que era proposto, estava tudo indo bem.

Quando a manhã chegou em meio ao quarto pequeno e abafado, os olhos de Jimin abriram-se juntamente ao ranger da porta.

— Hora do medicamento, Ji ─ Yeji adentrou o quarto branco portando um sorriso gentil. 

─ Fico feliz que esteja melhorando, a dosagem diminuiu ─ Dra. Jihyo, psiquiatra, entrou em seguida para acompanhar.

A enfermeira Yeji abaixou-se ficando na altura de Jimin, este que estava sentado na cama olhando fixamente para a parede branca a sua frente. Ao sair dos cenários de sua mente, Jimin balançou a cabeça algum as vezes antes de questionar:

— Quando vou sair? — encarou as cartelas na bandeja.

— Se continuar com os avanços, logo sairá, isso é bom, não é? — a Psiquiatra formou um sorriso em seus lábios.

De certo modo, eu nunca disse que era um narrador confiável.

Prenda-me Se for Capaz.Onde histórias criam vida. Descubra agora