Sam POV
Há um limite do quanto a mente humana pode entender uma situação dessas. Em segundo, conversava com uma senhora simpática e no outro vejo Castiel arriscar sua pele para livrar meu irmão da flecha mais desgraçada que eu já vi na minha vida.
Castiel sacou sua espada e de repente ele sumiu. Pude ver a tempo ele se materializando ao lado de um dos anjos e então cortando sua garganta e logo sumindo de novo para perto de nós.
— Eu sou um General! Não me subestime! — ele grita.
Era uma visão magnífica mas aterrorizante quando de repente o outro anjo decidiu usar o mesmo truque e aparecer perto de mim.
Fiquei com o corpo rígido mas quando ele se moveu pra me atingir com a faca desviei. Os reflexos de caçador ainda em mim uma vez que nunca deixei de me preparar pelo inesperado.
Ele pareceu pouco surpreso e já virou imediatamente mirando sua faca em mim era uma certeza única que ele havia cravado a espada em meu peito.
Só que não, o anjo conhecido que eu salvei a muito tempo no mar estava na minha frente com a espada cravada perto de seu pescoço na clavícula. Ele não gritou de dor mas sua expressão era de que ele estava segurando.
— Corre Sam! — foi sua ordem.
Eu corri indo até Dean, de lá vimos Cass arrancar a espada de si mesmo deixando escorrer um líquido dourado.
— Seu filho da...— antes do anjo terminar Castiel o atingiu com um soco.
O soco fez um estrondo mas eles começaram a trocar golpes que faziam a terra tremer. Do outro lado do lugar o maldito flecheiro mirava em mim e em Dean. Começamos a correr o máximo que dava perdendo assim Castiel de vista.
— Se continuarmos assim vamos ser atingidos! — Dean fala em meio ao caos.
— Não me diga!
Uma bola de fogo passa por entre mim e Dean chamuscado minhas roupas. Isso não pode continuar assim. Paro no meio da pista em campo aberto um alvo fácil.
— Resolveu aceitar a sua morte ? — o anjo grita.
— TALVEZ!
Ele mirou em mim seu olhar era definitivo, não erraria jamais. Ele puxou a corda do arco e então soltou a bola de fogo veio em minha direção como se a morte me olhasse nos olhos.
Usei minhas mãos para segurar a bola de fogo e com alguns movimentos leves a devolvi para o anjo que saltou a um milímetro de ser atingido.
— Mas que porra é essa? — Dean grita.
— Tudo sobre anjos advém da pureza. Eu sei que sou um homem puro, Castiel disse isso sobre mim algumas vezes. Um anjo não pode ferir um ser puro!
— Sam! Eu não sou puro! — Dean grita ao perceber que um anjo está agora na sua frente com a espada em mãos.
Mas ele resiste desvia do golpe e segura seu braço tentando lhe arrancar a espada. Enquanto isso mais uma bola de fogo agora na direção de Dean.
Fico entre a bola e o Dean e então a seguro de novo dessa vez a miro no anjo que está lutando com ele. A espada do anjo cai e então Dean a pega eles começam uma luta corporal. Mas algo me atingiu com uma força excepcional me jogando para fora do chão e me arremessando para longe.
— Mesmo sendo puro ainda pode ser machucado por uma arma de um anjo. A diferença é que você também pode manusear essas armas, por isso você conseguiu segurar a bola de fogo. Mas se não estiver focado será morto...— o arqueiro diz se aproximando de mim lentamente.
Dean enfia a faca do anjo em seu abdômen e vejo ele gritar de dor até irromper em um brilho forte, aos poucos a luz apaga e só resta um corpo no chão. O anjo que antes caminhava lentamente correu em nossa direção mas ignorou Dean jogou seu arco e flecha no chão e deitou ao lado do corpo que agora parecia bem humano e sem vida.
— Você o matou! Você o matou! — o arqueiro grita enquanto abraça o corpo sem vida.
— Ele ia me matar primeiro! — Dean grita.
— Só por você estar resistindo, não era uma ordem matar humanos! Nossa ordem é capturar Castiel...
O anjo agora tem lágrimas nos olhos e me parecia assustadoramente humano. Segurei a mão de Dean com força e o arrastei pra longe daqui.
