Capítulo Dois

25 2 0
                                    

Castiel POV

Então Senhor de todo o universo a boa notícia é que mesmo tendo sido expulso eu ainda arranjei um lugar (eu acho) para ficar. A má notícia é que um dos seus melhores soldados está trabalhando de garçom.

Era esse diálogo que eu repetia a mim mesmo enquanto servia as pessoas no bar de Dean. As mulheres gostavam de mim mesmo quando eu não parecia interessado nelas. Já os homens me olhavam com desconfiança.

Eu já havia levado bebidas que não decorei o nome de um lado ao outro varias vezes seguindo as orientações do homem que me recebeu em sua casa.

— Até que não foi tão ruim assim trazer ele pra cá. — Ouço ele dizer bem longe de mim a sua funcionária.

A ruiva de cabelos longos que iam quase até a bunda era realmente o tipo de mulher que atraia os olhares da casa. Eu não sabia exatamente o que mas ouvi um ou outro comentário sobre os seios dela.
Não acho que essa deveria ser a primeira coisa a se "apreciar" em uma mulher mas, eles pareciam certos de que essa era a melhor coisa nela. .

Em apenas um dia, Dean quebrou o dedo de um homem que ousou tocar nela. Admito que apreciei sua atitude embora ela reclamou dizendo que dessa vez sem dúvidas teria arrancado o pênis dele.

— Não sei não, ele aprendeu rápido a segurar a bandeja e decorou o que deve e como falar. Mas ele parece desanimado. — A ruiva diz.

— Kelly, ele está passando por um momento difícil, dê um tempo a ele.

Engraçado, tenho a vaga lembrança dele me chamando de aberração em algum momento de ontem a noite. Inclusive ele falou em um tom bem alto como se quisesse que eu ouvisse mesmo se estivesse inconsciente.

— Tudo bem, é que eu não sabia que você era bonzinho assim. — ela diz. — Estou indo embora,  espero que se lembre que disse ontem que precisava resolver um assunto.

— Pode ir, manda um beijo para sua mãe por mim. Castiel me ajuda a fechar a loja. — ele fala e sorri para ela com uma piscadela.

Já era bem tarde da noite quando eu ouvi o telefone de Dean tocar. Se expressão não parecia muito feliz quando viu o nome no telefone, mesmo assim forçou um sorriso e levou o aparelho ao ouvido.

— Hey Sam! Não precisa se preocupar eu estou com seu bichinho... — pausa — Que isso você sabe que eu jamais colocaria um anjo para servir pessoas.

Levantei uma sombrancelha incrédulo com a cara de pau dele. Nesse momento, eu estava literalmente limpando as mesas do bar já vazias. Ele me olhou como se fizesse um pedido silencioso para manter segredo.

— Sim, eu sei que ele é uma criatura muito poderosa e especial. Eu não acabaria com oportunidade de ganhar uma Benção Divina colocando um anjo para trabalhar...

Eu não aguentei, só tem uma gargalhada bem alta com o jeito que ele se justificava para o irmão mais novo. Todo mundo tem uma fraqueza, 
não importa o quão arrogante ele agiu o dia inteiro ele não era assim com Sam.

Seus olhos ficaram selvagens ao perceber que eu estava sorrindo, ele parecia com muita raiva. Me aproximei dele de propósito, meu rosto bem perto do dele.
Dean travou, seu olhar estava fixo no meu preocupado com o que eu iria fazer. Cheguei meus lábios bem perto do ouvido dele, que nessa situação parecia não estar respirando.

— Dean eu acabei de limpar todas as mesas, devo limpar o banheiro também? — falo alto perto do telefone e de seu ouvido. Ele gela escuto a voz do outro lado do telefone ficar mais alta e agressiva.

Mesmo assim Dean não parece ouvir, ele continua olhando pra mim que estava tão perto dele. Imagino que por eu ter aceitado ajudar ele o dia inteiro causei a falsa impressão de ser bobo.

O caído Where stories live. Discover now