Prólogo

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22:00hs 

Laboratório Secreto de Mystic Falls....

— Xerife Forbes, o que a trás aqui? - Perguntou o cientista surpreso pela visita da Xerife da cidade ali.

— Doutor Basar. - Ela o comprimentou e terminou de colocar a máscara. — Como tá a Onze?

— Incontrolável, como sempre. Tá dando um pequeno trabalho mais já evoluiu bastante. - Basar fala a guiando até a sala de testes onde a cobaia Onze estava detida e apagada.

— Já avisou da morte dos pais dela? - Perguntou a Xerife olhando a cobaia com certo pesar.

— Ainda não, iremos contar daqui a pouco, quando ela fizer o último teste da alimentação dela. Estamos tratando pra que ela não se alimente de sangue Humano e sim do próprio sangue vampiro. - Basar terminou de examinar a cobaia.

— Doutor, a sala está pronta pro teste. - A voz possuía um sotaque inglês.

— Doutor Nikolai, essa é a Xerife Forbes. Xerife da cidade. - Basar apresenta o Doutor pra Xerife que desconfia.

— Prazer. Deve ser o Doutor que Carol Lockwood falou. Espero que esteja se divertindo com a equipe. - Ela falou de modo gentil com o Doutor, que lhe trouxe uma leve desconfiança.

Basar levou todos pra sala de teste onde eles ficaram do outro lado do vidro, observando a cobaia acordar. Levaram pra ela um vampiro e um ser humano.

— Doutor Basar, isso vai contra todas as regras do laboratório, não pode mandar um ser humano pra dentro com um vampiro e um ser humano. PARE ESSE TESTE AGORA. - Xerife ordenou. Ficando horrorizada com o que viu a cobaia fazer. Ela não aguentou quase vomitou.

Basar observou firmemente a cobaia arrancar a espinha dorsal do vampiro e bebeu todo o sangue, e em seguida atacou o humano e arrancou sua cabeça após desmembrar parte por parte do mesmo, ainda com vida.

Ela se aproximou do vidro olhando ali, e todos deram um passo pra trás com medo do que poderia acontecer ali. Ela escreveu no vidro. 'Ele era mau'.

— Esplêndido! - Todos aplaudiram ali, Doutor Basar ficou muito contente.

— Isso é desumano Doutor, ele era um ser humano. - Xerife contestou.

— Aquele homem, foi pego na floresta por esses dias, era um estripador muito famoso, se ela conseguiu sentir. Quer dizer que ela é melhor que qualquer um vampiro que exista. - Doutor Nikolai explicou pra xerife. Mais ele não ligava pra nada ali mesmo. Só queria cumprir seu objetivo e sair.

— Mesmo assim, esse projeto deveria parar agora. E vocês deveriam procurar uma maneira de a conter pra sempre. - Xerife foi clara, enquanto as suas intenções.

— Esse projeto é perfeito. Criar uma arma poderosa o bastante pra combater apenas vampiros e seres que andam nas trevas, deixando os seres humanos em seguranças. - Basar foi claro quanto ao seu objetivo. E todos saíram da sala os deixando sozinho.

— Enquanto a Nikolai? Ele tem o mesmo objetivo que você? Ele parece mais interessado na cobaia que no experimento. - Xerife questionou.

— Nikolai, é uma mente brilhante, ele foi o único capaz de a fazer se comunicar. Ele consegue conversar com ela. Mais mantemos muitas coisas em segredo dele. A origem dela e tudo relacionado. Só sabe o que precisa saber. Como todos aqui, apenas eu sei o segredo e o levarei para o túmulo comigo. - Basar ficou sério olhando a Xerife. — Tá na hora de ir Xerife.

— Eu vou indo e levo o relatório pro Prefeito Lockwood. - Xerife saiu dali de dentro questionando muitas coisas, nem ela mesma sabia que tipo de espécie era aquila.

Dentro do laboratório a cobaia tomava banho e se limpava e vestia sua roupa e entrava dentro de sua sela, a qual foi acionada o sistema de segurança e descargas elétricas que poderiam matar um ser humano em dois segundos.

Nikolai se aproximou, deixou as câmeras daquele setor desligadas e as escutas também. Ele abriu a sela e entrou e a fechou. — Como você tá anjinho?

— Corpo dói muito. - Ela respondeu apenas isso sentada e encolhida em sua cama com o lençol a cobrindo um pouco.

— Toma isso. - Ele esticou o braço em sua direção a dando um copo. — Cuidado tá quente.

— O que é? - Ela perguntou tomando e achando muito gostoso.

— Chocolate quente. - Ele respondeu se sentando perto dela e fazendo um leve carinho em seus cabelos.

Ela sorriu. — Chocolate quente é muito bom. - Ela terminou de tomar e foi pro colo dele o abraçando e já fincando as presas em seu sangue, que estava puro. Sem verbena e muito menos mata-lobos.

— Já está tudo pronto, querida. Você está forte o suficiente. Deixarei a sela aberta. E irei embora. Você pode fazer o que quiser. - Nikolai sorriu e os dois se despediram.

Ele foi embora, seu trabalho estava terminado, ela caminhou discretamente entre os corredores usando sua habilidade e deixando todos entre a vida e a morte os despedaçando. Onze entrou em uma sala, e viu Basar. — Como vai doutor?

— Onze. - Basar arregalou os olhos a vendo solta e suas mãos cheias de sangue.

— Eu estava todo o tempo acordada. Sei de tudo que fez comigo. Da dor. Da paralisia. E sabe o que seria pior pra você. - Ela começou a o abrir todinho com o bisturi. — Vai sangrar até morrer. - Onze pegou um certo frasco com veneno e aplicou nele, ela sabia que aquilo era terrível.

Ela saiu como uma fera selvagem Incontrolável matando tudo que se movia, e causou uma grande explosão dentro do Laboratório, ela se sentou apenas admirando o fogo queimando. Se trocou e queimou suas outras coisas e sumiu.

A Híbrida Where stories live. Discover now