Ameaça?

83 16 15
                                    

Naquela mesma dia, Damon foi tentar encontrar a garota. Já pela manhã ele voltou pra pensão Salvatore e estranhou vendo garrafas secas. — Elena, o que faz aqui tão cedo? - Perguntou o mesmo intrigado.

— Elena. - Onze o encarou e sentiu atentamente o cheiro, mais tentou não o encarou como ameaça.

— Estava com o Stefan? Por que tá usando minha camisa? - Damon ficou mais confuso ainda. E viu ela passando por ele, indo em direção a sua adega e pegando mais bebidas pra si.

— Stefan está lá em cima dormindo. - Ela respondeu bebendo. — Eu gostei do seu estilo, por isso peguei a camisa. - Ela tentava diminuir a tensão em si própria

Damon percebeu que tinha algo de errado ali. E se sentou tentando pensar. — Onze? - Ele perguntou e a mesma ficou quieta e o olhou.

— A menos que queira servir de comida pra mim, melhor não fazer nada. - Onze o advertiu antes que ele pudesse pensar em alguma coisa.

— Ah...droga! Não basta ter duas, agora tem três. - Damon ficou sem acreditar no que via. — Sabe quem é sua família?

— A pergunta é. Será que eu deveria confiar em você? Me parece que você tem um certo desvio de caráter. Diferente do ser que deixei lá em cima. - Onze o olhava sem baixar a guarda.

— Tem razão! Não sou alguém de confiança. E tenho um grande desvio de caráter. - Damon da de ombros. — Confiar ou não, isso é totalmente de sua escolha. Leva em conta que eu ainda não te ataquei. - Damon falou após dando um breve sorriso.

— E leve em conta que você ainda estar respirando. Stefan não teve tanta sorte assim. - Ambos se encararam. Mais quando as coisas iriam sair dos conformes, Medson apareceu.

— Nossa! Que dor de cabeça. Elena, é melhor você se arrumar. Eu pretendo já ir pra casa. E se você quiser ir junto vamos. - Medson fala indo pra cozinha fazer um café.

Damon ficou sem reação. Vendo que duas belas garotas estavam na pensão e ele não fazia ideia disso. — Como vocês sabiam da chave da minha adega?

— Ah...o Zach me deu a chave, as vezes eu precisava relaxar. - Medson respondeu ainda fazendo o download da alma pro corpo. — Elena, você viu a chave do carro?

— Tá na cômoda do quarto que você estava dormindo. - Ela respondeu em seu modo sério, não se sentia presa, apenas em um lugar estranho.

— Quer café? - Perguntou Medson.

— Quero chocolate quente com bastante espuma. - Ela pediu, ficando um tanto animada.

Damon continuava intrigado e incomodado com a tranquilidade da morena de camisola, o mesmo não se conteve na tentativa de tentar ameaçar Onze com a vida de Medson, ele fez um movimento rápido.

Mais Onze percebeu, e antes dele efetuar seu objetivo, estava contra a parede. — Eu posso ser bem brutal. Somente tente encostar nela, irá encontrar um destino pior que a morte. - A mesma corta o pescoço de Damon com a unha. — Entendeu?

Damon estava sendo sufocado e sentia que Onze estava começando a quebrar seu pescoço. — Eu entendi! - Ele falou de modo sufocativo.

Onze o soltou. — Espero que tenha entendido bem. - Onze ouviu a porta abrindo e virou o rosto na direção vendo uma garota igualzinha a si própria. Ela em sua super velocidade parou na frente da garota a olhando de cima a baixo. — Você é igualzinho a mim. - Ela olhava de cima a baixo.

— Ela é a Katherine? - Elena mostrou um olhar expressivo para Damon assim que Perguntou.

Damon ainda se recuperava. — Não! Alguém muito pior. Aconselho que você vá embora e deixa isso aqui com a gente agora. Ela pode te matar em segundos.

Elena deu uns passos para trás e se virou correndo pra fora pra ir embora assim como Damon mandou. Ela ficou tão nervosa, que mal conseguiu dirigir o carro pra ir embora dali.

Damon do outro lado estava na frente da porta sem deixar Onze sair. — Eu não vou te machucar. E nem tentar nada, você tá assustada, mal sabe o que está acontecendo, saiu de um cativeiro tá vendo a vida pela primeira vez, e ver alguém com sua cara pode estar te deixando confusa. - Damon resolveu apelar.

Onze se sentou no sofá e abraçou a almofada, lembrando poucamente das coisas. Assim que Damon a lembrou, ela se tocou que tudo aquilo era desconhecido pra ela. Ela só conhecia sua família pelas fotos e só teve apenas raros contato de verdade com quem ela achava ser seu pai. Ela começou a tremer entrando em um estado de ansiedade e euforia.

Damon pegou outra bebida. — Bebe. - Recomendou Damon.

A mesma pegou o copo e virou de uma vez, Damon percebia que ela não era a ameaça que todos falavam. — Obrigada! - Ela agradeceu.

— Minha mãe se chama Miranda Gilbert, meu pai Grayson Gilbert, meu irmão mais novo Jeremy Gilbert, minha irmã Elena Gilbert, minha prima Medson Sommers, tia Jenna Sommers, e tenho um tio chamado John Gilbert. Só seu disso, não sei onde estão, não seu pra onde ir. - Onze sentiu uma sensação estranha dentro de si. — O que é isso?

— É medo. - Stefan falou tocando nos cabelos dela.

— Medo não existe, eu sou uma predadora alfa. E medo não passa de uma teoria. O medo é uma sensação em consequência da liberação de hormônios como a adrenalina, que causam imediata aceleração dos batimentos cardíacos. Somente isso. - Onze disse.

— Mais o que sente é medo. Foi o que teve quando me atacou. - Stefan sentou de frente pra ela. Ele já sabia que não era a Katherine, e muito menos a Elena. — Me diz seu nome verdadeiro. - Pediu Stefan, a passando tranquilidade.

— Eu não sei, só sei que me chamam assim. - Ela respondeu sentindo confiança em Stefan. — Qual sua idade? - Ele sabia, mais estava a distraindo, do que estava sentindo.

— Dezessete anos. - Ela falou desenvolvendo uma conversa com Stefan.

— Eu tinha tudo sobre controle. - Resmunga Damon.

— Fala sério! Damon. Nem conseguiu estabelecer uma conversa agradável  e sem ameaças com ela. - Stefan olhou pra Damon. — Vem cá! - Stefan a chamou e ela foi. E o abraçou. Stefan estava a distraindo de seus pensamentos.

A Híbrida Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt