" Às vezes me pergunto se estou mesmo acordado ou em algum daqueles sonhos bizarros da Luna Lovegood"
Theo Nott
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São comunal da Sonserina
Alguns minutos se passaram desde a conversa entre Theodore e Draco. O peso das palavras trocadas ainda pairava no ar, deixando Draco imerso em seus pensamentos. Decidido a encontrar seu amigo e oferecer-lhe apoio, Draco deixou a sala comunal da Sonserina e dirigiu-se ao dormitório.
Ao entrar no quarto, Draco encontrou Nott absorto em seus próprios pensamentos enquanto fumava. O olhar de Theodore se ergueu quando Draco se aproximou, revelando olhos vermelhos e úmidos.
Sem dizer uma palavra, Draco se aproximou e colocou a mão no ombro de Theodore, transmitindo solidariedade e apoio . Theodore enxugou rapidamente as lágrimas e tentou sorrir, mas a emoção era evidente.
— Vai dar tudo certo, Theo — disse Draco com uma voz calma, tentando confortar o amigo. — Nós vamos conseguir encontrar uma solução. Vamos ajudá-la a encontrar uma cura, garantir que ela receba algum tratamento adequado, seja o que for necessário.
Theodore assentiu, um misto de gratidão e esperança brilhando em seus olhos.
— Eu sei que podemos contar com você, Draco. Obrigado por estar aqui.
— Sempre, Theo. Sempre estarei aqui para você e para Astoria. Vocês são minha família.
Theo sentiu um nó se formar em sua garganta ao ouvir as palavras de Draco. Ele se virou para o amigo, os olhos cheios de arrependimento.
— Desculpa, Draco— disse Theodore, com a voz embargada. — Desculpa por não ter estado por vocês nos últimos três anos. Quando... bom... Meu pai me tirou daqui.. Ele tentou esconder a nossa família, né? E realmente eu não pude estar aí por vocês, que também são minha família. Sei que deve ter sido difícil para você.
Draco olhou para Theodore com compreensão nos olhos, reconhecendo a sinceridade em suas palavras.
— Theodore, você não precisa se desculpar — respondeu Draco de forma prática e madura. — Hoje eu sei que cada um de nós enfrentava um desafio naquela época. Eu sinto muito que o seu, infelizmente, tenha custado a vida de sua mãe.
Theodore assentiu com a cabeça e respirou fundo, relembrando o momento em que Voldemort os encontrou e, para se vingar da fuga, matou sua mãe na frente dele e de seu pai, forçando-os a segui-lo na batalha final.
Após alguns segundos em silêncio, Draco sentiu que era hora de compartilhar com Theodore o verdadeiro motivo por trás de sua determinação em ir até a ala 7 do St. Mungus. Ele respirou fundo e começou a explicar.
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Enquanto nevar ❅
FanfictionTudo que almejava era trabalhar no Departamento para Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas, para lutar por um mundo melhor. Por isso, ela só queria finalizar seus estudos, com as maiores médias possíveis, no que deveria ser um ano letivo tr...