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  ᕙ GAELᕗ

  Eu tomei um puta susto! Quando percebi que era TK, me acalmei, mas mesmo assim!  Como ele me aparecer sem ao menos avisar que havia sido solto? Deveria agradecer por ter sido uma frigideira e não uma arma.

      — Sua mãe não te ensinou a fazer barulho ao entrar!.— gritei soltando a frigideira.— se fosse uma arma? Eu teria te dado um tiro no meio da testa.

    — tá bom, tá bom, erro meu.— disse TK.— senti saudades, playboyzinho

    — Também senti sua falta, idiota.— falei, em seguida, pulei em seus braços.— tenta ficar fora da prisão, beleza?

    — Pode deixar.— TK começou a beijar meu pescoço.— senti tanto sua falta...

    — Consigo sentir.— falei rindo ao sentir o pau dele ganhando vida e sarrando na minha perna.

  TK sorriu e os beijos que ele dava no meu pescoço viraram mordidas leve, meu ponto fraco, soltei um gemido baixinho e ele colocou uma de suas mãos na minha bunda,  e apertou com força.

   — Thiago...— gemi.

   — Adoro quando você geme meu nome assim...— murmurou TK antes de dar um chupão no meu pescoço.

  As coisas estavam ficando quentes demais, quando achei que a gente ia pro finalmente, ouvi o portão abrir e alguém vir correndo. Me afastei do Tk rapidamente e Marina apareceu na cozinha, seus olhos estavam arregalados e ela tinha uma expressão de descrença no rosto.

   — Eai, sapatinha.— disse TK sorrindo.

   — Já falei que sou sapatona!.— disse Marina antes de correr e pula encima dele.— Lili cantou!

    — Cantou mermo, pode ficar tranquila, papai aqui não volta mais.— disse TK com aquele seu dialeto de analfabeto.— sabe o que isso quer dizer?

    — Hoje tem bailão!.— gritou Marina.— hoje tem bailão, e Mandela de verdade, convoquei todas piranhas no grupo do Whatsapp...

    — Já sacou né.— TK jogou ela no sofá.— já pode soltar as cadelaaas.

Ergui minha sobrancelha.

    — Como é que é, Thiago?.— cruzei meus braços.— tu se orienta.

     — Calma, amor.— ele me agarrou pela cintura.— tô brincando.

  Talvez eu desconfiasse um pouco do Tk? Óbvio né, homem é uma raça ruim, poucos prestam, e eu tô me envolvendo com a pior raça que tem que é o homem traficante. Normalmente, eles são loucos e obsessivos, mas aqui comigo não rola isso não.

    — Acho bom mesmo.— falei sério.

  Marina passou o resto do dia conosco, Gabriel tinha ido pra casa de um amigo e a mãe dele sempre tomava conta dele quando tinha baile. TK ficou nos contando como foram os dias presos, apenas algumas brigas e desentendimento, nada que eu já não esperasse.

   A noite foi chegando e a Marina foi pra casa, pra se arrumar. Quando ouvimos o barulho do som sendo testado, fomos começar a nos arrumar também. Para não termos problemas, tomei banho no banheiro que havia na sala e o Tk no do quarto porque se fôssemos juntos.....

  Subi de toalha e fui pro quarto, quase tive um treco ao ver TK vestindo uma bermuda jeans preta e uma blusa do flamengo, ele nem tava tão arrumado, mas olha... Ele ficava gostoso de qualquer jeito.

    — Tá babando, bebê!.— riu.— isso aqui é todinho seu..

    — Tô ciente.— fui até o armário, peguei uma calça cargo e uma blusa preta.— hum, acho que vou de short.

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⏰ Última atualização: Apr 23 ⏰

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