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OII GENTE, resolvi reescrever a porra toda, não estava gostando do rumo da história e resolvi mudar, demorei um pouco mas cheguei kkk!❤ (Alguns erros de português são propósitas)

Espero que gostem, comentem( amo ler comentários) e Favoritem✨❤

Agora vamos pra história novamente

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   ᕙ GAEL ᕗ


  Devo dizer que eu nunca pensei que iria voltar, era óbvio que isso iria acontecer, mas não achei que minha queria mãe iria me mandar voltar para casa do meu pai por causa do novo namorado dela, aquele homofóbico do caralho.

  Morar com meu pai não seria tão ruim, ele era um babaca que me abandonou dizendo que ia comprar cigarro, fiquei até surpreso quando ela disse que eu iria morar com ele novamente. Eu não o via a uns... Sei lá, 14 anos? Eu tinha sete anos quando ele me largou na porta da minha mãe dizendo que iria voltar, e como esperado, nunca voltou.

   Quando cheguei na entrada do morro, fiquei impressionado, não havia mudado muita coisa pelo que eu me lembrava.  Ainda havia as casa bem coloridas, as faixas de " A favela pede paz" e a loja de peças de carro na esquina. Acho que a nunca coisa nova para mim era os garotos armados um pouco mais acima da entrada do morro fazendo a segurança.

  Comecei a subir o morro, ignorando as pessoas que me olhavam, era óbvio saber que eu não era dali. Continuei subindo até que comecei a ouvir alguém gritar, olhei pra trás e vi um cara moreno  de cabelo curto com um disfarce carregando um fuzil vindo na minha direção. Olhei envolta para ter certeza que não havia ninguém perto de mim, eu havia acabado de chegar e ele não podia estar me chamando.

      — É contigo mesmo.— disse assim que parou na minha frente. — Tu é novo aqui?

      — Novo.. NOVO não, morei aqui já infância e tô voltando. — respondi simples.

     — Saquei, tu me parece familiar.....

    — E que eu pareço com meu pai,  não que eu me orgulhe disso.— falei e ele riu. — você deve conhecer ele, O Paulão.

     — Que? Caó! NEM TE RECONHECI, GAEL.— gritou o cara rindo. — quando tempo, cara!

     — A gente se conhece?.— perguntei confuso.

    — Tá lembrando de mim, não? Sou eu, pó! Allan!.— disse sorrindo. — a gente jogava bola na praça da 17, e tu vivia lá em casa.

  Continuei olhando para ele até que a minha mente deu um estalo, eu realmente tinha um amigo que se chamava Allan na infância, eramos mais grudados que chiclete. Ele estava bem diferente, e agora havia entrado pra vida errado.

     — Cacete, Allan!  Tá diferentão.— falei apertando a mão nele. —  tranquilo?

     — Mudei muito, mermo. Tá tudo tranquilo, pó! Tu tem que passar lá na base pra ver a Maitê, tá ligado né, aquela minha irmã mais nova.— disse Allan. — Tá um mulherão, só não fala isso pra ela, se não fica convencida.

     — Não lembro muito dela não, mas passo lá sim.— falei. — deixa eu ir, meu pai deve tá me esperando em casa.

     — Ih, essa hora? Duvido muito! Passa no bar dele primeiro, ele sempre ta lá.— disse Allan chegando mais perto. — se liga, tu vai subir mais um pouco, do lado daquele Fusca largado tem um bar vermelho, e ali.

    — Valeu, Allan.— agradeci. — te vejo por aí.

     — Valeu, Gael.— sorriu. — bem-vindo de volta, muleque!

O bandidoKde žijí příběhy. Začni objevovat