Sangue de um imortal (Solangelo+Theyna.)

Quarto do pânico.

—O que…o que vamos fazer? - Nico perguntou, encolhendo os ombros.

—Vamos revistar tudo. Garantir que não tem ninguém, e procurar qualquer coisa que possa nos explicar o'que caralhos aconteceu.

—Certo…Você vai atrás da Reyna, Thalia?

Suspirando, a filha de Zeus concordou com Nico. Dando um último olhar para Will, que estava ainda mais pálido, ela virou por um dos corredores atrás da outra garota.

Nico apertou a mão de Will, tentando o tranquilizar. O cenário era horroroso e o próprio filho de Hades queria vomitar, mas se forçou a permanecer estoico. Não era o momento, então empurrou seus sentimentos para baixo. Precisavam descobrir o'que havia feito isso, e onde estavam as Amazonas.

Ou pelo menos, o corpo delas.

(....)

Como eles imaginaram, a base toda estava vazia e o local parecia uma zona de guerra. Mas a ausência de cadáveres, deixou eles um pouco mais tranquilos. Na sala de hylla, Reyna achou um livro interessante, e um caderno com anotações.

Sua irmã escrevia sobre um “Senhor do espelho fumegante”, e o livro era da mitologia Asteca , oque deixou os quatro semideuses confusos.

Pelas anotações, eles viram que o Deus se chamava Tezcatlipoca, e parece que ele junto aos outros deuses de sua mitologia, foram derrotados eras atrás pelos deuses gregos.

—O meu cérebro derreteu.- Nico falou, deixando sua cabeça tombar contra o ombro de Will. Naturalmente, o loiro levou a mão até os fios escuros do moreno, iniciando um café.

Estavam sentados em um sofá que não estava destruído, e os quatro compartilhavam o livro e o caderno.

—Não que tivesse muita coisa pra ser derretida. - Thalia murmurou, recebendo um olhar irritado do filho de Hades.

Reyna suspirou, —Isso não ajudou em nada. Onde elas estão?

—E Porque Hylla estava escrevendo sobre o senhor do espelho fumegante? - Will questionou, confuso.

—Espelhos fumegantes. Ah merda! No meu sonho, Artemis estava presa dentro de um espelho!

—Então esse Deus foi quem pegou as caçadoras? E as Amazonas?

—Não sei, Nico. Mas isso é estranho,e não existem coincidências no nosso mundo. - Reyna respondeu, mordendo os lábios.

—O'Que vamos fazer?

O silêncio pesou, com ninguém se atrevendo a responder o filho de Apolo. Não tinham uma direção, ou um monstro para matar. O'Que eles tinham era uma base enorme e vazia, sem corpos e sem pistas.

Então, de forma abrupta, o silêncio foi cortado. Aurum e Argentum começaram a latir, rosnando para a mochila nos pés de Reyna.

—A mochila tá mexendo? - Nico perguntou, piscando os olhos, surpreso.

Os quatro se levantaram, rápido, saindo de perto da mochila em questão. A mesma estava realmente balançando, como se algo estivesse tentando sair dali.

—Que porra é essa!? - Thalia estremeceu, se encolhendo atras de Will. Ela o usou como escudo, o segurando em sua frente, para desespero do garoto.