Concubina Do Sheik [Dark Romance]

🕌بەشی بیست و دوو 🕌

Sinto meu corpo totalmente dolorido. Lentamente fui abrindo meus olhos e tendo consciência do lugar em que estava. Minha garganta está completamente seca, meu corpo clama por um gole de água. Atentamente, olhei para o canto da sala, e à minha frente estavam Hari e as crianças abraçadas. Não pude conter as lágrimas que transbordavam dos meus olhos por presenciar essa cena que pensei que jamais veria na minha vida. Desde a minha partida, sempre pensei que estaria só nesta jornada. Desde a chegada de Nando na minha vida, não tive mais tempo para pensar em mais nada.

- Hari. - Falei serenamente, sem qualquer tipo de alteração na minha voz. - O que as crianças estão fazendo neste lugar? - Perguntei, tentando não alterar minha voz de modo algum. Ele me olha intrigado, mas antes que ele possa falar qualquer palavra, as crianças vêm em minha direção.

À minha frente estava a visão mais linda da minha família, depois de correr o risco de perdê-la. Não quero ficar mais um momento longe deles, mas para isso terei que lutar para ter o perdão dela de alguma forma. Lentamente, me dirigi até onde todos estavam reunidos. — As crianças não vieram comigo, elas devem ter vindo com o seu noivo — falei, com certo desprezo e desapego em minha voz. Ela me olha com certo receio quando cito o noivo.

— Hari, quando esse homem vier pegar as crianças, não deixe que ele as leve - falou com certa alteração na voz. Olhei para ela e dei um pequeno sorriso que a fez erguer uma de suas sobrancelhas perfeitamente desenhadas.

– Pode deixar comigo, habibti. Por mim, aquele almofadinha sai a pontapé deste hospital — Presenteei-me com um sorrisinho que logo desaparece, assim como uma estrela cadente no céu que não dura mais que alguns meros segundos.

Sinto falta de quando o sorriso dela era de puro deleite, adoração e amor. Sinto falta dos abraços, das brincadeiras que tínhamos logo após fazermos amor. Sinto falta de quando ela falava feito uma tagarela sobre os sonhos que tinha. Respiro fundo e me arrependo mais ainda das minhas escolhas. — Hari, você está bem? —  Perguntou olhando para mim.

— Estou, só estava pensando em alguns assuntos — Minto.

— Se quiser ir embora para resolver seus assuntos, pois você deve ter vários, pode ir, ficarei bem.

A olhei e sorri. — Não tenho nada que não possa esperar.

Hari está muito estranho, está mais pensativo, mal dirigiu uma palavra. Não tive tempo de falar com ele ainda sobre o que as crianças estão fazendo aqui, tinha certeza de tê-las deixado com a babá. Lembro-me de fugir pelo deserto e ter me escondido em uma caverna. Foi muito irresponsável da minha parte. Lembro-me vagamente também de uma mão acariciar meus cabelos e implorar para que eu não cedesse ao sono, mas foi inevitável.

Sou tirada dos meus pensamentos quando uma enfermeira vem pedir para que todos saiam do quarto para que eu descanse.

Sou medicada e, logo, o sono começa a me dominar. Mesmo sem querer fechar meus olhos, eles ficam cada vez mais pesados. Não tenho escolha a não ser ceder ao sono que vem sobre mim.

[...]

Sonho

— Você está aí, querida! — Disse Hari vindo até mim com seu sorriso apaixonado enquanto segurava nossa princesa em seus braços.

— Oh, meus amores! — Falei com uma voz de criança. Leila está com uma roupa rosa e luvinhas brancas, enquanto em sua testa ela carrega uma pedra de esmeralda colada na mesma. A joia tem o mesmo tom que os olhos dela. — Ela estava choramingando? — Perguntei.

— Não, meu bem! Eu só queria ter a nossa princesa em meus braços, assim como quando estou com você. — Disse sorrindo e essa resposta me deixou com as bochechas coradas. — Você fica encantadora com as bochechas coradas, minha bela flor do deserto.

— Não diga coisas que me deixam envergonhada.

Nós dois sentimos a brisa do entardecer. Não me arrependo de tê-lo escolhido. Se não fossem todas as dificuldades e desentendimentos que tivemos, não estaríamos onde estamos hoje. Tenho certeza absoluta de que Hari foi a escolha mais acertada para a minha vida.

[...]

Acordei com a respiração acelerada. Que tipo de pesadelo foi esse? — Isso não foi um sonho, foi um pesadelo. —Desdenhei. Olhei para o lado e vi uma sombra no canto, alguém estava ali, na penumbra. — Quem está aí? — Perguntei. — Hari, se for você, sabe muito bem que não gosto desse tipo de brincadeira. — Vociferei. Neste momento, ele sai das sombras e vem em direção à luz, mostrando-me seu rosto.

— Olá, mio piccolo concorrente!

— Fernando, o que está fazendo aqui? — Perguntei em tom neutro, e ele me mostra um sorriso.

Olá amores vim avisar que comecei as postagens no telegram, mas como o pedido de vcs foi muito grande estou indo com calma, por enquanto só 4 canais estão ativos.

Doce sangue
Concubina do Sheik
My daddy
A Preferida do Sultão

Quem quiser entrar nesses eles já estão sendo atualizados, lá os capítulos saem mais rápidos. E o outros canais, Lorena? Calma, que estou me organizando.