Lutei contra o medo que ameaçava me dominar, as águas do rios estava acima da minha cintura com dificuldade continuei a ir cada vez mais fundo, mesmo sabendo que mais a frente poderia me afogar.
— Mahara, se continuar indo, mas para o fundo irá se afogar! — Avisou-me.
— Deixe-me, ir! — Vocifero parando, pois sentir uma pequena base que parece que se eu der mais um passo me levar para o fundo.
— Eu não posso, venha comigo, e te darei tudo aquilo que eu não pude te dar. — Ofereceu.
— Você não entendeu, eu já tenho algo precioso, o amor dos meus filhos! — Gritei andando em sua direção com as mãos fechadas. Ele olha intrigado quando menos espera acerto um soco bem direto em seu olho esquerdo. — Acha que vai me intimidar, Sheik? — Rosnei sai da água.
A única coisa que ouvi da parte dele foi sua risada estridente. — Eu não acho pequena, eu tenho certeza, irei te dar 10 segundos para correr mahara, correr para fugir de mim, mas se até lá não fizer isso é minhas mãos tocarem sua linda pele, nunca mais você iria se ver livre de mim, então… — Pausou. Sorriu friamente. — Corra!
Olhei para ele e sem perder tempo sai correndo, noite adentro, a minha frente só via as areias do deserto e a lua iluminando meus passos, o medo corrói minha entranhas como um parasita.
Não ele não pode né pegar! Pensei em desespero.
Corri, corri por minha vida mesmo sabendo que não iria perdê-la, mas corri por minha liberdade, não prestei atenção em meu caminho e acabei tropeçando em uma pedra, minha cara acabou beijando as areias do deserto.
— Eu não aguento mais… — Olhei para todos os quatro quantos do deserto e no meu campo de visão avistei uma caverna. — Acho que estou longe o suficiente, irei passar a noite na caverna.
[...]
O frio toma conta da minha pele, meus pelos estão todos em pé, não sinto meus pés, a noite no deserto e um frio tremendo, encostei-me perto se uma das paredes da caverna, encolhi-me. —Aiyra, kaled. — Choraminguei de saudades dos meus pequenos.
Sinto uma pequena dor em minha mão direita. Devo ter tocado em alguma pedra pontuda. Pensei. Logo meus olhos vão ficando pesados e o sono vai me consumindo.
[...]
Sentir meu corpo quente, minha respiração irregular e a dor que sentir em minha mão está se alastrando por todo meu corpo, minha testa soa. — Ah! — Gemi de dor.
— Ela está aqui, senhor! — Ouvi a voz de alguém, mas minha visão está turva para ver quem era.
— Oque você tem, habibti? — Perguntou a voz em um tom de desespero.
— Eu… eu… acho que algo me picou. — Falei já sem forças.
— Calma, pequena aguente, vamos! — Ordenou quase rosnando.
— Senhor, não podemos sair, está tendo uma tempestade de areia lá fora, e se sairmos agora seremos totalmente cobertos pelas areias do deserto.
—Está doendo! — Gemi de dor.
Olhei pra mahara que estava tremendo em meus braços, senti um medo como nunca havia sentido antes, não sei como expressar ou explicar o sentimento que está bebendo em minhas veias além do sangue que me mantém vivo.
— Aguente, meu bem! — Acariciei os cabelos macios da bela mulher deitada em meu colo.
— Sabe… agora lembrei de uma canção que ouvi nos meus momentos mais triste… — Sua voz estava fraca. — Viu quanto bem perdido? Viu quanto amor eu tinha?... Ai, minha vida se foi…Sem sentir a ternura Do olhar que eu procurava… — Sua voz era doce, suave e fraca. — Só, anos de tristeza!!! Só, no meu todo triste… Não houve amor triste assim… Que é consolo pra mim… Saber que amei como ninguém amou. — Ela fez força para olhar para mim. — Eu realmente, te amei hari, te amei com tudo que tinha de bom, mais você… brincou comigo, brincou com meu amor. — Essas foram as últimas palavras dela.
E uma pequena amostra dos capítulos finais, estamos na retal final amores, postei a bomba e sai correndo.😂🤭🤭
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Concubina Do Sheik [Dark Romance]
RomanceEla foi a mulher que mais o amava e o adorava até ele decidir trocar o amor pelo poder e dinheiro. Ela se viu perdida e decidiu fugir de sua presença. "Do que vale o amor se é facilmente trocado?" Anos se passaram depois do sumiço da mulher que fazi...