Concubina Do Sheik [Dark Romance]

🕌بەشی بیست🕌

Tentei pensar friamente, mas não estava conseguindo, mahara estava a muito tempo em observação os médicos não vinham me dar uma única palavra de consolo, ando para lá e pra cá dentro da sala que parecia minúscula diante da minha preocupação neste exato momento.

Se eu não tivesse feito aquilo, ela não estaria neste estado.

Pensei. Arrependendo-me do meu comportamento, do lado de fora ouço alguém falar alto. E logo percebi que era a voz de um homem sai  ver que estava fazendo tanto estardalhaço dentro de um ambiente clínico, diante de mim está o noivo da mulher que é minha em seus olhos vejo fúria, sem que eu menos esperasse recebi um soco de sua parte.

— Seu filho da puta, você que a deixou assim! — Gritou enquanto meus seguranças o impediram de prosseguir.

Dei uma risada irônica. — Eu a deixei assim, foi por sua culpa que ela veio até mim! — Desdenhei. Ele me olhou confuso.

— Ela me procurou quando você a decepcionou, ela não abriu a boca para me falar nada quando perguntei, mas como nada passa em branco diante de mim fui e pesquisei. — Ele me olhou desconfiado. Dei um passo para perto dele enquanto meus homens o segurava, não dei a mínima para onde estávamos. — Acha que eu não sei qual a sua identidade? — Perguntei e ele me olhou surpreso. — Acha que não sei que está fedendo a minha esposa? — Nesse momento vi um lapso de medo passar diante de seus olhos mais sumir. — Você vem para o meu território, coloca seus malditos espiões no meu castelo e acha que eu não iria desconfiar de nada? — Vocifero. — Tragam o presente deste senhor. — Ordenei. — Eu iria te dar quando saísse daqui, mas como veio por conta própria não tenho que esperar.

Meu homem mais fiel veio trazendo uma caixa vermelha aveludada. Fernando olha para mim e logo pegou a caixa e abre, quando vê o que tem dentro solta a caixa no chão e a cabeça de Jasmim cai diante do seus pés. — Desgraçado, maluco. — Rosnou.

— Eu não divido o'que me pertence, mas abri uma exceção para você, eis aí uma parte do corpo da minha esposa. — Gargalhei.

— Você não tem alma… — Olhei para ele incrédulo erguendo uma de minhas sobrancelhas.

— E você,  el diablo, tem uma alma? — Perguntei ironicamente, o mesmo me olhou com frieza. — Ah, era essa a expressão que eu queria ver. — Dei uma passo à frente. — Ai, está a sua verdadeira natureza. — Zombei. — Assim como a minha natureza é sanguinária a sua não é diferente. — Afirmei.

— Não, somos muito diferentes… Eu sou sim o El diablo más… — Ele para de falar quando um médico entra na sala, ele se espanta ao ver uma cabeça no chão da sala. Não dei a mínima para como o médico se sentia.

— Como está a Mahara? — Perguntei, chegando perto do doutor, ele me olhou e fez uma breve reverência.

— Ela está fora de perigo, a Srta. Sabbah teve sorte em tê-la trago antes que o veneno alcançasse o coração. — Disse com uma voz cética.

— Ela já está instalada em algum quarto? — O homem ao meu lado entra na conversa.

— Sim, foi mandada para a ala principal do hospital no quarto andar, neste momento a Senhorita se encontra dormindo, passivamente sobre o leito. — Respondeu.  — Ela está no quarto 278, com sua licença estou de saída e tenho outros pacientes para atender. — Disse indo até a porta, antes de sair ele olha para trás. — Ah, a srta. Sabbah está grávida, o bebê está fora de perigo. — Disse sem dizer mais nada.

Grávida?

Ouço uma risada. — Um filho, vou ter um filho. — Afirma convicto. Uma enfermeira chega e nos leva até a ala que ela está.

— Só um pode entrar. — Disse olhando para nós dois, antes que eu falasse algo dei um passo à frente.

— Sou eu que irei entrar. — Ela acena e me guia até o quarto.

À minha frente está uma mulher deitada sobre a cama com aparelhos clínicos perfurando seus braços, sua face estava pálida e ela totalmente imobilizada. Cheguei bem perto e sentei em uma cadeira ao lado da cama, calmante peguei em sua mão. — 9
Sabe por que eu tenho medo de te perder, mahara? Porque você é uma das poucas, senão a única pessoa que me faz sentir especial, que me faz acreditar que ainda existe amor verdadeiro, que me faz perceber que existem razões para eu não desistir de lutar. Você me faz sentir completo, você me faz sentir feliz, mesmo se eu tiver passando por um dos piores dias da minha vida. — Engoli o bolo que se formava em minha garganta. — Sou sempre todo errado. Sempre me arrependo de coisas que na hora parecia a melhor escolha a ser feita e mais tarde percebo o quão errado fui. Então hoje vejo que tudo isso resultará de meus atos, que a princípio eram pequenos erros, e com o tempo esses pequenos passaram a grandes. Entende? ─ Perguntei-lhe. — Creio eu que não. Realmente nem eu entendo ao certo o porquê do erro que não me incomodava, agora me faz tão mal. Não entendo esse rumo que as coisas tomaram. — Apertei gentilmente a mão fria sobre a minha. — Existem coisas na vida das quais eu realmente me arrependo… Da palavra que eu não disse quando deveria ter dito. — A lembrança dela indo embora veio a minha mente. — Do problema que deixei de resolver por achar que seria difícil. Da oportunidade que deixei passar por achar que seria impossível. Da luta que deixei de travar por imaginar que não valia a pena. — Olhei para ela. — Do amor que julguei perdido e deixei ir sem lutar. — Em seguida me veio à mente ela se declarando. — De ter sido tão superficial quando o que eu queria era ter me aprofundado. Do caminho que deixei de seguir por não saber se seria seguro. Arrependo-me de ter sido tão covarde em não arriscar conhecer o desconhecido. — Novamente ali estava chorando diante dela. Com medo correndo em minha veias medo de perdê-la de vez medo daquela criança que ela carrega não ser minha, medo de perde a única família que não valorizei.

Hahhaha que será o pai?👁👄👁