capítulo 8

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Takemichi

Gritos e mais gritos, isso era tudo que eu ouvia, minhas orelhas diam ao ponto de sangrar, assim como a dos meus irmãos Wakasa e Kazutora, por ser um * gama me seu ciclo ômega, diferente do meu irmão Hanma que por ser um alfa os gritos do meu pai lhe causava dano. Mesmo tampando minhas orelhas com minhas mãos, algumas palavras desconexas ainda eram ouvidas por mim e eram como lâminas estremamentes afiadas riscassem e se chocassem em minha cabeça.
Derrepente os gritos cessam, dando descanso para mim e meus irmãos, passos são ouvidos e, quase imediatamente, a porta bate causando um grande barulho, denunciando que meu pai havia saído, a porta do meu quarto foi aberta por minha mãe, Taomi, uma mulher alta, magra de longoa fios negros e olhos azuis. Assim que ela entrou, nós ordenou para fazermos nossas malas, alegando que iríamos embora desse inferno definitivamente, eu abro minha boca para falar algo, porém nada saía, me dando um desespero cego e sem fim, derrepente tudo a minha volta começou a girará e ficar branco, nesse momento foi como se minha consciência fosse suagada pelo espaço-tempo e se teletransportado para outro lugar.

Eu abro meus olhos lentamente e, por conta da claridade da sala, eu observo tudo a minha volta, as paredes brancas, um sofá e uma poltrona lado a lado da coloração begê encostados na parede do lado esquerdo da sala e ao meu lado direito uma grande porta fechada, logo tomo consciência de onde me encontrava: uma ala hospitalar. Logo as memórias me vieram a cabeça, agora o local onde o disparo havia atingido, formigava um pouco.
A porta foi aberta, mostrando uma mulher baixa e de cabelos curtos, ela logo sorri ao me ver desperto, saindo da sala. A enfermeira volta em questão de minutos,  o meu sorriso de antes se desfez em uma velocidade absurda, a última pessoas que eu esperava e queria ver estava ali, parado na porta me encarando, acompanhado de um garoto, a juntar pela altura e as feições aí da marcando em sua face, tinha entorno de 15 a 17 anos.

—Olá meu filho!- meu pai, o hemem ao qual eu nunca mais tive contato a cerca de 10 anos, me comprimento vindo me minha direção com a ajuda de uma bengala.

— Pai... O que o senhor faz aqui?

— Assim que soube do seu estado, vim vê-lo imediatamente, não podia perde-lo antes de falar tudo o que eu e sua mãe escondiamos de vocês, meu filho- ele diz isso, sentando-se no sofá.

— O que vocês esconderam de nós?- peço ao homem desconfiado.

— Muitas coisas Takemichi, muitas coisas... Uma delas está ao meu lado+ dia, e finalmente eu encaro o garoto ao seu lado, da minha altura, como dito anteriormente, eu achava que tinha entorno de 15 a 17 anos, tinha uma feição gentil e bem afeminada, seus fios loiros e seus olhos negros combinavam, seu olhar era frio e sem vida, acabo por me perder no seu olhar despertando dos meus desvaneios apenas ao ouvir a voz do meu progenitor- Ele é meu filho, seu irmão, e foi feito por um adultério que eu cometi durante os anos de casados com sua mãe.

—Como?!- eu peço em total indignação, j anão bastava bater e humilhar minha mãe ele ainda traiu ela! Não tenho nada contra meu mais novo irmão e, mas sim, contra as ações do meu pai.

— Isso mesmo que você ouviu, mas calma sua mãe sabia dele, a muitos anos atrás você ainda tinha dois anos naquela época, eu e sua mãe brigamos, eu fui para um bar desestressar e acabei dormindo com uma das prostitutas local, no dia seguinte eu contei a sua mãe, demorou, mas ela me perdôo, nove meses depois, a mesma mulher apareceu lá em casa e me entregou um a criança recém nascida, alegando ser meu filho, eu e sua mãe o adoramos, ela ficou furiosa comigo mas não com a criança, ele não tinha culpa, chegamos a conclusão de que adoraríamos o bebê, pagamos uma cuidadora, ele morou com ela e o criou como se fosse seu filho, óbvio que pagamos caros por isso, mas nunca deixamos de visitá-lo.

—Ok... Eu acho, e por que nunca soubemos disso?

— Sua mãe achou que vocês poderiam, no caso seus irmãos, trata-lo mau se soubesse das circunstâncias um que ele foi feito.

— Você acha mesmo isso? Mas não vem ao caso, qual seu nome?- falo direcionando minha a última fala ao garoto, que permanecia calado até o momento.

— Hum? A sim, meu nome é Akira So-wo desculpe a fata de educação- diz fazendo uma reverência como pedido de desculpa.

— Nao precisa disso, meu nome é Takemichi Hanagaki, até me curbaria também, mas minha situação não é das melhores... Pai o senhor já falou com meus irmãos?

— Não, eu pretendia falar com eles com você do lado, fui ficando mais velho e mais covarde, sei que eles não vão querer ouvir nem um 'oi' meu, que dera conversar civilizadamente, talvez com você junto eles me ouçam a arranjar encrenca.

— Oh... Entendo- eu termino minha fala e logo a enfermeira entra no cômodo anunciando o fim do horário de visitas, nome percebi a passagem do tempo até o momento. Eles se despediram e se foram, fiquei o resto da tarde raciocinando o que aconteceu hoje, fiquei tanto tempo nisso que minha cabeça começou a doer.
Depois disso, passaram-se uma semana, nesses dias, meu amigos e irmãos vieram me visitar, incluindo o Akira nesses meio tempo nos tornamos grandes amigos, eles vinham e me atualizavam das novidades diariamente e dia ou outro me traziam doces e presentinhos. Por Deus! Quando o Chifuyu disse que copiou a matéria para mim, eu agradeci ele, por isso pois me livraria do trabalho de copiar os textos, além de explicar minha atual situação aos professores que compreenderam minha ausência nas aulas, sendo assim em dando presença, sou tão grátis a todos eles.
Finalmente em casa, agora estou deitado no meu quarto, na minha cama, descansando, mas esse sossêgo foi por água abaixo no momento em que meu pai tocou a campainha da minha casa, agora estávamos eu, ele e o Akira frente a frente na porta da minha casa, eu havia me esquecido que ele viria, convido-os para entrar e pego meu celular mandando mensagem aos meus irmãos avisando ter algo de extrema importância para comunicar a eles, logo, logo eles confirmam estar vindo, enquanto eles não chegam eu vou preparando meu psicológico para em um futuro não tão distante, apaziguar a briga que, provavelmente aconteceria aqui em casa. Que seja o que Deus quiser...

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1114 palavras.

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⏰ Last updated: Apr 07 ⏰

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Traidor?!Where stories live. Discover now