capítulo 5

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— Você é Takemichi Hanagaki? -me pede um homem loiro e de olhos verdes, pelo cheiro um ômega, eu aceno positivamente meio relutante -Prazer Takemichi, meu nome é Inui Seishu, me chame apenas de Inui, por favor.

— Ah... Prazer Inui - falo olhando de canto para meus amigos que estavam quietos nesse momento, apenas observando.

— Você, por obséquio disponibilizaria alguns minutos do seu tempo? Tenho uma oferta para você - ele me pede, com uma cara séria e indiferente, mas com  um olhar que tinha 'quê' de esperança. Eu direciono minha atenção aos meus acompanhantes e falo que já voltava, logo em seguida me levanto, seguindo-o.
Ele me leva em direção a uma mesa mais afastada da minha, ao lado da porta de entrada, nessa mesa havia um homem já sentado, ele tinha o cabelo preto e grande, ele era cortado de um lado, a forma de que esse que esse lado tivesse, como posso dizer... Disquinhos, ele exalava feromônios fortes, mas nem tá tô, a um metro de distância da mesa já podia-se sentir o cheiro, um provável alfa.
Quando ele nota nossa aproximação o seu olhar, que antes era direcionado a um bolo de dinheiro de notas altas em suas mãos, se direciona, agora, pra nós.
O garoto de madeixas loiras, senta ao lado do moreno, que agora guardava seu dinheiro, o Seishu faz um sinal para eu me sentar em uma cadeira a sua frente e assim eu faço, assim que me sento ele começava.

— Esse aqui é meu amigo, Kokonoi Hajime, eu e você já nos apresentamos - ele fala, olho para o homem nomeado Kokonoi Hajime, ele sorri e eu apenas imito seu gesto - Bem Takemichi, eu e o Hajime, como eu citei antes temos uma proposta para você... Queremos que você seja líder da Black Dragons Takemichi Hanagaki.

Eu fico o encarando boquiaberto, não esperava por isso, eles queria que EU, logo eu, liberasse a gangue, eu quero aceitar a oferta, mas, também não quero e agora o que eu faço?

— Olha, eu não sei, não tenho certeza sobre isso...-  a porta da cafeteria abre, eu olho te tentando de alguma forma me livrar desse desconforto, mas ele piorou quando eu vi quem entrou, sim, o Manjiro entrou e assim que passa pela porta nossos olhares se cruzam, acusando um arrepio em mim, seus olhos estavam completamente frios e sem brilho, logo eu desvio meu olhar e olho para os dois homens a minha frente que aguardavam ansiosamente minha resposta definitiva. Eu que esperava um sinal se deveria aceitar ou não, me decidi assim que vejo o Mikey, não sei porque mas uma vozinha na minha mente dizia para aceitar.

— Olha, não precisa responder agora, se você quiser pensar no...

— Eu aceito - eu falo, em um tom mais alto do que pretendia,chamando atenção de quem estava próximos a nós, incluindo Mikey que agora nos encarava, eu abaixo minha cabeça com vergonha, logo levantando-a novamente e os encarar firmemente - Eu aceito sua oferta.
Eles pela primeira vez sorriram felizes e  satisfeitos, acho que eles realmente me querem na gangue afinal. Ambos se levanto, eu repito o gesto e para fechar o trato eles apertam minha mão, o Inui me entrega um papel, alegando ser seu número, para ele me explicar tudo o que fosse necessário.
Eu ia voltando para a minha mesa, mas sinto alguém puxar meu braço, né fazendo cair sentado em uma cadeira, o autor de tal acontecimento era o Sano, ele me encara sem expressão nenhuma.

— Então... Foi pela Black Dragons que você nos traiu Michy? -ele me pede com uma cara carregada de ódio, mas com a voz, além de fúria, tinha um tom de tristeza.

—Eu já falei que não trair a Toman, eu vou provar para vocês Manjiro e não é traição eu ter amigos em uma outra gangue. Eu não sou nada da gangue em si, mas sim dos membros dela que você viu - menti. Precisei mentir.

— Eu não acredito que você não nos traiu, por que eu tive provas de que você fez isso, bem nas minhas mãos... Era só isso mesmo eu acho...- segundos de silêncio. Segundos que se tranforma em séculos de puro desconforto - Você não ia embora, né? Você falou sério?

— Sim, o que eu te disse hoje mais cedo é verdade, só não sei quando vou ir exatamente e... Nem sei porque falar isso para você, pois no momento em que você me expulsou da Toman aquele dia, eu passei a não deveria satisfação para você -falo de maneira ríspida, me levantando antes dele falar qualquer coisa e volto para a mesa dos meus amigos, que me encaravam - Vamos para minha casa por favor? Lá eu respondo todas as suas perguntas.

— Claro! - diz alguém que não prestei atenção, nem tentei identificar o dono da voz, nos leventamos e saímos sem olhar para trás.

Quando chegamos na minha casa eu me joguei no sofá, já me preparando para a sequência de perguntas, mas nada veio, e por isso eu agradeci aos céus, não estava com psicológico para isso, até por que eu fui forte até agora aguentando tudo o que aconteceu hoje, eram apenas 14 horas.

— Bem... Vejamos, você não tá no clima de responder perguntas e não tenso nada para fazer o resto do dia... Vamos fazer uma festa do pijama, você pode chamar mais pessoa, afinal, quanto mais melhor, por que só nós não é legal - Hinata diz, logo me animando.

— Vamos!!! -eu falo que nem uma criancinha feliz por ganhar um doce, fazendo eles rirem, então tá confirmado, eu pego meu celular e mando mensagem para a Emma, afinal eu ainda sou amigo dela, Kazutora, Hanma, Wakasa, adiciono o número do Seishu e chamo ele para nós conhecermos melhor, já que vamos trabalhar juntos, já a Hinata chama uma tal de Senju e o Mitsuya uma memina chamada  Yuzuha.
Passaram-se quase uma hora e todos confirmaram presença.

                Essa noite promete...
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990 palavras.

Traidor?!Where stories live. Discover now