Harry Potter... Costureiro?

🧶🧵Capítulo 3🧵🧶

Era uma segunda-feira, o sol nem havia nascido ainda no céu, mas dentro do seu armário o menino Potter já tinha seus olhos abertos e estava bem acordado.

Já havia se passado um mês desde seu primeiro dia de aula, eles ainda não fizeram nenhuma aula prática em seu clube, aparentemente as aulas práticas de seu primo já haviam começado.. pois ele quase quebrou sua perna a dois dias.

O pensamento nisso fez o jovem mexer sua perna, fazendo uma careta ao perceber que a dor ainda estava presente. Não que houvesse algum dia em sua miserável vida em que ele não estivesse com dor, ele era um bom desenhista, mas era ainda melhor como ator.

Ninguém nunca percebia... Ele prefere pensar que eles não percebiam, e não que eles não se importam...

Harry suspirou, ele estava com fome agora, e também daria tudo por um analgésico. Mas como era dele quê estávamos falando, não é como se ele fosse conseguir qualquer um dos dois, na verdade ele terá sorte se ele puder comer alguma coisa antes de sair.

Mas... estamos saindo da linha aqui, de volta ao clube. As aulas são boas, mesmo sem aulas práticas da qual Harry está tremendamente ansioso, mesmo sabendo que nem ele nem as meninas conseguiriam fazer uma peça de roupa agora, provavelmente, madame Evangeline só os ensinará a dar pequenos pontos, e diferentes formas de se dar um ponto.

Harry respirou profundamente sentindo sua garganta meio seca ao engolir, quando foi a última vez que ele tinha bebido água?

Ele sabia que estava de castigo, mas não lembrava direito do que fez, mas seu tio ficou muito irritado, e lhe empurrou no armário fazendo com que ele bate-se a cabeça.

Ele não sabe o que fez, mas deve ter feito algo estranho novamente....

Ele sabia que seu tio o batia sem motivos as vezes, e ele entendia. Ele era um bom saco de pancadas, porque ele estava vivo....

"Acorde!!" Ele ouviu sua tia bater rudimente em sua porta.

Para uma dama, ela não tinha nenhuma classe...

Ninguém daquela família tinha para dizer a verdade, mas eles sabiam fingir que tinham classe na frente de alguém influente. Harry achava isso um absurdo.

Tipo, vamos apoiar que nosso filho seja um belo de um valentão, mas na frente de um homem rico vamos garantir que ele se comporte bem, isso é um absurdo..

"Levante!! Já!!!" Outras batidas foram ouvidas pelo garoto.

Mas ele não respondeu, não por não querer e sim para poupar esforços.

Harry soltou um pequeno suspiro levando a mão até a garganta, ainda estava doendo. Assim como sua perna.

Ele podia ser um bom ator, mas não conseguiria disfarçar a dor que estava sentindo...

Mesmo assim, ele se aprontou rapidamente e saiu do seu armário a passos mancos. Assim que ele chegou na cozinha ele assumiu os preparos do café da manhã.

Havia momentos em que ele machucava ainda mais a sua perna, o que o fazia estremecer de dor.

"Anda direito moleque!" Disse seu tio enquanto decia as escadas.

"Eu.. não consig-" a voz quebrada do pobre garoto começou, mas uma crise de tosse fez com que ele se calasse.

Seu tio ficou vermelho e parecia que ia começar a gritar, quando olhou para o calendário e percebeu que aquele dia era segunda-feira. E que a esquisitisse do garoto não tinha o curado o suficiente.

Os olhos do menino ficaram opacos quando a crise de tosse passou, e ele voltou a cozinhar, sem dizer nada, sem olhar para eles...

O jovem Potter se sentia em transe, sua cabeça doia, sua garganta doia e sua perna ainda doia horrivelmente.

Ele não quer nada mais que deitar em seu colchão e adormecer, sua barriga ronca implorando por comida. Harry teimosamente a ignora.

Depois de terminar de cozinhar, ele recebeu uma fruta e um pedaço de pão, ele não pode deixar de pensar que isso parecia muito com a época de escravidão.

Ele foi para seu armário para comer em paz, e talvez cochilar um pouco para que sua cabeça parace de doer.

Assim que entrou ele teve outro assesso de tosse. Ele esperava que isso só fosse por causa do tempo sem comida e água, ele não tinha tempo para ficar doente.

Ele decidiu colocar o pão na sua bolsa e comer apenas a fruta, engolir era difícil, mas ele se forçou a fazer.

Depois de comer a fruta, ele deitou e fechou os olhos, as vezes ele queria dormir e não acordar mais.

Os olhos dele reabriram com esse pensamento mórbido. Ele não queria morrer, queria apenas que tudo ficasse melhor.

Acho que a sede o está afetando mais que deveria...

Ele tossiu mais umas três vezes e massageou suas têmporas, desejando faltar a escola hoje, mas lembrando do clube de costura.

Pensar nisso o fez sorrir, lá era legal, era uma das melhores coisas em sua vida.

Ele deveria agradecer a sua tia qualquer dia desses...

Continua???????

Oi pessoal, mais um capítulo pra vocês, este foi curtinho, mas espero que gostem.

Beijos e até a próxima😘😘😘

(Ps: o próximo pode demorar um pouco por causa das minhas aulas na faculdade, mas eu vou tentar postar o mais rápido que eu puder.)