24

14K 1.6K 728
                                    

Carolina👑

O que é pior?

Fingir que sou tola e não entendi ou aceitar o fato de que ele está dando em cima de mim abertamente?

Bom, sem dúvidas o sequestro mexeu com os meus neurônios. Ou é isso ou eu só descobri agora que eu gosto muito de tatuagens.

Tá, e é diferente quando ele fala do meu corpo.

Comentários bobos sobre ver minha bunda ou meus peitos, mas comentários que me mexem comigo.

Meu marido nunca fez esse tipo de comentário sobre mim, comentário com segundas intenções.

Ret: É acho que não vamos tirar a prova, deixa pra lá.

Carol: Certo, vou laçar como uma brincadeira.-tento amenizar o clima.

Ret: Pode até deixar pra lá, mas não é brincadeira.

Carol: Por que você me fala essas coisa?

Ret: Porquê sou sincero.

Carol: Quer mesmo ver se pode com o meu peso?

Ret: Eu sei que posso- ele me encara e umedece os lábios olhando para a minha boca- Posso fazer muitas coisas com o seu corpo.

Droga, meu corpo não devia ter esse tipo de reação, não mesmo.

Será que é consequência daquelas bebidas misturadas?

Nunca fui uma pessoa ousada e nunca cogitei ser assim, nem com o meu marido.

Nem com o Eduardo eu tinha vontade de partir pro ataque, não tinha vontade de iniciar o contato físico.

Mas agora....

Carol: Sério? Que tipo de coisas?- eu realmente perguntei isso?

Ret: Coisas que tu vai gostar com certeza loirinha- ele estica a mão e sobe lentamente o indicador, desde o meu joelho até a barra do blusão que estou usando - mas é bem mais fácil mostrar do que falar.

Ele estica a mão para mim, olho para ela longos segundos antes de aceitá-la. Ret segura a minha mão e me puxa para o colo dele.

Ret:  Tá bom pra ti? Porque pra mim a a sensação é ótima.

Puta merda?

Eu sou uma mulher casada, eu com certeza não devia estar em cima de outro homem, mas....

Carol: Tá ótimo....- umedeço os lábios encarando ele.

As mãos sobem pelas minhas coxas expostas.

Ret: Eu posso fazer a sensação ser bem melhor - a mão dele aperta a minha coxa.- Basta tu querer.

Eu não acredito nisso, não acredito mesmo.

Carol: Bom, eu quero....- eu não tenho tempo para falar mais nada, ele avança contra minha boca.

Gemi totalmente perdida na sensação da minha boca presa na dele .

Cada parte da meu corpo parece mole demais, entregue demais, excitado demais, mais aceso do que nunca esteve em toda minha vida.

Ofego sem fôlego entre os beijos , me delicio com cada pequena sensação que ele me causa.

A não tatuada se perde nos fios do meu cabelo e minha cabeça é puxada para trás, a boca desce pelo meu pescoço deixando beijos molhados

Não dá para fingir que não estou sentido o quão excitado ele está.

E nossa, eu não fazia ideia de como é bom a sensação de ter alguém tão excitado por  sua causa.

Totalmente perdida nessa sensação levo minha mão até o rosto do Ret e volto a juntar nossos lábios.

As mãos deslizam pelas minhas costas até chegar na blusa, ele passa as mãos por baixo do tecido e eu sinto a pele quente na minha bunda, ele aperta a região com força me tirando um gemido.

Puta merda, isso aqui é muito bom... muito bom mesmo.

Ret: Se continuar assim- ele mordisca minha boca e depois mordisca a minha orelha - isso aqui vai ser bem mais que só alguns amassos- ele puxa meu corpo para baixo me pressionando contra a ereção bem aparente.

Carol: Eu....- paro de falar quando escuto o barulho do portão batendo.

Ai meus Deus!

Ret: Não fode...

Me jogo do colo dele me sentando bem no canto do sofá. Tento da um jeito no meu cabelo enquanto escuto o Ret xingar baixinho.

Souza: Raponzel? Cadê tu? - ele logo aprece na sala junto com o Victor.- Tais aí, foi embora sem nem me dar tchau, vacilona.

Carol: Oi- forço um sorriso.

Souza me devolve o sorriso, mas o Victor me olha com a sobrancelha erguida.

                                        [...]

Souza: Papo reto, tu tem largar aquele filho da puta, mas não vai da outra bola fora e pegar o Ryan, muito rodado.

Estamos no falo de fora da casa, eu com uma caneca de chocolate quente e eles fumando.

Carol: Você é rodado.-  acuso e ele abre a boca ofendido.

VG: Cara, eu te adoro.- ele pisca pra mim.

Souza: Tu não me conhece a tanto tempo pra tirar essa conclusão. Fica me ofendendo á toa

Carol: Larissa disse eu eu acredito, ela pareceu bem sincera.

Souza: Ela é outra maluca.

VG: Como pode todo mundo ser maluco e tu o único certo?

Souza: Lá vem o advogado das loiras. Tá me dizendo que o Ryan é um bom partido?

VG: Só acho que a Carolina sabe muito bem onde buscar diversão ele me encara- ela não é tão santinha assim.

Carol: Vocês deviam procurar um outro assunto. Fazer bullying com a refém é muita maldade.

Souza: Claro, só pode me zoar. Eu me ofendo com pouco.

A porta dos fundos é aberta e o Ret surge nada feliz com o telefone na mão.

Meu Deus, é só esse homem tocar no telefone queda fecha a cara.

Ret: Teu marido quer falar contigo- ele praticamente empurra o celular na minha direção- Não faz merda pra não sobrar pra ti Carolina.

Uau, que estúpido.

Carol: Edu? - escuto ele respirar fundo do outro lado da linha.

Eduardo: Como você está? Estou fazendo o possível pra te tirar daí, mas estão me pedindo coisas impossíveis. Estão achando que faço mágica, que posso apagar da mente de todos que eles são criminoso. É difícil, mas você conseguir lidar com isso.

Carol: Eu sei ....

Eduardo: Machucaram você?

Carol: Não....

Eduardo: Carolina...- ele repreende.- seja sincera.

Carol: Eu tô, eu juro. Só quero que toda essa situação acabe.

Eduardo: Vai acabar mais rápido do que tu imagina. Te amo e vou cuidar disso. Vai dar tudo certo e vamos construir a família que sempre sonhamos.

Não posso responder mais nada porque o celular é arrancado de mim.

Ret: Já deu. - ele me encara.

Crime PerfeitoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora