Andrêo é o governante de Sareivo, um império em ascensão com a maior força militar de forms, uma região destruída pela guerra. Andrêo vê seu titulo em ameaça quando um dos maiores segredos do império, foge da prisão de segurança máxima e decide to...
Olá, sei que demorei um pouco, mas a partir de hoje, tudo voltará ao normal.
Eu acordei com curtas, mas apressadas batidas em minha porta.
Me sento na cama ainda sonolento e vejo o quarto luxuoso, ainda escuro pela penumbra da madrugada. "03:45". Me levanto descalço e caminho até a porta, sentindo o mármore frio em meus pés.
(A atenção da cena segue o pijama de seda verde do governante com detalhes em bordado)
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Quando abro a porta, vejo Hakon com um terno um pouco abarrotado, ao lado de dois seguranças, que com um sinal, se afastam deixando nós dois.
-Pelo o amor de santo Cristo. -Aliso meu rosto tentando aliviar meus olhos cansados. -Me fale que é muito importante ao ponto de você ter optado a me acordar a essa hora, não de manhã.
Um dos serviçais passa em silêncio, se espremendo no batente da porta para não roçar no braço de Hakon. Ele caminha até o enorme guarda roupa branco retirando meu traje casual.
O quarto parece de um imperador: Enorme cama com edredom cinza que cai para fora, uma varanda com vista para a cidade, placas de mármore nas paredes. Todas as janelas e portas de vidro são temperadas, prontas para aguentar praticamente qualquer ataque.
Entro para o quarto e me prostro ao lado da cama, onde o serviçal me veste, apertando os botões e ajeitando a gola da camisa elegante que segue a paleta de cor verde campo. Hakon está tenso, como se fosse explodir a qualquer momento.
-Prossiga, Hakon, o que te aflige? -Estou na frente de um espelho enorme arrumando as mangas. O serviçal faz um nó delicado mas firme em um sapato de terno marrom. -Você já me acordou do nada. -Rio tentando da situação. -Fica todo misterioso de repente.
-Senhor!
Hakon levanta a voz e eu o encaro pelo seu reflexo no espelho, até mesmo o franciano rapaz se encolhe parando a minha arrumação. Ele nunca teria essa atitude se não fosse algo sério, então, tem minha total atenção.
-Porque você não me falou isso antes? Era melhor ter derrubado a porta, mas ter falado logo.
Estamos andando a passos largos e rápidos pela capital, alguns serviçais se aproximam para me bajular, mas logo são dispensados por olhares raivosos. De noite, eles parecem como ratos, numerosos, caminhando de um lado para o outro em silêncio fazendo suas funções para que no amanhecer, a capital esteja impecável.
Os guardas noturnos estão mais atentos e prestam continência ao meu passar apressado. Eu estou passando um pente em meu cabelo o puxando para trás terminando de me arrumar caminhando.
-Mas senhor, eu fui tão pego desprevenido como você. -Ele ajeita a gola do paletó. Um cacoete que sempre faz quando está nervoso. -Temos que ver todos os lados. -Ele gesticula enquanto caminha ao meu lado. -Eles podem estar dormindo, ou só ser uma falha ou...