✾Sete.

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Paramos a limousine na capital.

-Não íamos ao laboratório? -Digo me virando para Andrêo.

-Sim, você acha que eu seria idiota o suficiente para deixar algo dessa importancia fora desses muros? -Ele sorri enquanto desce do carro.

Chegamos a um corredor escondido no interior da capital. Um elevador se abre e eu, Andrêo e mais quatro homens com máscaras balísticas pretas encarando a frente, entram. Segundos depois o elevador se abre revelando uma imensa sala branca onde diversas pessoas vestindo jalecos transitam anotando ou montando algo. Braços robóticos presos ao teto recolhem mecanismos interminados de uma mesa e a soltam em outra. Caminhamos entre os cientistas que nem sequer nos davam atenção por estarem ocupados demais construindo, pesquisando e anotando novas armas para servirem na guerra e causar mais morte e destruição eles são próprios agentes do caos e nem se quer percebem isso. alguns paravam dando espaço permitindo a nossa passagem, já outros acenavam com a cabeça em sinal de respeito ao governante. Mas todos tinham algo em comum; olhos fundos e escuros de quem não dorme faz dias.

Passamos por uma mesa abarrotada de papéis amassados e pacotes de snickers já comidos. O chão não escapa da sujeira com a lixeira cheia de garrafa de água vazias e latas de coca e pepsi amontoadas umas nas outras. O dono da bagunça escrevia e apagava freneticamente suas anotações em um pequeno caderno com poucas folhas enquanto alisava seu cabelo esfregando a cabeça. Um pequeno robô sai de um quadrado na parede e se dirige até a mesa do homem. Quase esbarramos em alguns cientistas que tinham suas atenções totalmente direcionadas a combinações estranhas datilógrafas em pilhas de papéis.

-Hanna! Minha querida. -Andrêo sorri para alguém que não enxergo, mas cerro um poucos os olhos e encaro uma mulher agachada mexendo no celular com a mão direita enquanto traga um cigarro eletrônico que não emite fumaça, feito para lugares fechados. Não duvido que tenha saído daqui, só fumando para aguentar a pressão desse trabalho. -Aqui. -Andrêo ainda escoltado pelos quatro seguranças se aproxima da mulher que se levanta colocando o cigarro no bolso do jaleco.

Ela veste por dentro do uniforme uma regata cropped bege com uma calça de linha combinando. Salto alto preto aberto com unhas recém pintadas. Seu cabelo tem um coque com pega rapaz pendurando em frente ao seu rosto. Seu queixo e pescoço são finos e delicados, se parecendo com uma espiã de algum filme do James Bond. Seu sorriso ao nos ver é delicado, como uma mulher indefesa, mas seus olhos com olhares que parecem me corta feito navalha dizem outra coisa. A luxúria em forma humana.

-Prazer governante

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-Prazer governante. -Ela o encara, ignorando completamente a existência dos guardas armados e a minha. -O que devo sua maravilhosa presença nessa instalação?

-Eu lhe trago quem irá testar o traje MKII. -Ele põe a mão nas minhas costas e me, força a dar um passo à frente. -Este é Igor, quem te falei mais cedo.

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