CAPÍTULO 4

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   Ele não aguentava mas essas duas. Sua única vontade era de acabar com elas de umas vez por todas, mas tinha que manter a calma; mesmo que fosse algo extremamente impossível.

   — Jake White, a onde pensa que vai? — perguntou Jane. A expressão dela era claramente de repulsa ao está frente a frente com alguém que não seja da mesma classe social de merda dos Addison.

   — Eu vou pra minha casa, se vocês me deixarem passar. — Jake tentou passar pelas duas apenas querendo ignorar o fato delas existirem, no entanto, isso era algo quase que impossível. Quando ele ia passar por elas, Eduarda apenas o empurrou de volta para dentro da sala.

   — Nós não demos permissão para que você saísse. — Eduarda falou como se ela mandasse nele.

   Isso era totalmente ridículo. Jake não dava bola nem para a sua própria mãe e era obrigado a ter que passar por toda essa maldita humilhação.

   “Por acaso eu estou em algum maldito filme adolescente patético?” — Duas patricinhas querendo agir como se fossem as donas da escola é algo tão anos dois mil que Jake não sabia se ficava com raiva ou se queria quebrar o nariz plastificado de cada uma delas.

   Jake cerrou o punho.

   Ele odiava isso. O jovem garoto desde pequeno sempre detestou que tocassem nele ou que tentassem controlar o que ele tem ou não que fazer. Isso tudo era incrivelmente patético.

   — Eu quero que você faça uma coisa pra nós. — Eduarda se aproximou de Jake. O garoto ao mesmo tempo em que ela se aproximava, ele se afastava.

   — Mas que merda... — Jake já estava contra a parede. Agora ele só tinha que manter a calma e não perder o controle. — Falem logo o que as duas querem. Diferente de vocês eu não nasci em berço de ouro.

   — Nós queremos que você fique longe do William Villin. Nós não queremos que você... Sabe, contamine ele. — Foi exatamente isso que saiu da boca de Eduarda. Vindo de uma Castillo, descendente de uma família extremamente conservadora, Jake não ficou nem um pouco surpreso.

   Jake estava morrendo de vontade de quebrar a cara dela. Ele só queria meter um simples soco naquele nariz e obrigar ela a fazer mais algumas plásticas. Porém, Jake White nunca foi o tipo de garoto que achava certo levantar a mão para uma mulher, mesmo que essa pessoa do sexo feminino seja uma tremenda filha da puta chamada Eduarda Castillo.

   Já era de se esperar isso de qualquer garota. Um garoto super bonito e podre de rico entra em uma escola e umas das primeiras coisas que ele faz é se aproximar de um garoto gay qualquer. Um gay que acima de tudo é pobre e odiado por todos daquela maldita escola.

   Já era de se esperar que as garotas fossem atacar Jake querendo que ele se afastasse desse então garoto.

   Jake só ficou surpreso por apenas está vendo apenas  as duas e não todas as garotas daquela escola. Geralmente elas andam em grupo.

   — Só isso? Ótimo. Agora saiam da minha frente. — Jake passou por elas e foi embora. Se ele ficasse alí era capaz das coisas só se tornarem piores já que Phillip poderia aparecer, ou então elas pudessem querer ataca-lo sem motivo. Isso se Jake não acabasse metendo a mão na cara delas.

   Ele não estava entendendo nada do que acabou de acontecer e também nem queria entender. Ele apenas queria ir  para casa o mais rápido possível. Se ele parasse para querer entender tudo o que rola nessa cidade e na sua bela vida de merda, Jake viveria parado igual  estátua feita por Auguste Rodin.

   Jake não aguentava ficar naquele lugar por mais nem um segundo sequer. Ele sentia que a qualquer momento ele pudesse simplesmente surtar e querer bater em qualquer um que respirasse na sua frente. — Na verde ele tinha medo de acabar matando alguém, pois Jake nunca foi muito bom em conseguir se controlar.

Jake White: O início de uma história problemáticaWhere stories live. Discover now