capítulo vinte e seis.

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justin bieber. 

Depois do aborrecimento de Brooke por conta do vídeo e das marcas de batom nós conseguimos nos resolver tranquilamente. O fato dela confiar em mim a ponto de não precisar de provas para comprovar o que falo me ajuda muito. Isso faz com que nossos problemas sejam resolvidos na metade do tempo esperado. O que na verdade é bem maduro, considerando que a base de um relacionamento é confiança. 

Sobre Chaz e Chris, eles ainda estavam aqui na cidade, e por sinal havíamos combinado deles conhecerem Brooke hoje na cafeteria perto do pier. 

Mas algo ainda não havia me descido desde a madrugada em que fiquei bêbado. Quem e porque havia feito aquilo? 

E no fundo, na verdade, eu imagino e tenho quase certeza de quem havia surgido essa ideia. Ao que parece, a pessoa não vai descansar até que Brooke e eu briguemos feio. Ou pelo visto até que tenha um homicídio. Mas, contrariando o que todos esperam que eu faça, essa briga infantil continuará rolando unilateralmente. 

Agora, estou parado dentro do carro próximo ao meio fio enquanto espero Wynter sair da aula com August. Hoje ele havia sido o professor de jiu-jitsu dela, já que precisei ficar em casa para resolver algumas coisas do exército e de Louise. 

— Esperando muito, Bieber? - ela indaga surgindo no banco do passageiro. 

Brooke tem os fios presos em um coque alto, um short fino preto e um top da mesma cor. A pele do seu rosto angelical agora é vermelha e suada, e logo ela me lança um sorriso largo enquanto encaro seus lábios carnudos e molhados. 

— Amor? 

Balanço a cabeça me inclinando para beijá-la. 

— Me perdi na sua boca. - digo sincero e ela ri. - Não, cheguei a poucos minutos. Como foi sua aula hoje? 

— Gus apanhou muito. - responde animada enquanto dou partida e enrugo o nariz. - Que foi? 

— Gus? 

— Sim, ele disse que posso chamá-lo de Gus. Algum problema? - pergunta virando para mim me lançando uma expressão engraçada. 

— Não. Nenhum. - digo simples e ela gargalha alto se encolhendo no banco.

— Então tá.

Seguimos o caminho em silêncio completo, mas Brooke me conhece como a palma da mão dela e não sossegou até tentar fazer com que eu falasse o que ela queria ouvir. 

— Você não gostou do apelido, Justin? - Brooke diz quando descemos do carro. 

— Eu nem te falei nada, baby. - digo tentando soar indiferente.

— Pode falar. Eu não vou te julgar. - caçoa entrelaçando nossos dedos. 

— Por mim tanto faz. - dou de ombros e ela ri baixinho. - O que vocês fizeram hoje? 

— Nada de diferente. Apenas reforçamos o que você havia me ensinado aquela semana. 

Assinto satisfeito e seguimos para o apartamento dela. Brooke segue para o banheiro enquanto eu a espero na sala e pouco tempo depois ela surge pronta, com um vestido solto no corpo e um chinelo simples nos pés. 

— Posso saber o que você tá fazendo aí? - pergunta ao me ver fuçando uma bolsa em cima da sua mesa. 

— Eu quem tenho que te perguntar. O que isso tá fazendo aqui? - rebato levantando os itens. - E desde quando você tem isso? 

Ela gargalha e se aproxima. 

— Presentes da América, senhor sem graça. - explica puxando os itens da minha mão. 

Battle ScarsWhere stories live. Discover now