Após quatro dias cavalgando em seus cavalos, Robin e Annabeth chegam no Reino de Odin.
A entrada do reino possuía um portão de ferro e um arco de ouro, onde havia dois dragões feitos de bronze, um de frente para o outro. Alguns comerciantes chegavam no local com suas carroças que eram averiguadas por soldados que protegiam o portão.
O Reino de Odin era um dos reinos que Robin era procurado, mas não qualquer um, um dos mais perigosos.
Ele é considerado o Reino do dragões, isso porque a dinastia dali é formada por casas, e cada casa possui um dragão como símbolo de referência, indicando a força e o poder de cada uma.
O Reino de Odin se localizava em meio a colinas desérticas, o castelo ficava um pouco afastado da cidade, só sendo possível alcança-lo por meio de uma ponte enorme que levava até a imensa construção feita de ferro, bronze e ouro.
Para entrar ali, Robin precisou ser o mais discreto possível, se escondendo em seu capuz, já Annabeth, o ajudou a camufla-lo em meio a uma multidão de pessoas com roupas longas e escuras, afinal, tudo naquele lugar era escuro.
As tendas espalhadas dos dois lados das ruas se iluminavam com tochas em plena luz do dia. As casas eram feitas de pedra com a estrutura de metal. Estatuetas de dragões se estendiam por quase toda a parte. Elas faziam a nuca da garota de capuz vermelho arrepiar.
Ela sempre teve a curiosidade de saber como é um dragão de perto, mas a esse ponto, odiaria ter que ficar cara a cara com um.
Na última vez que ela viu Toyu, quando ele estava se despedindo dela para seguir sua própria vida, ele disse que iria para o Reino de Odin. Mas como já fazem três anos, Annabeth não tinha certeza que ele estaria ali.
- fala aí garota vermelha, como pensa em encontrar seu amigo? - Robin diz com a cabeça para baixo, evitando de olhar para as pessoas na rua.
- não sei, até acho que ele não está aqui, mas algo me disse para vir.
- algo? - O ruivo pensa um pouco - como ele é?
- a única coisa que você precisa saber é que ele anda com uma fada. - Robin a olha com uma expressão que dizia mais ou menos: fala sério, ele por pouco ri, mas se segurou.
- então estamos procurando o filho perdido da cinderela? - A garota o olha com desdém - já pensou na possibilidade do seu amigo ter morrido?
O rosto de Annabeth se contrai em uma expressão de raiva, por um segundo o ladrão pensou que ela bateria nele ou coisa do tipo, mas não.
- olha aqui, ladrãozinho esfarrapado, eu sou a única que o conhece, sei do que ele é capaz, se eu não tivesse certeza que ele estaria vivo não iria procura-lo! Não sei se conheceu minha vó, mas sabe que ela faria o mesmo, ela sabe de coisas que nenhuma outra pessoa sabe, acha que minha vó pediria para encontrar alguém que estivesse morto?
- não sei, só estava pensando nas possibilidades, garota vermelha. Mas por que sua vó já não te disse onde encontrar o seu amigo?
Annabeth suspira e vira o rosto para a frente, olhando a rua que continha um desfile, Robin percebeu que ela escondia alguma coisa.
As pessoas no desfile dançavam ao som de trombetas, berrantes, tambores e flautas. Elas vestiam roupas coloridas e coroas de flores, até que na rua transversal, um dragão vermelho feito de papel crepom e fitas amarelas e pretas passa dançando com as outras pessoas.
Impressionada, a garota se assustou quando dois homens sem camisas faziam malabarismo com barras que pegavam fogo e assopravam uma gigante labareda de fogo vermelho e incandescente.
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Fairy Tales: Era uma vez
FantasyFairy Tales vol.1 primeiro livro da série Fairy Tales Um garoto que faz trabalhos para um contrabandista em troca de noites em um alojamento, uma princesa que treina escondida e guarda um segredo da realeza, uma garota que procura por seu melhor a...