ʙᴇʙᴀ

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Eu estava em completo silêncio, a ficha ainda não tinha caído.

- eu ia fazer isso em outro momento, queria que fosse perfeito, mas depois de hoje... Diana, eu preciso saber se você quer o mesmo que eu.

Aquele anel naquele caixinha, os olhos de Hector vidrados em mim, eu só tinha uma resposta.

- sim.

- sim?

Perguntou, seus lábios começaram a formar um sorriso.

- sim, sim, sim.

Repeti eufórica.

- ah, Diana...

Hector me deu um beijo demorado. O clima foi quebrado pelo cheiro que começou a se espalhar pela cozinha.

- Hector, tem alguma coisa queimando.

- droga, as almôndegas.

Ele correu até o fogão e desligou o fogo, abriu a tampa da panela e a fumaça subiu. Desci do balcão e fui até ele, ajudei-o a espalhar a fumaça e depois olhamos para dentro da panela.

- bem... Algumas ainda estão boas.

Disse, tentando anima-lo.

- da para cortar a parte queimada.

Respondeu.

- verdade.

Olhamos um para o outro e começamos a rir.

- vamos comer?

Falou, mexendo as almôndegas.

- vamos.

- mas antes.

Ele voltou até o balcão e pegou a caixinha de veludo, pegou minha mão e colocou o anel em meu dedo, depois eu fiz o mesmo.

- agora você é minha noiva, meu amor.

- e você o meu noivo, amor.

Aquela palavra saiu com tanta facilidade que parecia que eu o chamava assim a muito tempo. Enquanto Hector pegava os pratos, eu fiquei olhando para o anel, a minha eu adolescente estava dando pulos de felicidade, um dos meus sonhos finalmente tinha virado realidade. Eu estou noiva.

- aqui esta o seu prato, meu bem.

- obrigada.

Coloquei uma boa quantidade do macarrão e algumas das almôndegas queimadas, me sentei a mesa e comecei a cortar as partes pretas.

- não está como a comida da Ellen, mas da para engolir se forçar um pouco.

Disse, Hector, depois de comer um pouco. Eu ri e coloquei uma garfada do macarrão com um pedaço da carne na boca, o gosto do sal invadiu minha boca, engoli e depois sacudi a cabeça fazendo careta.

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