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Alelian


Sentei no sofá da sala de minha vó, com um prato na mão com um pedaço de bolo chocolate que minha vó tinha feito, eu sou muito viciada em chocolate, mas nada que passe do limite, cruzo as pernas colocando uma encima da outra, ligo a tv colocando desenho, não importa o tempo que passe eu sempre vou querer assistir desenho.

Já tinha um tempo que eu tinha voltado pra casa de minha vó, depois de ter feito a unha, to muito apaixonada nas minhas unhas, um esmalte rosinha fraco, já era por volta de umas 20h30 da noite, e eu bem plena em casa assistindo desenho.

Lary: Amiga, um fim de semana desse e você dentro de casa – olhei pra porta assustada, tava tão concentrada no desenho, que nem tinha vista ela entra – vamos pro baile amiga mana, é tão difícil tu vim pra ca, e quando vem ainda quer fica dentro de casa.

Eu: oh amiga.. eu tava tão conformada que iria passar o resto da noite assim, pra quer ir pra rua, sendo exposta aos perigos noturnos nessa favela. – comi mas um pedaço de bolo.

Lary: Para de palhaçada cara, a gente vai, se você não quiser mas ficar, eu te trago de volta, a gente tava um tempão sem sair juntas.

Eu: eu vou... mas eu vou embora a hora que eu quiser – falei olhando pra ela, que se jogou encima de mim abraçando, quase derrubo o prato que tava na minha mão – o prato sua maluca.

Aline: As bonitas vai pra onde? – falou da porta, assustando a gente.

Eu: Vocês hoje resolveram tira o dia pra mim assustar, só pode. – falei sentando direito no sofá

Lary: vamos pro baile, balança a raba ¬– falou levantando só sofá colocando a mão no joelho e balançando a bunda, ri batendo na bunda dela, olhei pra minha vó que mim olhou com um olhar de duvida e eu sabia porque desse olhar.

Eu: Não vou chegar tarde não ¬– falei antes que ela falasse alguma coisa, não queria fazer essa desfeita com lary, já que a gente tem um tempo sem sair juntas.

Lary: vou pra casa, vou pedi Rufino vim te buscar mas tarde, a gente se encontra la ¬– levantou endireitando o short jeans – tchau vida ¬– beijou meu rosto e saiu.

Aline: Não volte tarde, você sabe que seu pai der na telha de querer falar com você, e você tiver la, ele vem te buscar. – falou e eu sabia que era verdade.

Eu: eu queria tanto morar com você – levante abraçando ela que riu retribuindo.

Aline: Queria muito também meu amor... mas agora vai lava o prato – bateu na minha bunda
fazendo eu rir, peguei o prato indo pra cozinha.

__

Depois de ter voltado da cozinha, fiquei um bom tempo assistindo desenho, até eu resolver ir me arruma, tinha acabado de toma banho, vesti um vestidinho de alça fina que deixa minha marquinha do biquíni bem amostra, rosinha fraco pra combina com a minha unha da mão, já tinha ajeitado meu cabelo em casa, coloquei meu sapato branco que eu tinha deixado aqui.

Peguei meu celular encima da cômoda perto da janela do quarto, olhei vendo que tinha mensagens de Rufino, dizendo que estava lá em baixo mim esperando. Só fiz passar perfume e coloca um gloss na bolsa, desliguei a luz do quarto saindo de casa, ouvi a buzina da moto dele.

Rufino: Até que fim mulher – falou quando eu cheguei perto dele, o viado tava todo maquiado, melhor que eu.

Eu: Agora como eu vou subir nessa moto sem pagar calcinha – olhei pra moto e depois pra ele.– nem tinha lembrado da moto, se não eu tinha colocado um short.

Rufino: Sobe segurando o vestido – falou fazendo eu coloca uma mão no ombro dele e a outra segurando o vestido. Sentei na moto e ele seguiu pra onde tava tendo o baile.

Chegamos no lugar, tomei o maior cuidado pra descer da moto, a rua tava bastante movimentada, esperei ele volta depois de estacionar a moto, fomos andando até a entrada, passamos por um grupinho de meninos que mexeu quando a gente tava passando.

Rufino: Depois quer pagar pra comer o cu do viado aqui – falou alto pra eles quando a gente passou, segurou na minha mão passando pelas pessoas, aqui tava lotado.

Eu: Lary vai encontra a gente na onde – perguntei quando a gente parou do lado de uma barraquinha que vendia bebida.

Rufino: mandei mensagem pra ela, ela disse que tava vindo encontrar a gente – virei pra frente observando as pessoas passando, Rufino ficou atrás de mim. Olhei pro lado vendo Lary vim pra onde eu to, tava segurando um copo, tava muito lindo com o vestido branco.

Lary: Oi gente, vamos pra onde eu to – falou quando chegou perto.

Rufino: você ta na onde?

Lary: To no camarote, lá tá bem melhor – falou e bebeu o líquido do copo.

Rufino: A mulher, lá em cima deve tá cheio de traficante, não quero é pra lá não.

Lary: Bora viado, aqui em baixo tá muita muvuca, lá tá melhor, ainda tem cachaça de graça – baixei meu vestido que tava subindo e endireitei a bolsa branca no ombro.

Eu: vamos viado, pra lá – olhei pra ele – aqui tá muito cheio, lá deve tá melhor.

Rufino: eu não vou subir não gente, vou encontra um pessoal aí, depois eu encontro vocês. – falou olhando ao redor.

Lary: Já que você não quer ir, a gente já vai – pegou na minha mão, mim puxando pelo povo, quando chegamos lá, subimos uma escadinha, quando eu chego lá em cima, tinha uns cara com as armas grandes, eu tem pânico com armas, parece que qualquer hora vai disparar em minha direção.

Eu: Lary... mano você mim trás pra um lugar cheia de cara armado, tu sabe que eu tenho pânico de arma – puxei falando no ouvido dela que riu.

Lary: Para de pânico amiga, não vai acontecer nada não – falou e mim puxou pra anda, foi indo em direção de um grupo de homens – voltei – falou com o cara que tava de costa pra ela, virou beijando ela – vou pegar alguma coisa pra ela beber – fomos em direção a mesa que tava cheio de bebida – vai quer beber oque?

Eu: você tá bebendo oque? – olhei pro copo dela.

Lary: gin, prova pra ver se você gosta – peguei o copo na mão dela provando, é gostosinho docinho – vai querer ? – confirmei com a cabeça olhando pra ela, que pegou o gin colocando com água tônica, e mim entregou o copo.

Eu: Quem é o cara que quando a gente chegou você falou com ele? – bebei um gole do gin que ela colocou pra mim

Lary: a gente tá se pegando, ele é gerente daqui – falou mim olhando.

Eu: E vocês só tão ficam mesmo?

Lary: Claro, sem compromisso amor, não quero virar corna nesse meio, quando eu tenho vontade a gente se pega, só isso mesmo. Você sabe que eu não gosto de mim envolver sério – falou e eu balancei a cabeça pra ela.

Lary já sofre muito no antigo relacionamento dela, o cara quase matou ela, deixou ela internada semanas pelo ciúmes que ele tinha dela. Depois disso ela nunca mas quis se envolver sério com alguém.



❤️

Além do limiteWhere stories live. Discover now