02

193 16 3
                                    

Isaac - shantara  33 anos

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

Isaac - shantara
33 anos




Paro a BMW no final da rua deserta, tiro a chave da ignição, olhando pelo retrovisor vendo os homens da minha contenção em quatro motos. Saio do carro, ativo o alarme caminhado em direção a casa que eu cresce, ajeito a arma na minha cintura vendo AL chefe da minha contenção chegando perto de mim.

Eu: Pode se espalhar pela rua, e manda fica na visão – falei com ele que concordo com a cabeça e saiu ajeitando o fuzil atravessado nas costa. Abro o portão da casa caminhado até a porta, entro na casa não vendo ninguém na sala.

Eu: tem ninguém nessa casa não é? – falei alto sentando no sofá e ajeitando a arma. – cadê você dona Marta?

Marta: Isaac.. – disse saindo do corredor – voltou quando meu filho – levantei, indo abraçar ela – pensei que não fosse volta mas.

Eu: cheguei de madrugada, vim direto pra cá.. Como a senhora tá? Tá se cuidando? – sentei novamente e ela sentou do meu lado colocando o pano de prato no ombro.

Marta: Eu to bem... e você tá tão magrinho – falou passando a mão no meu rosto.

Eu: Que magro dona Márcia, to é gostoso, o pai nunca tá ruim – dei risada e ela deu um tapa no meu braço.

Marta: E você não vai volta mas não né?

Eu: vou nada... vou fica bom tempo por aqui. E cadê o povo dessa casa? Cadê a Isadora? – uma hora dessa e essa menina na rua.

Marta: Disse que ia fazer um trabalho na escola na casa da amiga ontem, e pediu pra dormi lá.

Eu: tu tá dando muito mole pra Isadora, tem que joga firme com ela se não ela te coloca no bolso – ela já gosta de fica soltinha – mesmo de longe to ciente de tudo que acontece aqui, deixar ela achar que tá passando abatido.. Vou pegar ela na melhor hora. Deixa estar – passo a mão na barba puxando uns pelinhos dela.

Marta: O filho deixa ela, ela só tá querendo se diverte – neguei com a cabeça, não gostando desse papo.

Eu: Isadora tá querendo se porta como mulher de 20 anos sendo que só tem 15, tem que estuda, né fica andando com essas menina que não aguenta ver um traficante que quer abri as pernas – nego com a cabeça pensando, Isadora não é louca, eu quebro as pernas dela – tem que da uma tranca nela, se a senhora não dar, eu vou e vai ser da pior forma.

Marta: Eu vou conversa com ela, não precisa disso tudo. Eu deixo ela sai só pra se distrair e não ficar pensando na mãe, eu não quero que ela se exclua – fiquei calado, o assunto da mãe dela é complicado pra caralho. – Você tem falado com seu pai?

Eu: tu sabe que a gente não se bate – encaro ela sério – é papo de nem saber como ele tá na cadeia mesmo.

Marta: Mas ele é teu pai.

Eu: tu sabe que todo vez ele vem de conversinha, não adianta a gente, ele sempre vai querer controla tudo – coço a barba – mas na minha gestão ninguém manda.

Marta: Os dois são cabeça dura, por isso que são pai e filho – odeio pra caralho quando mim comparam a ele, papo de fica cheio de ódio mesmo. Nem falei mas nada só balancei a cabeça ficando calado. – Tá com fome? Tava terminada comida.

Eu: Depois chego aí, vou resolver uma parada ali – levantei beijando a testa dela e saindo da casa, observo a rua com minha contenção espalhada por ela, faço sinal pro Al com a cabeça pra mim seguir. Entro no carro dando partida pra rua da boca.

Bom pra caralho ta de volta na minha favela, nada melhor que chegar num lugar e saber que é seu, aqui foi a minha primeira favela, sempre quis entra pro tráfico, não foi pro falta de dinheiro não, eu sempre gostei do poder, de mandar, de tá no topo, eu sei quem fecha comigo, meio do tráfico tu consegui ver a bajulação e inveja pra caralho e cobiça pelo que é seu. Mas caralho comigo não se cresce não, corto logo o mal pela raiz, tenho pena de ninguém não, todo mundo se envolvendo sabendo o fim disso aqui, quer entrar achando que é só ostentação se arrasa legal, vai apanha muito na cara.

Viver a vida sabendo que sua cabeça tá a prêmio é foda pra caralho, mas não tenho pena não se envolvendo sabendo como termina, os cara vem achando que tu é esses emocionado que aceita qualquer coisa, comigo não, o que eu quero eu tenho não importa como eu vou conseguir, ele não estão lidando com esse moleque novo não, vão se arrasa igual.

Cheguei na rua da boca vendo os cara tudo reunido perto de um carro com som, paro o carro do outro lado da rua, saio travando ele, faço um sinal a mão pro meus homens se espalhar pela rua, atravesso a rua, enterrando o chapéu mas no rosto.

Baiano: caralho meu maridão tá de volta – chegou perto mim abraçando – nem avisou que tava voltando né? – balancei a cabeça rindo fraco, maluco pra caralho essa porra. Cheguei perto fazendo um toque com alguns e com outro no máximo um aceno com a cabeça, pouca intimidade.

Gabigol: O pai chegou portando carrão, tá podendo – chegou ficando do meu lado – aquela beleza foi quando? – continuei calado.

Gabigol: Um dia quero chegar a esse patamar – rio batendo no meu ombro.

Baiano: meu maridão pode tudo caralho – olhei pra cara dele riu, me entregou um copo com whisky bebi ele puro mesmo, olhando a movimentação da rua aumentou por causa do carro de som. – chega aí Érika – gritou ela que tava passando do outro lado da rua – tá gostosa pra caralho em filha da puta – passou o braço pelos ombro da mulher – quando vai dar uma chance pra gente ser feliz?

Gabigol: Cai nessa não Érika, ele tá pior que uma prostituta quando ver os cara com dinheiro – falou gastando com baiano

Baiano: Quem falou com você bola do caralho – falou fazendo os cara tudo da risada – neguei com a cabeça os cara tudo retardado, ajeitei meu
Rolex de ouro, bebendo o resto do whisky, sentindo o olhar dela em mim.

Érika: Tá muito engraçadinho em baiano – se afastou dele, abaixando o vestido vermelho colado, curtinho quase mostrando a poupa da bunda. – tudo bem shantara, o bom filho a casa torna – chegou perto mim dando beijo em cada lado do rosto, ela é toda cavalona, sempre tá rendendo cerimônia. – Quando vai rola aquela conversa? – mexeu na minha corrente fina de ouro que eu sempre to usando.

Eu: Quando você quiser – levante o rosto encarando ela e coloquei o copo vai encima do carro.

Érika: Hum... bom saber – riu passando a mão no peito por dentro da camisa.

Baiano: ihh, que isso rendendo pra outro na minha frente, tua piranha – puxou o cabelo dela fraco, que riu batendo na mão dele.

❤️

Além do limiteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant