CAPÍTULO 02

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A lembrança de um adeus mal dado me assombrava, e a incerteza sobre o plano a ser traçado dominava meus pensamentos

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A lembrança de um adeus mal dado me assombrava, e a incerteza sobre o plano a ser traçado dominava meus pensamentos.

──── Ahhhh. - acordo assustada, meio perdida.

──── Calma, está tudo bem. Você está segura. - um homem segura meus ombros. - Tá tudo bem.

──── Onde estou? E minha irmã, cadê a Lorrayne? - A dor penetra meu cérebro como uma furadeira. - Merda.

──── Você está bem? - pergunta um garoto até bonito, mas seu cheiro comum denuncia sua humanidade, algo que eu não sou muito amigável.

──── Acho que sim, mas quem são vocês? - tentando entender a situação, pergunto sobre eles.

──── Estávamos na floresta quando te encontramos. Você estava com pressa e bateu em mim, nos derrubando da barreira. Você desmaiou, e te trouxemos para cá. - responde o outro rapaz.

──── Sinto muito, eu não queria ter feito isso.

──── Imagino, mas acho que você precisa descansar. - ele parece tenso, ciente da minha condição.

──── Vocês são... - sou interrompida pelo outro rapaz, completando minha pergunta.

──── Lobisomens. Nós somos. Mas você é diferente, não é?

──── É uma longa história. Eu tenho que ir. - tento me levantar, mas a dor na costela me impede, fazendo-me cair.

──── Você não pode. - o homem ao meu lado me impede. - Você se machucou muito, e tem uma ferida na costela. Arranhões de um Alpha não se curam rapidamente.

──── Eu sei. Eu que procurei. Eu preciso encontrar uma pessoa, já que perdi minha irmã.

──── O que está acontecendo? Por que você estava correndo? - pergunta o Isaac, confuso.

──── Eu não posso dar essas informações sem saber quem são vocês.

──── Esses são o Scott e o Isaac, e eu sou o Deaton, dono dessa clínica veterinária.

──── Deaton? O druida?

──── Sim, mas como você sabe? Nunca te vi na vida.

──── Minha irmã mais velha, a Lorrayne, me enviou a você através de sua própria morte. Tínhamos a intenção de mudar a realidade dos lobisomens e outros seres paranormais.

──── Você quer dizer que a Lorrayne morreu? - pergunta Deaton, surpreso e um pouco triste. - Ela era uma grande amiga. Vivenciamos momentos terríveis na grande era, a batalha entre lobos e vampiros.

──── Eu estava lá, mas não a conhecia tão bem. Ela me manteve distante, até porque eu tinha um modo de pensar um pouco arrogante e perverso. Enfim, eu preciso da sua ajuda.

──── Com o que exatamente?

──── Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? - o Isaac se pronuncia, confuso.

──── É pós é, eu também estou voando com isso. Como assim a grande era, a batalha entre lobos e vampiros? Vampiros existem? - o Scott pergunta, ainda mais confuso, olhando para Deaton.

──── Não disse nada sobre os outros seres que vivem através do nemeton? Ótimo, terei que virar professora.

──── Eu sinto muito, rapazes, mas não queria me meter em seus destinos. Claro, uma hora ou outra isso iria acontecer, e sim, vampiros existem. Diz Deaton, se desculpando.

──── Ótimo, teremos mais problemas para resolver. - murmura Isaac. - E o que fazemos agora?

──── Vocês eu não sei, mas eu preciso ir. - tento me levantar, mas a dor em minha costela me impede, fazendo-me cair no chão.

──── Opa. - com braços fortes, o Isaac me segura. - Você está bem? - ele me olha com preocupação, seus olhos me lembrando a Lorrayne.

──── Estou sim. - tentando esquecê-la temporariamente, me solto de seus braços.

──── Eu sinto muito, mas você não pode sair nessas circunstâncias. Eu também não vou deixá-la sair assim. - diz Deaton, sinceramente.

──── Eu não tenho para onde ir, além de tentar acabar com essa matança sem fim.

──── Bem, você pode ficar lá em casa por enquanto. - diz Scott, quebrando seu silêncio. - Claro, se você quiser.

Ele olha um pouco envergonhado para os outros rapazes. Seu cheiro de pura bondade definitivamente irá me atrapalhar, seu modo de pensar pode interferir nos meus objetivos. Mas por hora, ir com ele seria uma boa ideia.

──── Tá bom, eu posso ir com você. - sendo vencida, me sento na maca. - Mas vou logo dizendo, vocês não vão me atrapalhar. Eu vou matar aquele queiram vocês ou não.

──── Concluindo nossa conversa temporariamente, no que exatamente você precisa? - Deaton volta ao assunto.

──── A Lorrayne mencionou que você possui algo que precisamos, no caso, eu tenho que recuperar esse objeto antes que chegue nas mãos do Klaus. Então, meu objetivo por hora é recuperá-lo, se você souber onde está.

──── Eu imagino que sei do que ela estava falando, mas não posso provar que seja isso exatamente.

──── Qualquer coisa me ajudará, então. - me levanto novamente. - Eu preciso dormir, se não for atrapalhar vocês.

──── Claro, vamos. Eu te ajudo. - diz Scott, passando o braço pela minha cintura, seu rosto ficando vermelho. - Vamos.

──── Não seja espertinho, e não desça sua mão, ou eu arrancarei seus olhos fora.

──── O que? - ele me olha envergonhado.

──── Estou brincando. Vamos. - com um sorriso no rosto, me apoio em Scott, que me acompanha até sua casa.

 - com um sorriso no rosto, me apoio em Scott, que me acompanha até sua casa

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𝙏𝙃𝙀 𝘾𝘼𝙇𝙇 ( Parte 1). ᵗᵉᵉⁿ ʷᵒˡᶠ Where stories live. Discover now