CAPÍTULO 11

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Era cedo, e eu estava atrás de Peter Hale

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Era cedo, e eu estava atrás de Peter Hale. Murmúrios me disseram que ele estava em um apartamento um pouco afastado da cidade de Beacon, pois queria paz e não esperava uma visita, principalmente a minha.

Bati na porta do seu quarto, mas nada aconteceu. Sua presença era visível, pois ouvia seu coração acelerar a cada minuto que ele sentia minha presença. Então, toquei a campainha novamente, enquanto ouvia ele se aproximar da porta, mas não a abrir.

── Peter, se eu tivesse tempo suficiente para brincar de esconde-esconde, eu de fato brincaria, mas eu não tenho tempo para isso. Então, abre logo essa porta.

Após meu pronunciamento um pouco agressivo, ele abriu a porta, deparando-se com meu rosto impaciente que o olhava profundamente.

── No que posso ajudá-la? – perguntou ele, bastante nervoso. Sem responder, o olhei com um olhar perverso.

No meio da floresta havia uma cabana, na qual poucos sabiam, pois era uma residência privada que só os Willon conheciam, mas que por algumas circunstâncias o lugar foi dominado por lobisomens. Nesse momento, um grupo de adolescentes estava olhando à distância, observando cada passo, esperando a chegada de Mellanye, que não estava muito longe dali.

── Você ainda não me disse o que devo fazer nesse plano suicida.

── Suicida? – Parei de andar, o olhando firmemente. – Você tem um plano melhor, Peter?

── Não, mas se tivesse, seria melhor do que isso. – Me aproximei dele sem dizer uma única palavra, ele se afastou um pouco tenso. – O que está fazendo? Já vou dizendo que eu pedi minhas habilidades de virar um Alpha, mas ainda sou forte.

── Você era um Alpha.

── Um dos melhores. Fui eu quem mordeu o Scott, e graças a mim ele é o que é agora.

── De que tipo?

── Como é que é?

── Que tipo de Alpha? Pelo que sei, alguns de vocês podem virar um lobisomem primordial, um lobisomem real. Você é um desses?

── Se estiver falando de um grande lobo, com pelos e garras enormes, sim.

── Ótimo. Eu tenho um objetivo grandioso para você, mas só posso dizer, ou melhor, só posso mostrar quando for necessário. Então, vê se fica calado porque você me irrita. – Me virei para continuar a caminhada. – Agora vamos, não estamos tão longe.

Continuamos nossa caminhada. Os outros não estavam muito longe dali. O plano era simples: entrar sem fazer nenhum barulho e retirar a Lydia sem sofrer nenhum dano.

Após chegarmos perto, avistamos nossos amigos, imersos numa observação profunda dos inimigos. A concentração que exalava ali era radiante.

── O que perdi? – Perguntei, me aproximando junto a Peter.

── Sério que vamos precisar desse cara? – Amargurado, Stiles ainda estava insatisfeito com a concordância.

── Já conversamos sobre isso, Stiles. Não estamos à mercê de uma boa decisão. Eu preciso do Peter e não vou ceder isso.

── Porque? Porque ele é tão importante assim no plano? Pelo que sei, ele não tem um ponto fixo no que planejamos. – Falou ele revoltado.

── Não vou discutir com você. Precisamos continuar. – Olhei fixamente para ele, pretendendo o foco. Aqueles olhos revoltados e com medo me deixaram trêmula.

── Bem, já que estamos aqui, vamos prosseguir. – Quebrando o gelo, disse Celina.

── É simples, Scott, Mellanye e Celina vão na frente e apagam os lobos. Claro, não será fácil, pois eles são fortes. – Explicou Cris.

Sabendo de tudo, prosseguimos com a missão. Tudo saiu conforme esperávamos. Apagamos os guardas da frente e, por hora, tudo estava tranquilo, o que me deixou tensa.

── Era só isso? – Perguntei, preocupada. – Para uma pessoa que estava à mercê de ser morta ou qualquer outro plano, está muito desprotegida.

── É, mas iremos agradecer por hora. Vamos até Lydia, ela pode estar lá dentro. – Disse Cris.

Sem questionar mais nada, entramos na cabana que rangia a cada momento, o barulho quase nos fazendo desabar. O lugar era sujo e escuro, a aura da residência era aterrorizante. Era pequeno, com duas salas vazias e empoeiradas. No segundo cômodo, estava Lydia com um saco preto na cabeça, sentada numa cadeira, bem acima de uma armadilha.

── Eu bem que avisei que estava fácil demais. – Murmurei ao ver aquilo.

── E agora, o que fazemos? – Perguntou Scott.

── Já sei. – Dando um passo à frente, Stiles buscou uma solução. – Se tem uma armadilha, tem uma saída. Procurem por alguma alavanca ou algum botão.

Depois da ideia, começamos a procurar por algo estranho no lugar. O problema era que estava muito escuro, o que dificultava.

── Sério? – Nos viramos olhando para Stiles. – Vocês são lobisomens, que tal usar esses seus olhos brilhantes e achar alguma coisa.

── Faz sentido. – Disse Scott.

Depois de algum tempo, não achamos nada, e Lydia ainda estava inconsciente, nos deixando ainda mais desabilitados.

── Não tem nada. – Disse Scott.

── Como assim nada? Tem que haver algo. – Decepcionada, disse Celina.

── Não é possível. Se eles montaram isso, tem que haver um jeito de desmontar sem machucá-la.

Um assobio nos chamou a atenção. Corremos para o lado de fora, avistando alguns homens sem camisa nos olhando. Na mão de um deles, havia um controle com dois botões, vermelho e verde.

── Estão procurando alguma coisa? – O rapaz que possuía o controle o levantou, mostrando a localização do objeto. – Acho que é isso que querem?

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⏰ Last updated: Mar 06 ⏰

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