Joanne conhece Joker por acaso e ele a persegue de propósito.
Enquanto tenta ajudar o povo que sofre com a seca e a fome, Joanne se apaixona por um bobo da corte.
Ela só não esperava cair em mundo de prazer e luxúria, não esperava nada que aquele pa...
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A parte de dentro da caverna não está vazia, eu consigo ver pela claridade que entra do buraco por onde passamos, é sem dúvida, uma mina de escavação.
Eu olho tudo com muita atenção, os trilhos quebrados que apontam para baixo, as prateleiras cheias de material manual, sacos de tecido jogados pelo chão. Parece tão... pobre. Eu esperava tanto.
Sou atraída por um som alto de coisa arrastando e me viro na direção de Jocker.
— O que está fazendo?
— Achei um carrinho — ele empurra o veiculo chulo pelo trilho, um som alto de metal enferrujado agride meus ouvidos — que tal um passeio, princesa?
Caminho na direção onde o trilho leva, mas tudo o que vejo é um buraco escuro.
— Não podemos entrar nisso, se o trilho estiver quebrado e cairmos para a morte?
— Pelo menos teremos companhia no além — ele se aproxima, apesar de suas piadas, o humor que ele tinha comigo parece diferente — o que acha de assombrar essa mina comigo?
— Dispenso, vamos tentar de outra forma.
O que eu não contava, é que com os pés cheios de lama depois daquele tombo do lado de fora, o chão se tornaria escorregadio e eu iria novamente ao chão.
Bem, não ao chão imediatamente, mas para dentro do buraco. Grito tão alto que quando consigo me segurar em um pedaço de trilho, minha voz ainda ecoa ao meu redor.
— Joanne?
— Jocker, por favor.
— Você está bem? — olho para cima, eu cabelo caído no rosto impede que eu veja seus olhos, mas ele está ali e sou grata por isso.
— Eu não sei quanto tempo consigo me segurar.
— Vou tirar você daí. Aguente firme.
— Eu não... — ele some da minha vista e de repente, é pesado demais para segurar, meus dedos escapam um a um e tudo o que eu consigo é gritar seu nome outra vez.
— Não!
Ouço seu desespero e ele se mistura ao meu, mas só por meio segundo até que meus pés tocam o chão, me sinto tão idiota.
— Joanne?
— Estou bem, eu caí por uns dez centímetros.
Ele ri, mais aliviado que eu poderia imaginar.
— Infelizmente não foi dessa vez, preciso de outro plano de vingança.
— Não desista, palhaço. Eu não consigo ver nada aqui embaixo.
