Joanne conhece Joker por acaso e ele a persegue de propósito.
Enquanto tenta ajudar o povo que sofre com a seca e a fome, Joanne se apaixona por um bobo da corte.
Ela só não esperava cair em mundo de prazer e luxúria, não esperava nada que aquele pa...
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Minhas costas doiam, meu rosto ardia, mas isso não importava, não quando o que realmente doía era meu coração e uma dor enorme, se estralando no meu peito, e pior.
Uma raiva, fúria como fogo em brasa queimando em minha pele, como pude ser tão fácil? Como pude deixar aquela princesinha tão bonitinha, com aquele língua afiada e petulância com senso moral tão irritante mexerem tanto comigo? Maldita Joanne, e aqueles olhos castanhos tão sedutores, e seus seios fartos, e seu cheiro...
Maldição! Ela não merece meus elogios, é só uma dama mimada, que pensa só em si e seus caprichos.
- Eu pulei o muro do castelo, despistei os guarda para você ficar só me encarando? - Thomas dizia ajoelhado na minha frente, enquanto eu estava sentando no chão do jardim.
- Você veio por que quis, eu não te chamei.
- Pelo humor você não acordou muito bem, o que aconteceu com você docinho? Porque sei que sua cara de bunda não é pela surra, você já tomou piores e no outro dia estava com um sorriso radiante.
Ele estava certo, eu não estava assim pela surra, motivo de estar assim é por que me senti traído pela pessoa que prometeu cuidar de mim, que me fez a abrir meu coração, mas na mesma noite quebrou ele, quebrou sua promessa.
- Joanne, nós brigamos.
Thomas gargalha alto, se sentando ao meu lado apoiando sua cabeça em meu ombro me fazendo pensar que talvez socar seu rosto não seja uma má ideia.
- Joker o conquistador de mulheres, o vagabundo, comedor de casadas, está choramingando por uma mulher?
- Pelos menos eu tenho alguém para choramingar, único alívio que seu pau teve foi em suas mãos, já que tem medo de bocetas.
Senti leve empurrão em meus ombros.
- Você nunca vai esquecer disso, não é? Eu já disse eu corri daquela rameira, porque ela era louca.
- Todas as outras também? Nunca tocou em mulher, mais em homens não posso dizer o mesmo não é?- podia ver seu rosto ficar vermelho, me fazendo rir.
- Joanne! Estávamos falando da princesa, o que você fez?
- Eu fiz? Eu não fiz nada.- passei as mãos nos meus cabelos, pensando em suas palavras.- ela disse que não me quer mais, que eu sou culpado pelas suas brigas com Henry, e que a tirei sua honra, na mesma noite que me disse que cuidaria de mim.
Meus dedos se apertam na carne de meus braços, os marcando com minhas unhas e os cortes que eu mesmo fiz em minha mão se abrem, Thomas encara o sangue que desce pelos machucados, desvio meus olhos para as flores com medo de suas palavras, ouço som de algo sendo rasgado e suas mãos agarram a minha, ele enrola o tecido em meus cortes parando o sangramento.
