Capítulo 16

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Os olhos de Joanne ainda estavam em mim, ela parecia desesperada, eu só podia olhar, e a aceitar, tinha que pensar direito como reagir a essa situação, poderia bater neles, conseguiria facilmente, sou forte e melhor de tudo, sádico, a dor não me a...

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Os olhos de Joanne ainda estavam em mim, ela parecia desesperada, eu só podia olhar, e a aceitar, tinha que pensar direito como reagir a essa situação, poderia bater neles, conseguiria facilmente, sou forte e melhor de tudo, sádico, a dor não me afetaria, eles não iriam conseguir me parar, mas isso os deixariam furiosos, eles iriam procurar outras pessoas para descontar sua raiva, Dulce e todos que estavam na taverna estavam em perigo, tenho que avisá-los, o cavalo de Joanne desapareceu pela penumbra da noite, me deixando sozinho com os guardas.

- E tão bom rever vocês, estavam com saudades?

- Cale a boca, você deveria morrer.

- Talvez, mas por enquanto vou ficar por muito tempo vivo, a morte para mim, no momento não é uma opção, mas obrigada pela oferta.

- Piadas não vão te salvar.

A primeira chicoteada, foi dada, o som do couro estralando no ar depois da minha pele ecoou, a sensação da queimação a forma que rasgou minha carne, o sangue escorrendo, foi terrivelmente doloroso, mas não, não eu não gritei muito menos chorei, atingiu meu rosto, cortando minha bochecha.

- Espera, espera - cambaleio para trás batendo, na porta da taverna, minhas mãos vão para trás do meu corpo, alcançando alavanca, e puxei, sabendo que agora todos sabem que os guardas estavam por perto, se eles entrassem não encontrariam ninguém.- embora que eu goste de apanhar na cara, eu prefiro que vocês batam, em outros lugares, sabe não quero que a princesa Joanne perca a visão do meu lindo rosto.

- Vamos acabar com você.

Agora todo meu medo e desespero desapareceram, Joanne estava segura, e todos da taverna também, isso era o suficiente, agora que me restava era, apanhar, ser espancando, "você gosta, gosta da dor, faça a dor ser seu prazer'' sua voz estava na minha cabeça, me fazendo lembrar, lembrar que "Joker" não sentia dor, ele gostava.

- Quero ver vocês tentarem - caminhei até eles os afastando da taverna me deixando no meio deles - vamos me batam! Quero saber quem bate melhor.

O chicote me bateu de novo, com tanta força que me derrubou no chão, minhas costas arderem, e minha roupa se rasgou, a carne sendo rachada ao meio, a pele se abrindo, sentindo cada pedaço da minha carne ser aberto, fechei meus olhos e saboreie a dor, a forma que queimava, me concentrei nela, descontando todo meu ódio a raiva queimava no meu peito, não iria revidar, mesmo que pudesse, isso prejudicaria todos, Joanne, Dulce, eu, não iria conseguir me controlar, se me levante-se agora, iria matar eles.

- Só isso? Desse jeito eu não vou sentir nada.

- Seu demônio, segure-o.- senti eles segurando meus braços, rasgando todo tecido que protegia minhas costas, me deixando ajoelhado.- darei umas cicatrizes a mais para você.

- Você e mesmo uma aberração, cheio de cicatrizes e marcas.- ouvir o outro falar.

- As mulheres acham atraente, as cicatrizes, na verdade, ficam molhadas quando vêm, não como soubessem as suas esposas devem ser mais secas que essa terra que pisam, quando olham para o gravetinho que vocês tem entre as pernas.

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