Antonela correu pelos corredores do palácio em busca de seu noivo, parecia estranho eles estarem perto de casar e ela não saber onde ele estava. Ela foi até o jardim e viu o príncipe e seu guarda encarando a lagoa que havia dentro do palácio.
— Está tão frio, Vossa Alteza. O que faz aqui? — Antonela parou ao lado de Eric e segurou sua mão
— Não sei também.
— Sabe que você foi injusto com seu pai, não é?
— Não sei.
— Eric, você sabe que foi injusto. Você não escolheu sua noiva, seu pai também. Qual o problema?
— Não sei.
— Me fala — Eric se virou a jovem — está chateado com algo?
— Eu te escolhi — ele deslizou os dedos pelo rosto da jovem.
— Seu pai me escolheu pra você. Acho que ele teve muito bom gosto — A jovem beijou a mão de Eric que estava encostada em sua face.
— Sim, teve mesmo.
— Qual é o problema? Não confia em mim?
— Passei o dia pensando em Violeta, na morte por envenenamento do noivo dela e tentarem te matar.
— Já tentaram, você sabe.
— Não vamos ter como fugir disso, nossos filhos não vão ter.
— Está tudo bem.
— Eu temo pela sua vida.
— Meu amor, você deve temer pela vida de todos, pela vida de seu povo. Seu pai e sua mãe não temiam pelo povo dele e sim pelos camponeses mortos em batalha. Vamos fazer o nosso melhor como eles, talvez você tenha que fazer escolhas ruins também pela segurança de seu povo. Não está se casado pelo bem da nação.
— Não, me caso pois te amo.
— Segue sendo egoísta.
— Disse que te amo e me chama de egoísta?
A jovem ficou na ponta de seus pés, encostou seus lábios no príncipe e sorriu — Está melhor?
— Talvez.
— Acho que você está aproveitando
— Talvez esteja mesmo.
O jovem príncipe sorriu para sua noiva, seus lábios se tocaram suavemente, ele segurou o rosto dela com sua mão gelada a fazendo tremer de frio — Mãos frias, príncipe.
Eric acabou rindo da situação, a abraçou para que juntos fossem se aquecer
— Vamos entrar, se não teremos que abraçar o Francisco também — Antonela sorriu
— Vamos.
— Você precisa pedir desculpa ao seu pai também.
A jovem puxou Eric pelo braço para voltarem novamente a biblioteca com resmungos e choramingos de seu noivo, por sorte o rei estava na presença de seu secretário e eles estavam conversando.
— Majestade — Antonela se curvou diante Nicolas — mostre respeito — ela deu uma cotovelada em Eric.
— Majestade — O príncipe curvou menos.
Ambos ficaram em silêncio se encarando era como se ninguém tivesse disposto a falar nada, Arthur parecia achar graça da situação
— Príncipe, não tem nada a dizer?
— Não.
— Eric — a moça pisou no pé dele.
— Aí — ele a encarou bravo — Majestade eu lamento pelo meu rompante de ódio.
— O que mais — a moça encarou o príncipe.
— Estava preocupado por outras coisas e me levei pela emoção. Lamento pelo meu comportamento.
Nicolas olhou pra jovem com um sorriso no rosto, ele deu um passo em direção a Antonela e abraçou. A jovem apenas não entendeu muito a intenção do rei — obrigado — ele beijou a testa da moça — Está desculpado príncipe Eric.
— Está feliz? — Eric encarou sua noiva e parecia bravo.
— Você não fez mais que sua obrigação.
— Eu achei engraçado — Arthur riu — Você é uma moça forte, gostei de você.
— Obrigada secretário.
Eric e Antonela saíram juntos da biblioteca, Nicolas estava feliz com a situação. Ela parecia uma boa incrível que ia cuidar bem de Eric.
— Majestade — Arthur o chamou — O que foi?
— Vamos adiantar o casamento de Eric. Não posso deixar essa moça escapar dele.
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DU LIEST GERADE
Filho de Navie
RomantikApós vinte anos do inicio da vida do inicio do Reinado de Nicolas e Amélia, seu sucessor está adapto a se casar. Em busca de pessoas dignas em todo o reino começou a circular a noticia de uma seleção da rainha plebeia. Jovens moças são selecionadas...