Capítulo 8.

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Eric estava sentado em uma pedra observando a dança água, seu corpo estava molhado, ele havia tirado quase suas vestes por completo antes de pular na água, tinha esse hábito, pular na água para esfriar seu sangue.

Francisco estava em pé perto do lago, observando tudo à sua volta, Eric nunca havia sido atacado. O jovem príncipe olhava para o céu, o azul era quase capaz de cegá-lo, ele refletia na água Ele se deitou na pedra e permaneceu olhando para as nuvens brancas, ele havia olhado para mulheres que iriam se casar com ele, uma delas. A explicação para aquele casamento ninguém tinha, ele se lembrou de pedir para Violetta e Lis darem um jeito das moças desistirem.

Eric desejava ser livre, desejava conhecer alguém no campo ou mesmo no mercado. Ele se lembrou da moça que sempre entregava um doce, era o primeiro amor de Eric, ele não se lembrava da aparência dela corretamente , depois de tantos anos de procura a morte era a única explicação já que a moça estava muito doente.

Seus olhos se fecharam e ele sentia a brisa bater em seu corpo, nada o acalmava mais que aquilo, era ruim de pensar em tudo que estava esperando por ele e ele tinha medo. Como deveria estar sozinho?

Francisco e Eric escutam um barulho nas olhas, eles olham em volta mais nada vem, provavelmente algum guarda procurando por Eric.

— Devem ser guardas — Eric disse tentando sem muita preocupação.

— Vou ver o perímetro, Vossa Alteza — Francisco saiu a passos leves.

O jovem príncipe por algum motivo se sentiu vigiado, por olhos diferentes do que estava acostumado, seus olhos azuis percorriam ao longe, ele viu um vestido esvoaçando atrás de uma árvore.

— Francisco — Eric gritou.

Ele olhou novamente para aquele lado e a sombra do vestido que ele viu havia sumido, quem estava ali?

— Vossa alteza tudo bem?

— Acho que sim. Eu tive a impressão de ter visto algo.

Antonella sentiu um puxão brusco em seu braço, fazendo-a parar abruptamente. Seu coração disparou ao perceber a figura imponente de um guarda real, cuja expressão sincera e determinada indicava a urgência da situação. Ao seu lado, estava a rainha Amélia, cujos olhos tom de mel transmitiam uma mistura de preocupação e autoridade. Um jovem sentiu uma onda de nervosismo percorrer seu corpo, questionando o motivo pelo qual estava sendo observado dessa maneira tão enérgica.

A rainha Amélia lançou um olhar penetrante em Antonella, transmitindo a gravidade da situação sem proferir uma única palavra. Era como se a intensidade do olhar da rainha pudesse decifrar todos os segredos que Antonella carregava consigo.

— Majestade — Antonela se curvou assustada quase caindo — Me perdoe.

— O que você faz aqui? Está espionando o príncipe? — O tom de voz da rainha era autoritário e Antonella conseguiu neste momento medir as consequência de seus atos.

— Majestade, eu posso explicar.

— Se Eric te visse, ele ia ficar uma fera.

— Majestade, desculpe. O príncipe me lembra um menino que estudou comigo na escola de plebeus, ele chamava Pedro e — a moça engasgou nas próprias palavras que despejava tudo de uma vez — eles têm os mesmo olhos.

— Qual seu nome? — Amélia perguntou seu olhar rígido se tornou uma nítida preocupação.

— Antonella, província sete.

— Antonella, volte para a casa de hóspedes, depois irei conversar com você. — Amélia gesticulou para o guarda.

A jovem voltou com João Lucas que acompanhava a rainha Amélia, Antonella pensou em seu pai e sua mãe, sua curiosidade poderia ter colocado ela em sério perigo e acabaria sendo expulsa da seleção. Ela voltou, as moças estavam em fila. Uma jovem fala em tom alto 

Filho de NavieWhere stories live. Discover now