manhã

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Boa leituras, cehirosos

            

Era tudo majestoso e impressionante aos olhos de Naruto, desde o grande jardim com flores vermelhas como sangue até as grandes fontes de água na entrada do imponente castelo.

- Eu pensei que seria mais... - Naruto calou-se, lançando um olhar amedrontado para o demônio.

- Escuro? Sem vida? - A sobrancelha do mais alto ergueu-se em uma expressão sarcástica. - Somos demônios, não animais.

- Sinto muito, não queria ofender - a fada se sentiu chateada por seus julgamentos.

- Seus pensamentos não me chateiam. No geral, aqui não é um inferno na terra, mesmo que não tenha muitos pássaros no céu, e tudo seja muito frio à noite, parece só mais um reino - O moreno dizia enquanto conduzia-os pelas escadas da grande entrada para o imponente castelo. - Se você não descer para o subsolo, tudo ficará bem.

- Estou proibido de ir no subsolo? Por que? O que tem lá?

- Você não está proibido, como eu disse, não é um prisioneiro, pode ir e vir quando quiser, só se certifique de não morrer - a essa altura, as escadas já haviam acabado, e agora eles estavam parados em frente a portões enormes vermelhos.

Naruto estava ponderando dizer algo sobre "poder ir e vir quando quiser", mas foi interrompido com os portões abrindo sozinhos, ou pelo menos ele pensou que tivessem se aberto sozinhos.

- Meu lorde - um homem baixo, com pequenos chifres e roupas engraçadas, saiu de trás das portas e se curvou fazendo uma reverência exagerada na visão de Naruto. - Seu irmão o espera na mesa do café da manhã.

- Diga a Itachi que estou ocupado, e no caminho mande a camareira organizar o quarto da ala A e que leve café da manhã para lá também - O demônio deu ordens e saiu caminhando sem prestar muita atenção no homem que acabara de aparecer.

- Olá - Naruto acenou meio envergonhado pela surpresa estampada no rosto do serviçal e seguiu Sasuke rapidamente.

- Você irá para seu quarto e descansará durante a manhã, mas saiba que você é livre para andar pelo castelo depois disso - os grandes chifres retorcidos começaram a sumir, as asas se recolheram até desaparecer, e Naruto o olhou pasmo.

- Suas asas sumiram e... Como você fez isso? - Então, o demônio parou e virou-se para Naruto, franzindo as negras sobrancelhas. Os olhos tão escuros quanto um buraco negro, a pele leitosa e os cabelos pretos levemente bagunçados desnortearam a fada.

- Mantemos nossas feições demoníacas em lugares que drenam nossas energias; dentro das suas barreiras, é quase impossível sobrevivermos, foi feita exatamente para afastar demônios - explicou ele levemente.

- E você ficou quase a noite inteira lá? - o loiro perguntou espantado.

- Não pense muito nisso - O moreno, agora sem nenhum traço de criatura da noite, respondeu virando-se e continuando a andar, subindo escadas largas que davam acesso aos andares acima deles. - Tome cuidado onde você andar, e se tiver receio de se perder, chame alguém para lhe levar onde você deseja ir.

O demônio não esperava nenhum tipo de confirmação, apenas continuou andando pelas escadas com a fada ao seu encalço. As subidas deram enjôo no menor, e seus pés doeram um pouco. "Será que devo fazer todo esse trajeto toda vez que quiser sair?" A fada se perguntava.

Demônio Interno Where stories live. Discover now