02/01/2023. O dia que nasceu o amor da minha vida.
00:32. O horário que eu ouvi seu choro, Matteo. É um sentimento totalmente indecifrável, gerar um ser dentro de você... ver ele nascer, e ter o grande de privilégio de poder vê-lo crescer. Você é luz. Ouvir o seu choro foi como ouvir a minha música preferida. É como estar com a pessoa que mais me traz paz, opa... vulgo você!
Todos os meus amigos estão aqui. E eu me sinto completamente realizada. O Joaquín está com o Matteo. Fico observando eles juntos. Os dois irão me dar um trabalho danado.
— Posso pegar ele? — pergunto a ele, que me olha e assente bem rápido dando um sorriso. O sorriso que me faz ter borboletas.
Pego ele com o máximo de cuidado. Sorrio pra ele. Você é tão fofo, cara. Fico com os olhos marejados. Você é um raio de sol na minha vida!
— Ele tem o seu nariz. — digo pro Joaquín.
— Ele tem tudo meu. — diz se gabando.
— Nada haver.
Ele solta uma risada.
— Dia 14 é seu aniversário. Vai fazer algo?
— Talvez não. — digo olhando pra obra de arte que eu tenho nos braços.
— Ah, qual é?
— Vou pensar.
— Ótimo. Aproveita e pensa com carinho. — ele fala rindo.
Uma enfermeira entra na sala onde estamos, e seu olhar é totalmente voltado para o Joaquín.
Levantei uma sobrancelha com um pingo de suspeito.
—Bem, dona Valerie. Você ficará com alta dia seis, pois nós vamos verificar como está o Matteo. Calma, ele tá com muita saúde. Mas todos nós fazemos esse teste de saúde. — diz pra mim. Mas olhando mais pro Piquerez. Por favor, né, meu amor?!
— Tudo bem. Obrigada.
A enfermeira vai até a porta, chama pelo Joaquín e ele vai até ela. Ela retira do bolso um papel. E coloca na mão do Piquerez. Ele pega o papel e fecha sua mão.
Logo sai.
— Enfermeira atacante. — digo.
— Não preciso desse número. — joga o papel no lixo.
Ia comentar sobre, mas seu celular toca.
Parece que é a Luísa. Ele diz que está com a mãe do filho dele, pois ele nasceu. E não avisou porque não teve tempo. E blá blá blá, é o que a Luísa fala.
Ele desliga na cara dela. Caramba. Climão.
— Que insuportável.
— Eu sei. — digo e ele ri.
Levanto da cama com o Matteo.
— Vou sair para os seus pais entrarem. O resto dos seus amigos foram embora. Ficou só o Yuri.
Balanço com a cabeça positivamente. Ele me dá um beijo na testa. E sai.
Logo meus pais entram já chorando. Eles olham pra mim. E depois pro Matteo.
— Caramba, filha. Puxou pra vocês, u melhor, pra mim. Ele é lindo, meu amor. — meu pai diz como sempre, convencido.
— Não liga pro seu pai. Ele puxou pra vocês dois mesmo. Incrível, perfeito, trouxe mais alegria e paz para nós. — minha mãe comenta sorrindo.
— Eu amo vocês! Muito mesmo. Obrigada por me apoiarem desde o começo.
Meu pai olha pra trás.
— Entra, Estella. — meu pai diz e nós rimos.
— Caralho, que lindo. Eu sou a tia mais vai te mimar. Que vai te levar para os esquemas. Para as festas... — diz e eu arregalo os olhos.
— Calma aí, né. Ele não vai fazer as coisas escondidas de mim. Cala sua boca. — digo defendendo ele.
— Aff, que garota chata. Alguém avisa a ela, papais?
Nossos pais se olham, e depois começam a rir.
Ué? Vai entender.
Depois deles pegarem o Matteo no colo, mimarem, chamarem de todos os apelidos possíveis, eles saem do quarto e logo o Yuri entra.
Sento na cama e ele se aproxima de mim, me dando um beijo na testa.
— Ele tem a sua cara e o nariz do palmeirense lá. — diz e eu solto uma risada baixa.
— Eu disse isso a ele.
— Eu te amo, Valerie. Tô muito feliz por você. Ser pais é mágicos, eu sei que eu fui pai muito novo. Mas isso me fez ficar muito maduro. E ele puxou mesmo pra você, gatinha. Ele é lindo. — diz e eu dou um sorriso.
— Eu também te amo, Yuri. Obrigada de verdade. Eu sei que isso vai me fazer ficar mais forte e mais madura. Quer segurá-lo? — pergunto e ele assente.
— É o titio aqui, viu? Sua mãe é chata e incrível. — fala e eu fico sem entender.
— Fã ou hater?
— Os dois. Só que você é só minha hater.
— Ah, saquei faz tempo.
Joaquín entra na sala e sorri.
— Eai, cara. — cumprimenta o Yuri.
— Eai. — Yuri sorri. — Parabéns ao s papais! Mas agora vou ter que ir. Te amo, princesa. Tchau, irmão.
— Tchau, princeso. Love you.
— Valeu. — diz Piquerez.
Yuri sai.
— Princeso... — fala me imitando.
— Uai, mas cê tá braaavoo? — pergunto rindo.
— Não. Tô com ciúmes.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Ficou um silêncio ali, mas ele não era desconfortável. Nós só ficamos aproveitando o momento e desfrutando da nossas próprias presenças. E olhando para aquele ser. Aquele ser chamado Matteo.
Que me salvou de uma forma inexplicável.
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αutσgrαfσ. ★ - Joaquín Piquerez.
RandomValerie, uma modelo corintiana, ao sair do trabalho, recebe uma mensagem de sua mãe, a mesma, pede a Valerie para que vá buscar sua irmã, Estella, na escola. Chegando lá, avista uma aglomeração perto de um carro, logo, se deparando com um certo urug...