CAPÍTULO 54

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Me perdoem por qualquer erro de português, esse capítulo foi revisado brevemente

Elizabeth


Na segunda feira, eu voltei normalmente para a minha rotina, minha mãe ainda estava no meu apartamento.

Nos conversamos bastante e contei a ela pouco sobre a história com Jack, mas ela já sabia de tudo, ela era boa em juntar os pedaços.

Tinha muito trabalho para fazer, que foi interrompido por uma batida na porta do meu escritório.

— Entre. — Gritei alto o suficiente para quem quer que fosse entrar.

— Oi, chefinha. — Era Thomas, o meu novo estagiário.

— Sim, precisa de alguma coisa? — Perguntei organizado os papeis em minha mesa.

— Na verdade, tem uma senhora querendo falar com você na recepção.

Arquei as sobrancelhas.

— Uma senhora? Quem?

— Ela não disse, só disse que precisava falar com você urgentemente.

Que estranho, não esperava ninguém, talvez seja uma cliente. Mas se fosse uma cliente ela diria seu nome. Me levantei vestindo o meu jaleco, saí da minha sala seguindo Thomas pelo corredor até a recepção, quando cheguei lá o meu coração quase saiu pela boca.

— Olá. — Ela me cumprimentou assim que me aproximei.

— Olá, senhora Miller.

O que a mãe de Jack fazia aqui? Meu Deus, seja o que for tomara que não acabe com ela me insultando pelo que fiz com o filho dela.

Ela sorriu pra mim, o sorriso que me lembra ao de Jack.

Como ela ainda podia sorrir pra mim tão docemente depois de tudo que fiz ao seu filho?

— Quer entrar para conversamos no meu escritório? — Perguntei.

Ela levantou a mão.

— Não precisa, estou apenas de passagem. — Eu achava encantador o seu sotaque, por mais que já fizesse muitos anos que deixou o seu país, ela ainda carregava com si uma parte de sua história nas palavras.

Ela mesma que me confessou isso e disse que nunca se esforçou para perde-lo.

— Aceita um café então? Ou uma água?

Cristo, eu estava tão nervosa e ela percebeu isso, porque me deu um sorriso acolhedor.

— Estou apenas de passagem, hija. — Me coração apertou, era como ela me chamava desde a primeira vez que nos vimos. — Tenho que buscar Duke no treino.

— Entendo, então eu poderia ajudá-la com algo?

— Na verdade, você pode sim.

Ela se aproximou de mim e me entregou a pequena caixa de coro que estava em sua mãos.

— Meus filhos já cresceram e como Duke já está quase perto de ir para a faculdade, eu resolvi vender a minha casa. — A melancolia em suas palavras entregavam o fato de que ela não queria fazer isso. — Eu estava limpando o meu sótão e encontrei isso, são para você.

— Pra mim? — Perguntei surpresa. 

Será que era algo que esqueci lá? Mas por que me da essa caixa que nunca havia visto antes?

— Considere como um presente que nunca foi entregue para o seu verdadeiro dono. 

— Obrigada. — Agradeci não só por aquilo, mas também por suas palavras doce e pelo fato dela não me odiar depois de tudo

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