CAPÍTULO 17

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Jack

Porra.

Entrei no primeiro cômodo que encontrei, por sorte era um banheiro. Tranquei a maldita porta que mais parecia um barril de tão oca.

Respirei fundo indo até a pia jogar água no rosto, precisava controlar aquele volume em minha calça antes de descer. Péssimo momento para ficar de pau duro, caralho. Só de lembrar como ela ficou tão entregue a minha pequena provocação...

Não, não posso pensar nisso ou nunca mais iria sair desse banheiro. Mas a minha mente é traiçoeira e insiste em me lembrar. Tinha planejado ir com calma, devagar com Elizabeth, não queria assustá-la nem nada, quero reganhar sua confiança antes de partir para o ataque, em vez disso agir como um maldito adolescente que pensa com o pau ao invés do cérebro e a ataquei com a desculpa mais esfarrapada possível.

Enxuguei meu rosto com uma pequena toalha que achei no armário embaixo da pia, não quero me lembrar de como suas bochechas ficaram vermelhas, de como sua pela é tão macia e deliciosa quanto me lembrava ou de como minhas mãos se encaixavam perfeitamente nas curvas do seu corpo, que parecia ter sido escupido pelos deuses apenas para tirar a minha sanidade.

Um banho frio cairia bem agora, olhei em volta, tinha apenas uma banheira de um modelo antigo vitoriano e um chuveirinho, não daria para tomar um banho rápido e a minha solução foi pensar em outra maldita coisa para diminuir o volume do meu amigo

Depois de uns 15 minutos preso naquele transe, sai disposto a ir para o andar de baixo e admirando a decoração no caminho com intenção de me distrair, a arquitetura antiga de vigas de madeiras espalhadas pelo teto que não era mais utilizada junto o papel de parede da cor de um rosa pastel, dava um ar acolhedor e calmo aquela casa, os móveis da grande sala de estavam cobertos por plásticos, a mesma coisa da lareira de pedra.

Sigo as vozes e risos que presumo estar vindo da cozinha. Definitivamente aquela cozinha foi feita para abrigar uma família grande como a dos Braga. Adam e Alie estavam sentados na mesa posta com bastante comida enquanto comiam cereal com leite, já Katherine e Enzo estavam encostados no batente da enorme janela de vidro discutindo calmamente sobre alguma coisa, e o irmão mais velho da minha esposa estava perto do fogão fazendo algo.

A menininha de cabelos vermelhos foi a primeira a notar a minha presença:

- Tio Jack, senta aqui do meu lado. - Puxou a cadeira vazia ao seu lado. - Vem. - Chamou

Ela me lembrava um pouco a minha bunny quando sorri.

- É claro, princesa. - Me apossei do assentou ao seu lado. - Qual o menu do café da manhã de hoje?

Estava faminto por comida, de tanto dormi no avião quase não comi nada.

De repente um enorme prato como ovos mexidos foi posto na minha frente.

- Temos torradas, leite, cereal, ovos, bacon e salsichas. - River informou jogando um pano sobre o ombro. - Creio que ainda seja pouco para meus pequenos dragões.

Alie fez uma cara de desgosto para o pai que respondeu com um beijo no ar.

Sorri.

Um dia eu estaria assim, cozinhado para os meus pequenos dragões que teria com Elizabeth, uns cinco seria o suficiente.

- Onde está Liz? - River perguntou arrumando o cabelo que caia sobre a testa.

- Estou aqui.

Todos em meu campo de visão olharam para a minha esposa, que puta merda. Estava tão tentadora, que tive que levar as mãos nos bolsos da calça, um short jeans que moldava aquelas coxas grossas e uma regata branca que sustentava aqueles seios fartos. Fechei as mãos em punhos, que o tempo seja bom comigo, porquê quando eu conseguisse o queria...Cristo!

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