Dia do julgamento
Park Jimin
Finalmente o dia do julgamento que irá decidir se irei ficar na França chegou, e confesso que estou um pouco nervoso, mal comi hoje de manhã o nervosismo e a ansiedade estão me consumindo pouco a pouco.
— Calma Jimin tudo ficará bem — Tae falou segurando a minha mão.
— Assim eu espero — já estávamos dentro da sala de conferência esperando o julgamento começar, Jungkook voltou me trazendo um copo d'água para mim e se sentou ao me lado.
— Fique calmo, você irá ficar com a gente — ele falou pegando a minha mao e deu um beijo.
De repente eu o vi, e meu corpo inteiro se estremeceu, Kawng estava ali e ele me olhava fixamente, eu podia sentir o medo me consumindo, com toda a certeza do mundo eu nao estava pronto para ver ele.
Mas junto com o medo que crescia em mim, eu sentia a presença lupina e o cheiro mentolado de Jungkook crescer, olhei para ele e seus olhos estavam em um vermelho escarlate maravilhoso na direçao daquele alfa.
Kwang se sentou do outro lado da sala junto o que parecia ser seu advogado e alguns seguranças que eu conhecia muito bem.
— Ele não vai chegar perto de você. — assenti em concordância.
Alguns minutos se passaram e logo os chefes das máfias chegaram.
— Bom dia, me chamo Choi Jaehyun sou o chefe da máfia coreana — um alfa se apresentou, ele parecia ter pelo menos a mesma idade que o senhor Dominique.
— Bom dia a todos eu sou Dominique Dauphin chefe da máfia Dauphin, hoje vamos julgar o caso em que um membro da máfia coreana Lee Kwang, diz que o chefe da máfia francesa Jeon Jungkook, invadiu sua casa e levou seu ômega. Por favor senhor Lee se aproxime da mesa das testemunhas.
— Voce jura dizer a verdade?
— Eu juro.
— Conte-nos o que aconteceu no dia
— Bom no dia em questão eu estava no Japão resolvendo alguns assuntos particulares, e quando eu cheguei encontrei vários de meus seguranças mortos e o meu marido, o meu amado marido tinha sido levado do nosso lar, algumas horas depois eu descobri que o sequestrador em questão era o chefe da máfia francesa Jeon Jungkook.
Amado é sério isso!
— Amado? Bom de acordo com a alegação que os fracasses fizeram, eles diziam que você maltratava seu marido — falou o senhor Choi
— Isso é mentira, eu nunca relei um dedo se quer no meu marido.
isso era totalmente mentira!
— Então o que seria isso? — senhor Dominique apontou para o telão onde apareciam algumas fotos das minhas cicatrizes — Essas são algumas das marcas que existem no corpo do senhor Park.
— I-isso é ridículo! eu nunca encostei nele certamente essas marcas foram feitas pelos franceses.
— Não irei admitir que você insulte nenhum membro de ambas as máfias — esbravejou Choi.
Mais alguma perguntas foram feitas tanto pelos chefes quanto pelo seu advogado, e todas que eram relacionadas a mim ele dizia que me amava incondicionalmente, e logo chegou a minha vez.
— Voce jura dizer a verdade?
— Sim eu juro.
— Conte-nos como conheceu o senhor Lee.
— Eu tinha dessesete anos quando o meu pai me vendeu a ele, para poder pagar uma divida e desde entao minha vida se tornou um inferno.
— O que quer dizer com "inferno"?
— Ele me maltratava sempre que podia, me espancava, me deixava sem comer, e... e - logo o choro veio
— No seu tempo senhor Park — Choi falou e trouxeram um copo d'água para mim, eu respirei fundo e continuei.
— Ele me estuprava — eu estava de cabeça baixa, mais conseguia ouvir o burburinho das pessoas — quando eu tinha dezenove anos descobri que estava grávido dele, mais eu perdi e foi tudo culpa dele, ele batizou meu suco e eu sofri um aborto. Esse desgraçado acabou com a minha vida, eu só quero justiça e poder ficar aqui com as pessoas que me acolheu e cuidaram de mim.
— Isso é mentira! — Kwang se levantou e esbravejou — Eu nunca soube que você estava grávido e se soubesse teria cuidado de vocês dois.
— Mentiroso! Você sempre me maltratou, quando Jungkook apareceu por um momento eu desejei que ele me matasse para esse sofrimento acabar, mais ele me devolveu a vida e pela primeira vez em muitos anos eu senti vontade de viver.
— Silêncio! — Dominique falou — Teremos um breve recesso para decidimos o que será feito.
......
Vários minutos se passaram, e passaram tão devagar que eu jurava que uma tartaruga estava controlando o tempo. Mas depois de muito esperar finalmente eles entraram na sala para informar a decisão que tomaram, e logo Dominique começou a falar.
— Depois de conversarmos decidimos que o senhor Park Jimin não está mais em matrimônio com Lee Kwang.
Alívio era o que eu sentia, e pela primeira vez minhas lágrimas não demonstravam desespero e sim um grande alívio por finalmente estar livre.
— Isso não é possível! Eu não estou de acordo com a decisão da separação.
— O senhor não precisa estar de acordo em nada — Choi falava, seu olhar para Kwang com olhar frio como se quisesse mata-lo — O senhor ira voltar para a Coreia e lá você ira passar por um julgamento para decidir o que iremos fazer com você, acompanhe ele por favor — logo dois seguranças o levaram da sala — Mas temos um problema, o senhor Park está aqui de forma ilegal por não ter nenhum parentesco com alguém que seja do pais infelizmente terá que ser deportado.
— Não tem como eu ficar aqui?
— Tem você que se casar com alguém ou conseguir a permissão para poder ficar no país,
— Se escolher a segunda opção, terá que voltar para seu país e esperar até que permitam sua estadia aqui.
— Ele não irá voltar para lá, vocês não podem tirar meu ômega de mim ele ficará aqui comigo — Jungkook falou e se levantando — Eu irei me casar com ele.
Me surpreendi quando ele falou sobre se casar comigo, ele olhava para mim como de esperasse minha resposta.
— Você está de acordo com esse pedido senhor Park? — Choi fez a pergunta.
— Sim, eu irei me casar com Jeon Jungkook.
![](https://img.wattpad.com/cover/295314615-288-k758881.jpg)
YOU ARE READING
OUR LOVE •JIKOOK ABO•
Fanfiction☆EM ANDAMENTO☆ Há cinco anos atrás Jimin foi obrigado a se casar com Kwang, um Alfa que não tinha uma fama muito boa com seus antigos Omegas. Jungkook um Alfa, chefe de uma grande mafia da França, com um passado triste que o deixou uma pessoa fria. ...